Oi, gente!

oi, rafa!



O post de hoje não é uma resenha, mas eu queria falar sobre esse "livro" incrível que li, da Chaimamanda Ngozi Adichie. 




Título original: WE SHOULD ALL BE FEMINISTS
Páginas: 24
Lançamento: 26/09/2014
ISBN: 9788543801728
Selo: Companhia das Letras


O que significa ser feminista no século XXI? Por que o feminismo é essencial para libertar homens e mulheres? Eis as questões que estão no cerne de Sejamos todos feministas, ensaio da premiada autora de Americanah e Meio sol amarelo.

"A questão de gênero é importante em qualquer canto do mundo. É importante que comecemos a planejar e sonhar um mundo diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens mais felizes e mulheres mais felizes, mais autênticos consigo mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos criar nossas filhas de uma maneira diferente. Também precisamos criar nossos filhos de uma maneira diferente."

Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente da primeira vez em que a chamaram de feminista. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. "Não era um elogio. Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: ‘Você apoia o terrorismo!’". Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e - em resposta àqueles que lhe diziam que feministas são infelizes porque nunca se casaram, que são "anti-africanas", que odeiam homens e maquiagem - começou a se intitular uma "feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens". 

Neste ensaio agudo, sagaz e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para pensar o que ainda precisa ser feito de modo que as meninas não anulem mais sua personalidade para ser como esperam que sejam, e os meninos se sintam livres para crescer sem ter que se enquadrar nos estereótipos de masculinidade. Sejamos todos feministas é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.

Sobre Chimamanda:



Chimamanda nasceu na cidade de Enugu, ela é a quarta de seis filhos de uma família Igbo na cidade universitária de Nsukka, no sudeste da Nigéria, onde a Universidade da Nigéria está situada. Seu pai James Nwoye Adichie era um professor de estatística na universidade, e sua mãe Graça Ifeoma foi a primeira secretária do sexo feminino da universidade. A aldeia ancestral de sua família está em Abba no estado de Anambra.


Adichie publicou uma coletânea de poemas em 1997 (Decisions) e uma peça (For Love of Biafra) em 1998 . Ela foi indicada em 2002 para o Prémio Caine com o conto "You in America".

Em 2003, sua história "That Harmattan Morning" foi selecionada como vencedora conjunta do prêmio BBC Short Story Awards, e ela ganhou o prêmio O. Henry para "The American Embassy". Ela também ganhou o David T. Wong Prêmio Internacional de Contos 2002/2003 (PEN Centro Award) e uma Beyond Margins Award por seu conto "A metade de um sol amarelo" de 2007.

Seu primeiro romance, Purple Hibiscus (2003), recebeu grande aclamação da crítica; foi indicado para o Orange Prize para Ficção (2004) e recebeu o Prêmio Commonwealth Writers como Melhor Primeiro Livro (2005).

Adichie falou sobre "O perigo das histórias únicas" no TED em 2009. Em março de 2012, ela realizou a palestra "Conectando Culturas" no evento Commonwealth Lecture 2012 at the Guildhall, em Londres. Adichie realizou ainda em 2012 uma palestra feminista no TEDxEuston intitulada, "Todos nós deveríamos ser feministas". Seu discurso foi incorporado em 2013 na música "Flawless" da cantora americana Beyoncé, e ganhou com isso mais notariedade.

Algumas frases incríveis do livro "Sejamos Todos Feministas"

(Eu poderia copiar e colar o livro todo aqui)

"Ensinamos as meninas a ser encolher, a se diminuir, dizendo-lhes: você pode ter ambição, mas não muita. Deve almejar o sucesso, mas não muito. Se não você ameaça o homem. Se você é a provedora da família, finja que não é, sobretudo em público. Se não você estará emasculando o homem" posição 140

"Já que pertenço ao sexo feminino, espera-se que almeje me casar. Espera-se que faça minhas escolhas levando em conta que o casamento é a coisa mais importante do mundo. O casamento pode ser bom, uma fonte de felicidade, amor e apoio mútuo. Mas por que ensinamos as meninas a aspiar ao casamento, mas não fazemos o mesmo com os meninos?" posição 148

