Oi, gente!


O post de hoje é diferente. Não é indicação, nem resenha, ou sobre séries e filmes... é só um desabafo sobre Ressaca Literária. Ou só sobre a vontade de fazer tudo menos ler. 

Quando a gente está tão inserida no mundo literário, fica difícil imaginar que aquele momento em que a gente não consegue pegar nenhum livro sem se frustrar porque não consegue ler 10 páginas, pode ser simplesmente a vontade de ler que está muito longe, e não ressaca literária. Eu entendo sobre ressaca, sobre querer muito ler aquele livro ou um livro na mesma vibe de um livro incrível que terminamos há pouco tempo. Isso já aconteceu diversas vezes, mas passa logo. É só um tempinho em que estamos nos recuperando de uma leitura muito boa (ou muito ruim). Mas... pegar 20 livros seguidos e não conseguir ler 10 páginas sem se distrair, se frustrar ou dormir... não. E eu demorei bastante tempo pra perceber que a única explicação é que eu eu não queria ler

E quando eu percebi isso, parei de me cobrar. Em março não li nem um livro. E no começo do mês eu estava irritada com isso, e até triste. Mas quando me dei conta que eu não sou obrigada a ler, e que há muito mais para fazer do que siplesmente ler... eu parei e deixei a vontade ir. Sabia que ela voltaria uma hora. Assisti filmes, séries, não toquei num livro por dias. E não era porque eu, de repente comecei a odiar livros. Eu queria conhecer as histórias, estava frustrada porque queria ler tudo da minha estante, queria sim, mas... não agora. Sabe?

É difícil saber quando é ressaca e quando a gente simplesmente não quer ler. No começo da semana, abri o kindle sem expectativas e dei continuidade a uma leitura que tava gostando muito. Li sem sentir, sem nem me dar conta. A vontade voltou por conta própria. 

E vai ficar, eu sei. Até dar outra pausa. 

E assim vai. Aprendi que é normal. E deixar de se cobrar por qualquer coisinha pequena foi tão importante. Parece bem bobo, mas na era do bookstagram, a gente se cobra demais. E pode ser diferente, né? Daqui em diante vai ser diferente, pelo menos pra mim. 

É isso, gente. Espero que vocês não se cobrem tanto também!

Beijos <3


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Oi, gente!

oi, rafa!

Eu juro que nesse post não vou indicar Stranger Things, ou Santa Clarita Diet, nem La Casa de Papel ou Chilling Adventures of Sabrina... vamos falar de séries da Netflix que são INCRÍVEIS mas poucas pessoas falam sobre? Vamos, porque esse é meu tipo favorito de entretenimento HAHAHAH amo descobrir coisas novas e forçar TODO MUNDO a assistir. 

Vamo lá!
A Primeira é um AMOR meu, já até falei aqui no blog. É romance, é britânico, é super engraçado e é original Netflix, então tá completa no catálogo (até agora)! 

1. Lovesick [trailer]

Lovesick, que não era originalmente Netflix mas foi resgatada (amém, Netflix!), e agora é oficial no catálogo, conta a história de Dylan, um rapaz que descobre que tem clamídia (doença venéria) e tem que entrar em contato com todas as pessoas com quem já dormiu, para certificá-las de que... está tudo bem com elas. HAHA Parece uma premissa muito QUÊ? mas faz sentido, é bem original, tem uma linha do tempo não linear, o que nos faz sempre ficar ligados na tela, e personagens pra lá de cativantes. Vale super a pena. ♥

2. Plan Couer (Amor Ocasional) [trailer]

Você quer fugir de série americana? então vem aqui em Amor Ocasional ♥ Uma série francesa muito gostosinha de assistir, com 3 amigas fortes e engraçadas, cheias de histórias para contar e loucuras para fazer. A série fala sobre Elsa, uma mulher em seus quase 30 anos que está tendo dificuldades em aceitar que o ex-namorado de anos e anos agora está noivo de uma mulher que "mal conhece", então as amigas fazem um plano para que ela saia com um cara perfeito. Só que... né? Tudo é um grande mal entendido, e quando Elsa se apaixona pelo "cara perfeito", as coisas começam a ir muito mal. É deliciosa de assistir, tem 1 temporada completa e já foi renovada pra a segunda ♥

3. Explicando [trailer]

Essa é a primeira da lista que não é de Ficção. Explicando é uma série documental sobre... tudo. Sobre o que você quer saber? K-Pop? Temos. Quer aprender como funciona a bolsa de valores? Temos. Orgasmo Feminino, como que isso acontece? Então, assiste Explicando que eles vão te explicar. HAHAHA De forma direta e dinâmica, a série conta com episódios curtos para que a gente entenda rapidinho o que acabaram de explicar ali. É basicamente isso. Quer aprender? Eles explicam.

