Título Original: The Invention of Hugo Cabret
Ano: 2007
Editora: SM
Autor: Brian Selznick
Nota: 5/5
Ilustrador: Brian Selznick
Hugo Cabret é um menino órfão que vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930. Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo cuida dos gigantescos relógios do lugar - escuta seus compassos, observa os enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento das máquinas. A sobrevivência de Hugo depende do anonimato - ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto. Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e um homem mecânico estão no centro desta intrincada e imprevisível história, que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos e do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura.

 A trama de Hugo Cabret se passa na antiga Paris da década de 20. Conta a história de um menino (Hugo Cabret) que perdeu o seu pai em um tragico acidente, desde então Hugo foi passando por vários momentos difices em sua vida. Depois que o tio de Hugo tentou cuidar dele e acabou morto ele vem vivendo sozinho, por conta própria e sua vida não tem sido nada facil. Hugo trabalha na estação central do metro de Paris, cuidando do grande relógio.

O livro começa a nos prender quando Hugo tenta furtar um pequeno rato de brinquedo e o senhor dono do estabelecimento o pegou no flagra. Temos como figuras importantes na história os seguintes personagens: O dono da loja de brinquedos (Papa Georges), a menina Isabelle (amiga de Hugo), o inspetor da estação e o pai de Hugo

Ao aprofundarmos na trama iremos descobrir que Papa Georges foi um grande cineasta e guarda consigo diversos segredos que Hugo e Isabelle irão desvendar ao longo do livro.

Apesar do livro ser grosso, tem em sua maioria paginas com gravuras que nos deixa mais à par do que esta acontecendo e facilita a nossa leitura e imaginação. 
 Marie-Georges-Jean-Méliès foi um ilusionista francês de sucesso e um dos precursores do cinema, que usava inventivos efeitos fotográficos para criar mundos fantásticos. O garoto que interpreta Hugo no filme ficou muito parecido com o que vemos nas ilustrações do livro. Aliás, não só Hugo. Georges e Isabelle também.
O livro tambem nos passa uma imagem bem legal do cinema, nos ensina um pouco de como eram produzidos varios filmes antigos. O filme que mais se destaca no livro é Viagem à Lua do ano 1902 feito por Georges Méliès.

Marie-Georges-Jean-Méliès foi um ilusionista francês de sucesso e um dos precursores do cinema, que usava inventivos efeitos fotográficos para criar mundos fantásticos.
 

Achei muito interessante juntar um gênio da vida real e introduzi-lo na história fictícia, foi muito legal ficar sabendo de como era realmente feito os filmes e os efeitos visuais antigamente, para quem não conhece e gosta de cinema é muito bom ficar sabendo disso e para quem já conhece vai amar as cenas.

Foi muito divertido e fascinante essa leitura e poder ver o filme que ficou idêntico ao livro, o primeiro filme que vejo que não desvalorizou a historia e não cortou praticamente parte nenhuma. Eu recomendo é claro, primeiro ler o livro e depois ver o filme, mas para quem estiver com preguiça pode ver o filme que vai sentir as mesmas sensações do livro.

É isso, gente. Espero que gostem da resenha, uma das primeiras escritas por mim aqui no blog. Espero aparecer mais! 
Beijos e até a próxima. 



Eu havia esquecido de fazer um post sobre todas as coisas que comprei e recebi esses dias.

É uma emoção quando você pega aquela caixa do correio, e dentro tem a alegria em forma de livros.

Alguns deles já tem resenha aqui, os que ainda não tem, fiquem espertos que será postado aqui futuramente.