"Ensinamos as meninas a sentir vergonha. "Fecha as pernas, olha o decote." Nós as fazemos sentir vergonha da condição feminina, elas já nascem culpadas. Elas crescem e se transformam em mulheres que não podem externar seus desejos. ELas se calam, não podem dizer o que realmente pensam, fazem do fingimento uma arte." posição 175

"O problema da questão de gênero, é que ela prescreve como devemos ser em vez de reconhecer como somos. Seríamos bem mais felizes, mais livres para sermos quem realmente somos, se não tivéssemos o peso das expectativas do gênero." posição 180

"Decidi parar de me desculpar por ser feminina. E quero ser respeitada por minha feminilidade." posição 206

"A Cultura não faz as pessoas. As pessoas fazem a cultura. Se uma humanidade inteira de mulheres não faz parte da nossa cultura, então temos que mudar nossa cultura." posição 250

"Ao meu ver, feminista é o homem ou a mulher que diz: sim, existe um problema de gênero ainda hoje e temos que resolvê-lo, temos que melhorar". Todos nós, mulheres e homens, temos que melhorar." posição 260 

O livro está disponível para download DE GRAÇA na amazon. Sem truque, sem Kindle Unlimited... de graça para todos. Agora, pare o que está fazendo e vá ler! Não vai se arrepender. Eu garanto.


Oi, gente! 

Oi, Rafa!

Como estão?

Preparados para a resenha de hoje de um livro adorável, com certeza um favorito do ano? Então vem:

Título Original: The Upside of Unrequired || Pàginas: 320 ||  Autora: Becky Albertalli || Ano: 2017 || Gênero: YA contemporâneo || Sinopse: Molly já viveu muitas paixões, mas só dentro de sua cabeça. E foi assim que, aos dezessete anos, a menina acumulou vinte e seis crushes. Embora sua irmã gêmea, Cassie, viva dizendo que ela precisa ser mais corajosa, Molly não consegue suportar a possibilidade de levar um fora. Então age com muito cuidado. Como ela diz, garotas gordas sempre têm que ser cautelosas. Tudo muda quando Cassie começa a namorar Mina, e Molly pela primeira vez tem que lidar com uma solidão implacável e sentimentos muito conflitantes. Por sorte, um dos melhores amigos de Mina é um garoto hipster, fofo e lindo, o vigésimo sétimo crush perfeito e talvez até um futuro namorado. Se Molly finalmente se arriscar e se envolver com ele, pode dar seu primeiro beijo e ainda se reaproximar da irmã. Só tem um problema, que atende pelo nome de Reid Wertheim, o garoto com quem Molly trabalha. Ele é meio esquisito. Ele gosta de Tolkien. Ele vai a feiras medievais. Ele usa tênis brancos ridículos. Molly jamais, em hipótese alguma, se apaixonaria por ele. Certo?

Quando li Simon vs a Agenda Homo Sapiens, fiquei tão apaixonada pela escrita da Becky que nem sei explicar. Tanto é que nem fiz resenha do livro, porque virou favorito, e eu não sou muito boa em fazer resenha de livro que me encanta a tal ponto. Mas com Molly eu precisava falar, não ia deixar o segundo livro da Becky passar sem lhe dar um post apropriado. 

O livro conta a história de Molly, como vemos já no título (que em inglês é The Upside of Unrequired), uma adolescente com problemas tão relacionáveis que chega até a dar um arrepio. O livro é, também, cheio de representatividade: Molly é fruto de uma enseminação, de um casal lésbico, tem uma irmã gêmea também lésbica, amigos geeks, e, o principal, é gorda. O livro trata todas essas questões com um toque de leveza sutil, não jogando na nossa cara tudo isso de forma forçada. TOMA, casal lésbico; TOMA personagem gorda; TOMA, personagem negro. PÁH, PAH, PAH. Não é assim. É de forma bem leve, como a Becky fez em "Simon", onde a homossexualidade do personagem do título é nada mais que normal dentro da história. É o que ele é, mas não é apenas o que o define. Com a Molly também é assim: ela é gorda, mas não é apenas isso que a define. 