4. Nailed It! [trailer]

Ah, sério, Renata? Mais um Reality Show de cozinha... pffft. É, então! Mas é o seguinte... o diferencial de Nailed It é que... os participantes ali não entendem muito bem de cozinha não! HHAHAH E todo episódios são 3 participantes diferentes disputando 10 mil reais. Quem replicar melhor um doce/bolo super complicado, leva! E aí, quem se arrisca? HAHAHA

5. Atypical [trailer]

Ai, meu Deus. Quer uma série para morrer de amor? Vem, vamos assistir Atypical juntos! A série fala sobre um garoto dentro do espectro autista, e recebe o conselho da terapeuta de sair mais, talvez encontrar alguém para um encontro, uma namorada... e é isso que Sam vai em ubsca, na 1ª temporada, e descobre muito mais sobre si mesmo do que apenas o que gosta em garotas. É uma série sobre descobertas, liberdade, novas fases, e amor de família. É muito, muito boa. Recomendo para qualquer público!

6. Quee Eye [trailer]

Ok, talvez Queer Eye seja a mais conhecida aqui da lista, mas eu tinha que trazer, pelo menos como um bônus! É uma série onde 5 homens gays trabalham por uma semana na vida de uma pessoa a fim de melhorar seu estilo, não só de roupa, mas sua convivência no mundo, as maneiras, as relações, tudo! é aquela série para rir muito, se apaixonar e no final acabar chorando. Não tem escapatória! Vai logo assistir. I'm not crying. You're crying! 
E aí, você já assistiu alguma dessas? Já ouviu falar? Se não assistiu, vai assistir quando? HAHAH é isso, gente! até a próxima

xoxo

Oi, gente!

Oi, rafa!

Como estão? Hoje trago a resenha de mais um thriller -- o que eu tô amando ler! Quem Era Ela, de Jp Delaney (pseudônimo), publicado pela editora intrínseca.

Autor: JP Delaney || Ano: 2017 || Editora: Intrínseca || Gênero: Thriller psicológico || Sinopse: É preciso responder a uma série de perguntas, passar por um criterioso processo de seleção e se comprometer a seguir inúmeras regras para morar no nº 1 da Folgate Street, uma casa linda e minimalista, obra-prima da arquitetura em Londres. Mas há um preço a se pagar para viver no lugar perfeito. Mesmo em condições tão peculiares, a casa atrai inúmeros interessados, entre eles Jane, uma mulher que, depois de uma terrível perda, busca um ponto de recomeço. Jane é incapaz de resistir aos encantos da casa, mas pouco depois de se mudar descobre a morte trágica da inquilina anterior. Há muitos segredos por trás daquelas paredes claras e imaculadas. Com tantas regras a cumprir, tantos fatos estranhos acontecendo ao seu redor e uma sensação constante de estar sendo observada, o que parecia um ambiente tranquilo na verdade se mostra ameaçador.


Eu estava buscando thrillers na amazon, na loja Kindle, quando me deparei com esse, que eu nunca tinha ouvido falar. Juro que não conhecia, mas a capa, título e o comecinho da sinopse me intrigaram. Eu adoro livros/filmes que giram em torno de algo, uma coisa que prende o interesse de todos os envolvidos, e é envolta em mistérios. O caso aqui é a casa, do endereço Folgate Street, n 1. Enigmática como só ela, cheia de mistérios envolvendo-a, possíveis crimes e pessoas esquisitas rondam essa casa, e mesmo assim, chove inscrições para ser o novo morador. Ah, é. Para morar ali o interessado deve responder a uma série de perguntas, e no final ainda convencer o proprietário. Eu mesma já sairia correndo... tudo isso para morar numa casa que ainda por cima é cheia de exigências? Não podem haver crianças, animais, objetos no chão ou bagunça. Sim, a casa é monitorada 24hrs por dia, há câmeras em todos os cômodos e Edward, o dono e arquiteto que colocou o projeto de pé, está sempre por lá. Oh, que maravilha! HAHA Com essa premissa no mínimo interessante, começamos a cavar mais nas terras da Folgate Street, n 1, até descobrirmos os cadáveres...