 Aqui estão os livros.
  • A vida secreta das abelhas - Sue Monk Kidd
  •  As vantagens de ser invisível - Stephen Chbosky
  •  Garota, Interrompida - Susanna Kayse
  • Deixe a neve cair - John Green, Maureen Johnson, Lauren Myracle
  •  As virgens suicidas - Jeffrey Eugenides
  • Clube da Luta - Chuck Palahniuk
  • A extraordinária garota chamada Estrela - Jerry Spinelli
  • Série "O guia do mochileiro das galáxias" - Douglas Adams

 NÃO SABIA QUE TINHA ADAPTAÇÃO PARA FILME (irei assistir depois que ler e "comparar")

O mundo de Lily, uma menina de 14 anos, é marcado pela dor e culpa pela morte de sua mãe. Diante de um momento crítico, em que a única pessoa que lhe resta está em perigo, Lily vai iniciar sua aventura, um experiência que a abrirá finalmente para o amor. Um romance sobre o autoconhecimento, no qual a solidariedade humana é a abelha rainha que consagra todos os corações à sua volta.




 Cartas mais íntimas que um diário, estranhamente únicas, hilárias e devastadoras - são apenas através delas que Charlie compartilha todo o seu mundinho com o leitor. Enveredando pelo universo dos primeiros encontros, dramas familiares, novos amigos, sexo, drogas e daquela música perfeita que nos faz sentir infinito, o roteirista Stephen Chbosky lança luz sobre o amadurecimento no ambiente da escola, um local por vezes opressor e sinônimo de ameaça. Uma leitura que deixa visível os problemas e crises próprios da juventude.




Já tem resenha aqui!!

 Clique aqui para saber melhor






Na noite de Natal, uma tempestade de neve transforma uma pequena cidade num inusitado refúgio para encontros românticos. Em Deixe a Neve Cair, bem sucedida parceria entre três autores de grande sucesso entre os jovens, John Green, Lauren Myracle e Maureen Johnson escrevem três hilários e encantadores contos de amor, com direito a surpreendentes armadilhas do destino e beijos de tirar o fôlego. E provam que o amor verdadeiro pode acontecer quando e onde menos se espera.



A resenha aqui









O Clube da Luta é idealizado por Tyler Durden, que acha que encontrou uma maneira de viver fora dos limites da sociedade e das regras sem sentido. Mas o que está por vir de sua mente pode piorar muito daqui para frente.
O livro foi filmado em 1999, pelo vencedor do Oscar de melhor diretor, David Fincher (Os Homens Que Não Amavam as Mulheres, A Rede Social), que conseguiu adaptar toda atmosfera do livro, o mundo caótico do personagem e o humor negro de Palahniuk em uma trama recebida com inúmeros elogios pela crítica e pelo público que conta com os atores Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter
.


A garota chamada Estrela. Ela é tão mágica quanto o céu do deserto. É tão estranha quanto seu rato de estimação. É tão misteriosa quanto seu próprio nome. Com um simples sorriso, ela cativa totalmente o coração de Leo Borlock. Com sua alegria, ela incendeia uma revolução por liberdade e autenticidade no espírito de sua escola. No começo, os colegas encantam-se com ela por tudo o que a faz ser diferente. Mas isso começa a mudar, e Leo, apaixonado e apreensivo, percebe que a única coisa que pode salvá-la das críticas é a mesma que pode destruí-la - ser alguém comum. Nesta celebração do inconformismo, o premiado Jerry Spinelli tece um conto tenso e comovente sobre os percalços da necessidade de ser popular e da emoção e inspiração do primeiro amor.



No final da década de 1970, quando os primeiros capítulos de O Guia do Mochileiro das Galáxias foram enviados para a rádio BBC em Londres, ninguém imaginava que seria um sucesso estrondoso em pouco tempo. A combinação bem sucedida de ficção e comédia harmonizou perfeitamente. Na sequencia, Douglas Adams escreveu a lendária série de cinco livros que vendeu mais de quinze milhões de cópias pelo mundo. Mestre da sátira, Adams cria personagens inesquecíveis e situações mirabolantes para debochar da burocracia, dos políticos, da alta cultura e de diversas instituições atuais. Seus livros, que tratam em última instância da busca do sentido da vida, não só divertem como também fazem pensar.



É isso aí, estou super feliz, a minha próxima resenha de livros ainda não vai ser nenhum desses aí, vai ser sobre (... surpresa!).