Molly gosta de navegar no Pinterest, decorar festas, gosta também de confeitaria. Molly já teve muitas paixonites, mas nunca namorou com ninguém, e agora Molly possivelmente gosta do Will Hipster ou do Reid dos tênis brancos. Molly tem uma irmã gêmea, a Cassie, e um irmãozinho chamado Xavier. Ela trabalha numa loja e não costuma frequentar festas das "cool kids". Muitas coisas definem a Molly, não só seu peso. 

"The Upside of Unrequired" é um livro sensível, engraçado e fofo. Nos mostra a vida de uma personagem adolescente como qualquer uma de nós, com problemas com garotos, autoestima, confiança; abordando questões sexuais como a primeira vez, orgasmo ou homossexualidade, e outra grande questão na vida dos adolescentes: bebidas alcóolicas. E nenhum desses tópicos aparece no livro em cenas forçadas, carregadas de exagero e drama. A vida de ninguém é cheia de drama 24/7, e Becky acertou em simplesmente escorregar esses temas pelo livro, como se a gente tivesse ouvindo a história de alguém próximo sobre algo que aconteceu na semana passada. 

Molly é uma personagem altamente relacionável. É muito fácil se identificar com ela, com suas paranoias com o peso, a aparência, as ações. Qualquer garota que já passou por essa fase vai entender o que a Molly passa, e as garotas que estão nessa fase, ainda mais. 

O livro tem muitos opntos positivos, e um dos que mais gostei foi a evolução da Molly. Ela começa quase como (clichê, clichê) uma minhoca no casulo, e termina o livro como uma borboleta alçando vôo. Eu cmoecei o livro um pouco em dúvida se eu ia gostar da Molly, e terminei simplesmente AMANDO. 

Recomendo The Upside of Unrequired para adolescentes. Quer você goste do tema ou não: leia! Também para quem quer ler algo rápido para sair de uma ressaca, uma leitura mais fácil e leve. E, principalmente, para quem está procurando sentir o coração aquecendo no peito eu sempre. 




Oi, gente!

oi, Rafa!

Hoje vim trazer 5 dicas de livros levinhos, rápidos e sem uma trama muito complicada, que você pode pegar para ler numa sexta e já ter terminado no domingo. Está procurando justamente isso? Então, vem <3

1. O primeiro livro é um que li há um tempinho, e foi bem rápido. Se passa na Itália, tem uma paisagem deliciosa de ler sobre, um romance leve e um misteriosinho no fundo da história. O livro é Amor e Gelato. 



Após a morte da mãe, Lina tem a missão de realizar um último pedido dela: ir até a Itália para conhecer o pai. Do dia para a noite, a menina se vê na famosa paisagem da Toscana, morando em uma casa localizada no mesmo terreno de um cemitério memorial de soldados americanos da Segunda Guerra Mundial, com um homem de que nunca tinha ouvido falar. Apesar das belezas arquitetônicas, da história riquíssima da cidade e das comidas maravilhosas, o que Lina mais quer é ir embora correndo dali.
Mas as coisas começam a mudar quando ela recebe um antigo diário da mãe. Nele, a menina embarca em uma misteriosa história de amor, que pode explicar suas próprias origens. No meio desse turbilhão de emoções, Lina conhece Ren e Thomas, dois meninos lindos que vão mexer ainda mais com seu coração.
Uma trajetória que fará Lina descobrir o amor e a si mesma e também aprender a lidar com a perda. Amor & gelato é uma deliciosa viagem pelos românticos pontos turísticos italianos, com direito a tudo de mais intenso que o lugar tem a oferecer: desde paixões até corações partidos.