O livro já começa deixando algo no ar. A gente sabe que algo aconteceu e que não estamos vendo toda a verdade. Somos introduzidos ao casal, Emma e ----, de Antes, e logo depois a Jane, de Depois. É importante ressaltar o antes e depois, pois o livro é contado desses dois pontos de vista, no mesmo endereço, Folgate Street, Nº 1. Sabemos, logo de cara, que Emma morreu naquela casa, onde Jane se candidata para morar, e consegue, mesmo todo mundo lhe dizendo como o proprietário, Edward, é um homem misterioso e exigente. 

Desde o primeiro capítulo do livro, eu estava investida. Não queria largar por um só minuto, pois todo novo capítulo revelava algo que me deixava intrigada. Foi realmente um jogo de pistas que levava até um caminho, mas no fim desse caminho, existiam outras diversas alterantivas. Muito difícil, durante a leitura, identificar quem era o mocinho e quem era o vilão, ou a vilã, ou o que de fato havia acontecido naquela casa. Vamos descobrindo mais de uma morte esquisita no endereço, vamos desvendando a vida de Edward, o proprietário misterioso, e também das mulheres que decidem morar lá, Emma, Antes, e Jane, Depois

O jogo de Edward com as duas é mostrado como perigoso, e o tempo inteiro achamos que sabemos o que está acontecendo, só para descobrirmos, no final, que fomos feitos de bestas. E não é isso que um bom thriller deve proporcionar? Passamos por todos os estágios de desconfiança. Será que Emma morreu mesmo? Será que foi assassinato? Acidente? Suicídio? Será que ela sabia de alguma coisa que ninguém mais sabia? Será que todos estão contando a verdade? Com certeza, não!

Quem Era Ela? é um livro de mistério que cumpre sua proposta, nos deixa ávidos por respostas, e surpreende no final. Recomendo a leitura, para quem gosta de thriller psicológico cheio de reviravoltas.



    É isso, gente!
  Espero que tenham gostado da resenha. 
até o próximo!

xoxo


Oi, gente!

oi, rafa!

Faz MUITO tempo que não faço uma playlist aqui no blog. Não lembro nem qual foi a última... talvez tenha sido na época que as músicas que vou postar hoje foram lançadas, tipo 15 anos atrás HAHAHAH Eu não lembro mesmo. Mas isso é ótimo, porque posso ~inovar~ isso daqui com um post diferente. Vamo lá?

A Playlist de hoje é inspirada 100% na Nostalgia que senti, essa semana passada, ao perceber que já tenho 23 anos, e que dez anos atrás eu estava em um momento musical totalmente diferente. Com 13 anos eu ouvia basicamente dois polos diferentes: Rock (de tudo) e McFly. HAHAHA É, eu sei, os dois meio que não se misturam, ainda mais que em 2009 McFly era quase o que One Direction foi em 2013, então a fan base Rock/McFly não se misturava. Mas tinha eu, ali no meio :D Heheh Enfim, tirando McFLy um pouquinho do quadro... a cena do rock nacional em meados dos anos 2000 era bem forte, e praticamente todo dia eu conhecia música nova, ficava por dentro de bandas que falavam a minha língua e cantavam o que eu estava sentindo, tudo aqui dentro do Brasel. A MTV fez um ótimo trabalho divulgando essas bandas, e aumentando nosso interesse na música brasileirinha. Foi a última vez que isso aconteceu com o Rock, e, quando eu parei pra ouvir tantas músicas boas, que me trouxeram memórias incríveis, não pude evitar sentir essa nostalgia boa. 

Então, vamo pra a playlist, que eu já tô me coçando pra ouvir tudo de novo e ser transportada para o passado.




Com certeza eu ouvia muito NXZero, mas numa época ainda antes dessa. Das minhas bandas favoritas eu posso apontar 2OIS e Fresno. Eu amava/amo a vibe engraçadinha das músicas da 2OIS, #Volta2 AHAHA A minha letra favorita é de O Morno, do Nevilton. "Rezava, mas esquecia de crer, queria o bem, mas só levava a mal, e quando, então, o papo era fazer preferia voltar só no final.
Pois sempre foi mais fácil esperar e ver as flores no jardim dos outros, esperar para ver no que vai dar... e se for legal, por que não fazer igual?
A música nacional tem muita coisa boa. Ainda que hoje o rock não esteja em evidência, há coisas além do Funk e o Sertanejo que dominam o cenário hoje em dia. É só catar pra ver!