Beijos! 


 1- O melhor livro
Aristóreles e Dante Descobrem o Segredo do Universo
Gente, dentre tantos escolhi esse por que me deixou tão emocionada... quem viu o post que fiz de melhores livro do ano sabe que coloquei outro como primeiro, mas esse é o que me vem à cabeça agora.

2-O pior livro
Não consigo pensar num pior, por que sabe... quando eu termino um livro nunca consigo achar ele ruim, por que se eu terminei é por que eu gostei pelo menos de algo dele... mas bem, escolhi esse por que eu só consegui terminar ele por que li muito rápido. Acho que se não fosse isso eu teria abandonado ele! Resenha aqui

3-O livro com a capa mais bonita
O Guia do Mochileiro das Galáxias. Gente, Galáxias.

4-O livro com a capa mais feia
Querido John... não que seja tão feia, eu só não gosto de pessoas em capa e também não consegui pensar em mais nenhuma alksasalkslkas

5-O livro mais decepcionante
O Amor não é Para Mim, de novo. Nossa. Só terminei ele por que tive muuuuita força de vontade. Hahahaha

6-O livro mais surpreendente
Garota interrompida. Me surpreendeu bastante a simplicidade desse livro. Eu pensei que não ia gostar 100%, mas amei. Resenha aqui.

7-O livro mais grosso
Tem Alguém Aí?, da Marian Keyes. Os livros dessa mulher não podem ter menos de 400 páginas JKHSJKAHS E esse tem umas 700, se me lembro bem. Resenha aqui

8-O livro mais fino
Como treinar o seu viking. 88 páginas. Sim, isso mesmo. Oitenta e oito

9-O livro que você demorou mais tempo pra ler 
Ai... O Projeto Rosie eu demorei bastante mas foi por que eu não tinha tempo pra ler :( Resenha aqui.

10-O livro que você devorou sem vergonha
Ahhhh, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom. Um dia sem vergonha dentro dos delírios da Becky! E até hoje sou grudada nessa personagem. Devorei sem vergonha e sem medo de ser feliz! <3 Resenha aqui

Eu sei que o ano acabou faz tempo e que 2015 está aí com tudo, mas, me diz, qual foi o melhor livro que você leu ano passado? E o pior? Se identificou com algumas das respostas? :) comenta aqui! 

Beijos e até a próxima.

Selecionei alguns filmes que tratam sobre drogas que assisti e adorei. As sinopses vão vir com minhas opiniões, para estimular a assistir quem ainda não assistiu, ou a colocar sua opinião aqui também! Como quero fazer detalhado, não vou colocar todos os filmes aqui para deixar super grande e cansativo de ler. Fiquem com o terceiro filme. PODEM LER A VONTADE, ESTOU CONTANDO SOBRE O FILME, MAS SEM SPOILER.

Aos treze

"Aos treze" é um filme de 2003 que nos mostra aquela fase em que queremos descobrir o que somos.

Tudo começa com Tracy (a loira aí do gif). Ela sempre foi uma adolescente normal, era boa filha e boa aluna, sempre fazia tudo certo.

Quando ela começa o colegial, ela conhece Evie (a morena, óbvio).

Evie sempre foi a mais popular da escola, a mais linda, e a que mais ganhava atenção. Todos queriam a atenção dela também, tanto as garotas que queriam ser ela, quanto os garotos que queriam ela. Tracy foi uma dessas garotas.


Tracy fazia tudo certo e nada ganhava com isso, ela preferia ser errada como Evie e ser lembrada como a mesma.

Daí me perguntam: como uma "zé ninguém" vai fazer amizade com a mais popular?

Um belo dia, Tracy estava numa loja e viu Evie e uma amiga roubando coisas, e com isso Tracy sai de lá porque não gosta muito. Encontra uma mulher distraída e rouba sua carteira só para se exibir para Evie. Elas gastam todo o dinheiro e Tracy entra para o grupo.


Tracy depois disso muda da água para o vinho.

Abandona as antigas amigas, usa roupas um pouco mais vulgar, fuma, bebe e usa drogas mais pesadas (nesse gif ela está sob efeito). 

Tracy tem umas desavenças com o namorado da sua mãe que é ex-dependente químico que volta a morar lá.



Evie não tinha pais e morava com a tia.

Ela não dava muito moral para ela, e foi morar com Tracy ( a mãe de Tracy era liberal)

Tracy sempre imitava Evie. Seja com atos que ela não queria fazer, mas mesmo assim ela faz (como ficar com garotos). Mas ela meio que gostava até demais da Evie.


Tracy é uma adolescente típica. Havia momentos de euforia  e momentos até de depressão, SÓ QUE ÓBVIO, COM MUITO EXAGERO.

Daí a mãe de Tracy não quer mais Evie morando lá. Até aí, Evie e Tracy tinham brigado. EU TO MORRENDO DE VONTADE DE CONTAR O FINAL DESSE FILME, MAS NÃO POSSO, SÓ DIGO QUE: EU ATÉ HOJE SINTO RAIVA DO QUE EVIE FEZ COM TRACY POR "VINGANCINHA".

Esse filme é todo na base sobre drogas, mas eu acho mesmo que o foco foi ser a influência sobre outra pessoa. Não achei um filme pesado, mas foi muito bom de assistir :)

No primeiro post sobre Coisas que Aprendi com FRIENDS  listei 25 lições que são passadas no seriado. 
Nessa parte II vou listar mais coisas que me vieram à cabeça depois do primeiro post feito. 
Friends foi bom em todos os sentidos, e como toda boa coisa nos traz boas lembranças e ensinamentos, com FRIENDS não é diferente!

26. Todo casal deve ter uma lista de "5 pessoas famosas com quem pode dormir" e o outro não pode ficar bravo. 
29.
27. Nunca minta num curriculum. 
28. Massagistas não são prostitutas. 
29. Conselhos amorosos com Ross e Rachel (Abraço-para-ela-giro-pra-você)
30. Nunca fale com o perseguidor da sua irmã gêmea. Nem o persiga. 
31. Nada melhor do que fazer geleia quando se está triste com o fim de um namoro. 
31.
32. Ficar vestida de noiva com as amigas é a melhor coisa a fazer quando está se sentindo pra baixo. 
33. Nunca termine um namoro no dia dos namorados. Nem no ano novo.
34. Bolos de aniversário são bons. Flã não, não é bom.
35. Arvores de natal 'mortas' também são legais. 
36. Falar "Feliz Natal" em várias linguas.
37. Não é por que o ferido não saiu da forma que você queria, que ele está arruinado. Quando se está com amigos, até misto quente fica bom. 
38. Meninos não brincam de Barbie. 
39. Só por que um homem está ajoelhado com um anel na sua frente não quer dizer que ele está te pedindo em casamento. 
40. Ter duas festas de aniversário não é tão divertido quanto parece. 
44.
41. Ficar com a irmã do seu melhor amigo sempre dá problema. (well, nem sempre)
42. Aprendi a fazer um kit de sobrevivência caso fique presa num quarto com um casal brigando do lado de fora. 
43. Sempre que um cachorro gigante inflável sair voando, saia pra ver!
44. Se uma modelo te oferece chiclete, ACEITE! 
45. NUNCA persiga sua ex correndo atrás dela na rua. Nem no supermercado. 
46. Se achar que o seu vizinho está morto, cutuque-o. 
47. Não se contente com 1/4 do coração de ninguém. 
48. Mesmo que dure 10 anos, se a pessoa que você ama tem que estar com você, ela vai estar 
49. Não se bebe cerveja enquanto está velejando. 
50. Sexo ajuda na gestação. [contribuição de Gabriel Scalon no post I)


E aí, o que mais você aprendeu com FRIENDS? Comenta aqui. 