E vocês, ouviam alguma dessas músicas? Lembram da época em que o Rock Nacional estava em evidência? Porque eu lembro e QUERO de novo. 



Você provavalmente conhece a Soirse da adaptação do livro da Stephanie Meyer, mesma autora de Crepúsculo, A Hospedeira. Foi um filme bem falado em 2013, não sei se pelo bom ou pelo ruim, já que não assisti, pois não li o livro, e sinceramente não fazia meu estilo. Quando vi anunciando esse filme, não percebi que já conhecia a Saoirse de algum lugar, e foi só depois de rever os filmes dela que percebi. Veio aquele sininho: nossa, é aquela atriz. E depois disso eu passei a prestar mais atenção na Ronan. A atriz sempre fez filmes que me chamaram atenção (com exceção de A Hospedeira), e eu gosto da atuação da irlandesa. Por isso, depois de reunir meus 3 filmes favoritos com a atriz, eu resolvi voltar com o "quadro" 3 Filmes Para Conhecer. Vamo lá?


Saoirse Una Ronan é uma atriz irlandesa radicada nos Estados Unidos. Levantou-se ao estrelado ainda criança e ganhou destaque internacional em 2007, após coestrelar o filme Atonement, pelo qual ganhou suas indicações para o prêmio BAFTA de Melhor Atriz coadjuvante em cinema, o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante e um Óscar, também de Melhor Atriz Coadjuvante. Saoirse foi indicada ao Oscar 2016 na categoria de melhor atriz pelo filme Brooklyn. Venceu o Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical por sua atuação no filme Lady Bird.



Desejo e Reparação


Quando você olha a capa desse filme, com certeza você se lembra da Keira Knightley e do James McAvoy, mas cadê a Saoirse aí? Então, pode não parecer, mas a Saoirse está lá, e o papel dela é fundamental na adaptação do romance de Ian McEwan. É ela quem desencadeia os acontecimentos principais da história, e em um ponto de vista, é a protagonista. Ou antagonista? Bem, você precisa assistir para tirar as conclusões. Esse filme quebrou meu coração em milhões de pequenos pedaços, jogou tudo num ensopado e bebeu de canudinho. Sério, se prepara, leva um lencinho, ou talvez uma caixa. É um romance que te deixa no chão. 

Lady Bird: a Hora de Voar


Lady Bird ganhou meu coração logo de cara. O filme se passa nos anos 2000 e fala sobre a adolescência/descoberta da vida adulta de uma garota no interior dos Estados Unidos, querendo abraçar o mundo e ganhar independencia, mesmo que todos a digam o contrário. Autointitulada de Lady Bird, Christine deixa claro sua vontade de querer ser livre, descobrir quem é e voar com as próprias asas. O filme foi indicado ao Oscar em 2018 e rendeu a Ronan um Globo de Ouro de Melhor Atriz em Comédia ou Musical. Vale muito a pena, principalmente se você tinha a mesma faixa de idade da Christine em 2005/2006. O filme aquece nosso coração e gera muita identificação por tratar de assuntos típicos do fim da adolescência, como namoro, virgindade, "primeiras vezes" e os próximos passos para o futuro. É pessoalmente um dos meus favoritos. Vale ressaltar que é dirigido pela incrível Greta Gerwig, atriz de Frances Ha e Mistress America.

Um Olhar do Paraíso


Com certeza você conhece esse filme. Um dos primeiros que colocou de vez a jovem Saoirse, The Lovely Bones é um filme de 2009 que conta a trágica história de Susie Salmon (como o peixe) que é sequestrada e morta enquanto voltava da escola. O longa nos leva numa jornada junto com a personagem, para lhe trazer justiça e ajudar aos que ficaram na terra a descobrir quem fez uma coisa dessas com uma garota tão adorável quanto Susie. O filme é adaptação do livro de mesmo nome, de Alice Sebold. 


Saoirse Ronan é, para mim, uma das melhores atrizes dessa geração talentosa, cheia de filmes grandes nas costas, indicação ao Oscar e prêmios importantes na prateleira. Se você não a conhecia, da uma chance a um desses filmes! Não vai se arrepender.

⭐ Menções Honrosas 


É isso, gente!
Espero que tenham gostado do post. 

Já viu algum filme com a Saoirse? 

Está intrigado sobre como se pronuncia o nome dela? Clica aqui pra aprender! hehe É tipo "Sôrcha" e significa "liberdade". 


Beijos! até o próximo,



Oi, gente!

Oi, Rafa. 