Título: The Virgins Suicides
Ano: 1993
Editora: Companhia das Letras
Nota:10
Autora: Jeffrey Eugenides
Sinopse:
Num típico subúrbio dos Estados Unidos nos anos 1970, cinco irmãs adolescentes se matam em sequência e sem motivo plausível. A tragédia, ocorrida no seio de uma família que, em oposição aos efeitos já perceptíveis da revolução sexual, vive sob severas restrições morais e religiosas, é narrada pela voz coletiva e fascinada de um grupo de garotos da vizinhança. O coro lírico que então se forma ajuda a dar um tom sui generis a esta fábula da inocência perdida.
Adaptado ao cinema por Sofia Coppola, publicado em 34 idiomas e agora em nova tradução, o livro de estreia de Jeffrey Eugenides logo se tornou um cult da literatura norte-americana contemporânea. Não por acaso: essa obra de beleza estranha e arrebatadora, definida pela crítica Michiko Kakutani como “pequena e poderosa ópera no formato inesperado de romance”, revela-se ainda hoje em toda a sua atualidade. 


 "As virgens suicidas" foi uma das primeiras obras de Jeffrey Eugenides, e que conta uma história completamente única.

Não é spoiler nem nada, até porque o título e a sinopse já conta que o foco da história são os suicídios das 5 irmãs.

Essa história se passa com a família Lisbon, com as irmãs Therese Lisbon (17 anos), Mary Lisbon (16), Bonnie Lisbon (15), Lux Lisbon (14) e Cecilia Lisbon (13).

 Elas são filhas de um professor de matemática (na qual dá aulas na mesma escola das filhas) e de uma dona de casa.

Aparentemente elas levam uma vida normal, vão à escola, vão à igreja, e vivem nos seus mundinhos (digo assim porque elas eram do tipo que andavam sempre juntas, sem exceção).

O livro ele tem uma narrativa ótima que me surpreendeu, ele é narrado não por uma pessoa, e sim por várias. Não é "escalação" que cada hora alguns dos garotos falam, eles falam todos juntos, é uma voz coletiva. São garotos da mesma vizinhança que elas e da escola, e que já admiravam as garotas, e passaram a amá-las mais ainda depois do suicídio de Cecilia. E é legal observar que depois de anos, eles dizem ainda amá-las, não conseguem esquece-las.

Depois do suicídio da caçula, todos ficam abalados, e então os pais, para não verem as garotas tristes, concedem que elas vão ao baile da escola (eles são super protetores, e não deixam nada). Nesse baile coisas acontecem.

 A história se passa nos anos 70, porém é contado num tempo presente (sem dada), apenas nos dá uma ideia de que aqueles garotos têm em média uns 30 ou 40 anos.

Eles contam o que ocorreu em forma de memórias e entrevistas que eles fizeram agora, e é incrível a sensação que nos trás; ás vezes parece alguma coisa contada para nós, e ás vezes parece como se fosse algo gravado. Exemplo: há partes em que os garotos dizem "Tudo bem, agora coloque tal coisa no lugar para não quebrar" (, e sim, eles colecionam coisas que eram das meninas).

Não é um livro em que a "graça" era saber quem se suicida, porque na real, a "graça" é saber o porquê.

E também não venha na expectativa de ter um propósito esse livro, porque o propósito são vocês quem fazem. O autor coloca vários motivos: se mataram porque proteção demais sufoca tanto que a única liberdade é estar morta, ou se mataram porque elas não queriam mais viver nesse mundo cheio de falhas, ou se mataram porque a única coisa que precisaram era amor ou no caso, Cecilia se matou porque era louca e as outras se mataram por causa do trauma que se sucedeu.

"As virgens suicidas" como título não tem nenhum apelo sexual, é um metáfora que há no livro.

Gostei que o Jeffrey usa os cheiros para mostrar a decadência da família depois que os suicídios começam, e eles se trancam lá, e fica um cheiro horrível, a delicadeza a partir do perfume delas, o jeito de Lux a partir do chiclete de melancia... E é bastante realista, você até consegue sentir.

O livro também foi adaptado para o cinema, E É UMAS DAS PRIMEIRAS ADAPTAÇÕES QUE GOSTEI DE VERDADE.

Conheci tudo a partir do filme, que é uns dos meus amores.

Mas a única coisa que achei que pecaram, é que no livro, tudo bem a Cecilia no começo ter ganhado destaque, e o restante do livro Lux ter ganhado destaque, mas acontece que as outras irmãs tiveram seus momentos também, deixando que descobríssemos sobre cada uma.

No filme isso não ocorre, a destaque todo vai para Lux (tanto é que no trailer só mostra ela). Mas tudo bem, perdoamos, até porque foi uns dos melhores filmes já visto por mim, e eu pretendo ver mais filmes da mesma diretora.

Assistam ao filme, leiam ao livro.


 Título Original: Shopaholic Ties the Knot
Ano: 2003
Autora: Sophie Kinsella
Editora: Record
Nota: 5/5
Sinopse:
Pela primeira vez a vida de Becky Bloom parece estar nos trilhos. Ela conseguiu um emprego de consultora de compras, no qual gasta o dinheiro de outras pessoas, e ainda é paga por isso. Mora num ótimo apartamento em Manhattan com Luke, o homem de sua vida, com quem abriu até mesmo uma conta conjunta! Então Luke a pede em casamento. E a confusão se instala na vida do casal. A mãe dela quer um casamento na Inglaterra. A sogra, uma festa de cinema em Nova York. Becky precisa escolher onde vai se casar, mas não consegue, perdida na preparação de listas de presentes, provas de vestidos e escolhas de bufê. O tempo vai passando. E ela, de repente, percebe que está em grandes apuros. Como conciliar duas cerimônias, no mesmo dia, na mesma hora e em dois continentes diferentes? Tudo bem, o noivo é o mesmo. Mas será que ele vai resistir a tamanha confusão?

Você conhece a Rebecca Bloom?
Se você não conhece, fique sabendo que Becky é a pessoa mais consumista que você vai ter conhecimento! Hhaha, louquinha de pedra, Becky faz de tudo pra participar de uma boa promoção. Não perde oportunidades. Quando trabalhava numa empresa de finanças (ironia ne?), Becky fazia esforços para comprar. Dividia roupas em três, quatro cartões de crédito e quando as faturas chegavam... ela escondia! Até que o gerente do banco ficou atrás dela e ela teve de pagar. Uff.
Becky é impagável. Uma personagem muito bem construída. Existem coisas que acontecem e eu penso: nossa, isso é tão Becky. HAHAHA E de verdade, é uma personagem real. Sou eu, é você e todas as pessoas que já viram uma placa de 30, 40, 50% off e ficaram loucas pra entrar na loja e comprar (alô você que comprou na black friday haha).

No primeiro e segundo livros (Delírios de Consumo de Becky Bloom e Delírios de Consumo na Quinta Avenida, respectivamente), Becky me conquistou com suas loucuras, seu bom humor e os pensamentos avoados. Rebecca Bloom, nascida na Inglaterra, no segundo livro vai até Nova York com seu namorado, Luke, e imagina?! Enlouquece na quinta avenida. Com tudo que acontece no livro, as aventuras ou desventuras da personagem acabam a levando a morar na Big Apple! 
O terceiro livro começa com o grande dia. Mas não é de Becky, é de Suze, sua melhor amiga de sempre! O que Becky não esperava era que seu namorado a fosse propor casamento ali mesmo, no meio do dia mais importante da vida de Suze. 
Depois disso, vemos como estão os preparativos de Becky para o seu próprio casamento com Luke. Mas algo acontece, quando sua mãe está lá na Inglaterra organizando um casamento, MAS outro evento está sendo preparado em Nova York. E Agora?!
A partir daí, tudo se desmorona. O tão sonhado casamento com o homem perfeito parece estar virando um pesadelo. Com um casamento mais sentimental e um casamento dos sonhos, Becky fica em dúvida em qual escolher. Sua mãe não a deixa sequer pensar em casar no Plaza (Gente, o plaza!!), e sua organizadora não a deixa imaginar um casamento pobre na Inglaterra, num ''quintal'', com comidas caseiras e simples, por que tudo tem que ser grandioso. O que Becky fará? Casará numa cerimônia de cinema ou numa festa familiar, com todo mundo que ela ama? 
É bem angustiante acompanhar a dúvida da personagem. Chega uma hora que ela decide (coisa que Becky nunca faz!) e a gente respira aliviado, mas vem aí mais uma avalanche de más notícias e fica assim até o final. Só nos dois últimos capítulos as coisas começam a quase dar certo. 
O desenrolar do livro é inteligente sem deixar de ser divertido, exatamente como a gente conhece a Becky. A Sophie sabe muito bem como controlar sua personagem mais conhecida e amada e nesse terceiro livro não nos decepciona. 
Eu só demorei pra ler esse por que eu estava no meio de uma viagem e mal tinha tempo de parar pra ler, mas aconselho você que quer conhecer a Becky a pegar um livro dela e desmarcar todos compromissos, por que a leitura te leva looooooonge. 
 