Tudo bem com vocês? A resenha de hoje é de um dos melhores livros que li em Janeiro, e um nacional, pra ser ainda melhor. Tô falando de O Sorriso da Hiena, do Gustavo Ávila. Se liga na resenha:


Autor: Gustavo Ávila || Editora: Verus || Ano: 2017 (pela editora) || Sinopse: É possível justificar o mal quando há a intenção de fazer o bem? Atormentado por achar que não faz o suficiente para tornar o mundo um lugar melhor, William, um respeitado psicólogo infantil, tem a chance de realizar um estudo que pode ajudar a entender o desenvolvimento da maldade humana. Porém a proposta, feita pelo misterioso David, coloca o psicólogo diante de um complexo dilema moral. Para saber se é um homem cruel por ter testemunhado o brutal assassinato de seus pais quando tinha apenas oito anos, David planeja repetir com outras famílias o mesmo que aconteceu com a sua, dando a William a chance de acompanhar o crescimento das crianças órfãs e descobrir a influência desse trauma no desenvolvimento delas. Mas até onde William será capaz de ir para atingir seus objetivos? Em O sorriso da hiena, o leitor ficará fisgado até a última página enquanto acompanha o detetive Artur Veiga nas investigações para desvendar essa série de crimes que está aterrorizando a cidade.
Ano novo, gênero literário favorito novo, pode ser? AHAHAHA

Depois de começar o ano com Caixa de Pássaros, os thrillers começaram a aparecer mais na minha frente, e minha vontade de lê-los só aumentava. Quando participei da Maratona Literária de Verão All Star e o tema para mim caiu Thriller, não hesitei na hora de escolher O Sorriso da Hiena, um thriller nacional que eu só tinha ouvido falar coisas boas. E não me arrependi. 

O livro já começa com um soco no estômago. Quando li o prólogo, fechei o livro e parei por um instante para processar que aquela seria minha próxima leitura, e me preparar para o que viria em seguir. Gustavo não poupa detalhes e não quer saber de estômago fraco de leitor quando cria cenas em que o terror está explicito e a crueldade humana são expostos sem passar o pano. Temos nesse livro a história de três homens, David, William e Arthur, cada qual com seu envolvimento na série de assassinatos que está acontecendo na cidade, vinte e quatro anos depois daquele primeiro crime cruel com um casal aparentemente inocente. David, o assassino; William, o psicólogo; e Arthur, o detetive
Quando a gente entende a dor, para de sentir medo dela e consegue encará-lade frente, argumentar com ela e fazer com que vá embora, ou pelo menos fique em silêncio.
Foi muito interessante acompanhar esse trio de personagens, porque cada um tinha um interesse diferente diante dos acontecimentos. Cada um tinha uma motivação que o levava em direções opostas, mas que sempre acabavam se ligando. Foi um jogo de Gato e Rato com um espectador atento no meio (William), mas um jogo sério demais, que acabava com uma criança traumatizada e orfã. 

Preciso ressaltar aqui meu apego pelo Arthur. O detetive qeu acompanha o caso é um homem de trinta e poucos anos, com Síndrome de Asperger, o que o faz ser sincero, atento e direto até demais. Essa "condição" proporcionou até algumas cenas ou falas engraçadas no livro, quase que sem querer, tirando um pouco - mas só um pouco - o clima de tensão envolvendo a trama. Foi com certeza meu personagem favorito, e fiquei muito feliz em saber que o Gustavo lançará um próximo livro com o detetive envolvido!
"O mal é um estado natural do ser humano, que nasce sem a noção de certo e errado, sem consciência moral, agindo para saciar suas necessidades, movido apenas por seus instintos selvagens."
 Enfim, o Sorriso da Hiena é um romance eletrizante, que te prende do começo ao fim (literalmente desde a primeira página), e te faz perder o fôlego enquanto torce pelos personagens e tenta, juntamente à outros, descobrir a origem do mal e até que ponto vai a crueldade humana. 

Recomendo demais!

Sobre o autor:

Gustavo Ávila ingressou no mundo da escrita ao iniciar no mercado publicitário como redator, há mais de dez anos. Nascido em 1983, cresceu no interior paulista, trabalhou por anos em São Paulo, capital, e hoje vive em Florianópolis. Foram mais de três anos escrevendo O sorriso da hiena, que, em 2016, teve os direitos de adaptação comprados pela TV Globo.

É isso, gente!
Espero que tenham gostado, 
até a próxima <3



Oi, gente!

Oi, Rafa!

Tudo bom com vocês?

Hoje vim trazer a resenha de um livro nacional que descobri por acaso na amazon. Já tinha ouvido falar da autora pois sigo a página da Editora Coerência, por isso quis ler. O livro é curto (208 páginas), nacional e chick-lit, e era justamente o que eu queria ler na hora! Pá-pum, em poucas horinhas, acabei. 

Título: Boa Sorte, Barbie || Autor(a): Aline Cabral || Páginas: 208 || Série? Acima do Salto Agulha || Ano: 2018 || Disponível no Kindle Unlimited. || SinopseAcredita-se que exista uma ordem natural na vida: Faculdade – emprego – casamento e depois… filhos. Não para Bárbara, que aos 17 anos ficou grávida de um cara que sumiu. Hoje, 14 anos depois, a designer de crochê e coordenadora de um clube da 3ª idade, sabe que às vezes a melhor escolha nem sempre é a mais fácil.
No entanto, a vida de Barbie, que parece estar entrando nos eixos, vira de pernas pro ar com a volta de Adam, o pai da sua filha.
Boa sorte, Barbie é um livro divertido e emocionante sobre as aventuras de uma mãe solo, que segura a onda o tempo todo, mantém as boas amizades, mas precisa aprender a enfrentar seus medos.
Em Boa Sorte, Barbie, conhecemos Bárbara, uma mulher com interesses diferentes da maioria das mulheres da sua idade. Ela passa seus dias fazendo crochê, conversando e jogando cartas com os idosos do clube da 3ª idade, e se inturmando com sua filha e melhor amiga de quatorze anos, Liz. Esses interesses de Barbie a fazem ser dona de uma personalidade amorosa e amigável, o que lhe faz também atrair homens para perto, mas nunca de forma mais... sensual. Barbie está há 14 anos cuidando de uma criança, sem o pai e antigo amor da sua vida por perto, e acha que não quer que isso mude. 

O livro é narrado pelo ponto de vista de Barbie e Adam, o casal que se desencontra logo no início do livro, quando Adam é levado para longe de Bárbara por vontade de terceiros. O jovem casal é afastado e nunca mais se vêem, tendo o destino colocado armadilhas em seus caminhos para que esse amor fosse destruído. Mas será um amor tão forte facilmente derrubado pela distância e pelo tempo?
Boa Sorte, Barbie é um livro curtinho e gostoso de ler, sobre, acima de tudo, a relação mãe-e-filha de Barbie e Liz. As duas têm conversas sinceras, são brincalhonas uma com a outra e são aquilo que toda mãe/filha quer num relacionamento desses, o mais forte e próximo que pode existir. Depois disso, é sobre os mal-entendidos e sobre as conversas que não aconteceram entre um casal destinado a ficar junto, mas que, por obra de pessoas que acham que podem abusar do "poder", foram separados. Vê-los juntos novamente é bonito, e ainda mais quando a filha fruto desse amor adolescente está ali, na margem, torcendo para que tudo dê certo dessa vez. 

Barbie é uma personagem muito divertida de acompanhar, com dilemas de uma mulher já adulta, com preocupações reais e uma péssima mão na cozinha. 

Se você estiver querendo ler algo rapidinho e adorável, o livro está disponível no Kindle Unlimited!

P.S: Só quando eu acabei de ler, percebi que na capa diz que o livro é SPIN-OFF de outro livro da Aline, que eu já ouvi falar, aliás: Acima do Salto Agulha. HAHAHAHA Eu sou muito demente mesmo, como chamaria meu pai. Mas, li o livro sem saber que tinha ligação com o outro e mesmo assim amei, não senti hora alguma que estava faltando alguma coisa... então já posso dizer que pode ser lido sem ter lido o "primeiro".



Sobre a autora:


Aprendeu a ler em casa, com seus pais, e desde então nunca mais parou. A paixão pelos livros só podia dar nisso: na adolescência começou a escrever músicas, mas logo desistiu já que não aprendeu a tocar nenhum instrumento. Escreveu seu primeiro romance aos dezessete anos, mas só depois dos trinta anos assumiu que escrevia e decidiu levar adiante o sonho de publicar um livro. Além de escritora, é professora do ensino fundamental e artesã. Nasceu no ano de 1984 em Criciúma Santa Catarina. Adora viajar com seu marido, mas sempre volta pra sua terra natal e suas duas gatas.


Enfim, é isso, gente! Espero que tenham gostado. 

beijos, e até a próxima!