Selecionei alguns filmes que tratam sobre drogas que assisti e adorei. As sinopses vão vir com minhas opiniões, para estimular a assistir quem ainda não assistiu, ou a colocar sua opinião aqui também! Como quero fazer detalhado, não vou colocar todos os filmes aqui para deixar super grande e cansativo de ler. Fiquem com o segundo filme. PODEM LER A VONTADE, ESTOU CONTANDO SOBRE O FILME, MAS SEM SPOILER.

 Trainspotting
"Escolha viver. Escolha um emprego. Escolha uma carreira, uma família. Escolha uma televisão enorme. Escolha lavadora, carro, CD Player e abridor de latas elétrico. Escolha saúde, colesterol baixo e plano dentário. Escolha viver. Mas por que eu iria querer isso? Escolhi não viver. Escolhi outra coisa. Os motivos? Não há motivos. Quem precisa de motivos quando tem heroína?”. 

Essa é a frase épica de Renton no começo do filme, e além de nesse mundo de filmes sobre droga, o "mais amável" e o que se diz ser "pesado" a MAIORIA concordar ser "Requiem for a dream" (que no caso já tem review aqui), EU DISCORDO. O outro filme é EXCELENTE, porém "Trainspotting" é meu amor. Motivos: são personagens muito atípicos, e basicamente o filme se dedica a contar porque especificamente Renton e seus "amigos" frequentam o mundo do vício da heroína.


A história é sobre um grupo de amigos que são da Escócia, e que fazem de tudo para manter o vício em heroína, e com o passar, essa amizade vai se dissolvendo, e todos "marcham para a autodestruição". Menos Renton.
Ele é de 1996, e foi baseado num livro. E como Renton disse: faça tudo para procurar a felicidade, e a felicidade dele era a droga, era sair da realidade.
Sai tanto da realidade que no filme temos um exemplo: durante o filme, Renton e seus amigos vão até um espaço tomar uma dose de heroína, e lá temos um filho, bebezinho de uma viciada que morre por não ganhar cuidados básicos, eles apenas esquecem do bebê por culpa da droga.
 Daí vem aquela parte clichê em que o protagonista sai do vício e começa a trabalhar, ter uma casa zZzZzZzZ. PORÉM, seus "amigos" conseguem vender alguns quilos de heroínas para uns caras ricos,e claro, ele contribui E...


O diretor é Danny Boyler (o mesmo de "Quem quer ser um milionário", que eu adorei).
E antes que me esqueça, essa ao lado, foi uma "namoradinha" de Renton. 
Esperava que ela desse uma reviravolta na vida dele, e vice-versa, mas não.
Acontece que depois, parei para pensar, e ela também foi um dos casos de procurar felicidade. Procurou felicidade nela, e não achou, SÓ PROBLEMAS, ALIÁS. e.e

Besitos... Assitam. Dê opinião.