O que mais gostei em Amor & Gelato foi a escrita de Jenna, e a leveza que o livro traz. Além de ser rapidinho e apaixonante, é o tipo de leitura perfeito para um final de semana de pernas para o ar. O e-book em inglês está por menos de R$5.00 na amazon, e é ótimo para treinar o idiota <3

2. O próximo livro é Geekerela. Eu li, justamente, no final de semana passado, e já tem resenha aqui no blog. <3 


Quando Elle Wittimer, nerd de carteirinha, descobre que sua série favorita vai ganhar um remake hollywoodiano, ela fica dividida. Antes de seu pai morrer ele transmitiu à filha sua paixão pelo clássico de ficção científica, e agora ela não quer que suas lembranças sejam arruinadas por astros pop e fãs que nunca tinham ouvido falar da série. Mas a produção do filme anunciou um concurso de cosplay numa famosa convenção valendo um convite para um baile com o ator principal, e Elle não consegue resistir. Na Abóbora Mágica, o food truck vegano onde trabalha, ela encontra a ajuda de uma amiga cheia de talentos para moda que vai criar o traje perfeito para a ocasião. Afinal, o concurso é a chance de Elle se livrar das tarefas domésticas impostas pela terrível madrasta e das irmãs postiças malvadas.
Já Darien Freeman, o astro adolescente escalado para ser o protagonista do filme, não está nada ansioso para o evento, embora o papel seja seu grande sonho. Visto como só mais um rostinho bonito, o próprio Darien está começando a achar que se tornou uma farsa. Até que, no baile, ele conhece uma menina que vai provar o contrário.

Se você quiser saber mais sobre o que eu achei de Geekerella, aqui tem RESENHA!

3. Younger, de Pamela R. Satran. O livro que inspirou a divertida série de mesmo nome, estrelada por Hillary Duff. 

Alice sempre pareceu mais nova do que realmente era, apesar de alguns fios de cabelo branco e do jeito despojado de dona de casa de Nova Jersey. Ou melhor: ex-dona de casa. Agora que o marido a deixou e que a filha já não é mais criança, ela precisa refazer sua vida. Então deixa que sua melhor amiga, Maggie, transforme seu visual na véspera do Ano-Novo. Graças às maravilhas da tintura de cabelo e de um par de jeans colado ao corpo, Alice se vê com uma aparência mais jovem, fato atestado num bar de Manhattan: à meia-noite, ela beija um cara que ainda usava fraldas quando ela já cursava o ensino médio. A mentirinha que contou a Josh a faz acreditar que, se ninguém perguntar sua idade, ninguém vai descobrir a verdade. Então Alice se candidata a um cargo na editora em que trabalhou brevemente antes de se tornar mãe em tempo integral – e consegue o emprego. Aos poucos, Josh se apaixona perdidamente por Alice, uma mulher muito mais interessante que as da idade dele. Para ele, Alice tem 29 anos – e pela primeira vez desde os 29 ela tem a sensação de que a vida é um mar de possibilidades. Mas, infelizmente, uma delas é ser desmascarada.

Esse não é um YA, como os anteriores; é um chick-lit - meu gênero favorito. Eu amo a série, mas o livro conseguiu me cativar ainda mais. Rápido de ler, engraçado e interessante, Younger está disponível no Kindle Unlimited, então você pode ler praticamente de graça!

4. Os 27 Crushes de Molly. <3 Eu quis muito colocar Simon vs a Agenda Homo Sapiens na lista, mas já é um livro mais conhecido. O livro da Molly, no entanto, é mais novo, do mesmo universo de Simon, e tão bom quanto!

Molly já viveu muitas paixões, mas só dentro de sua cabeça. E foi assim que, aos dezessete anos, a menina acumulou vinte e seis crushes. Embora sua irmã gêmea, Cassie, viva dizendo que ela precisa ser mais corajosa, Molly não consegue suportar a possibilidade de levar um fora. Então age com muito cuidado. Como ela diz, garotas gordas sempre têm que ser cautelosas. Tudo muda quando Cassie começa a namorar Mina, e Molly pela primeira vez tem que lidar com uma solidão implacável e sentimentos muito conflitantes. Por sorte, um dos melhores amigos de Mina é um garoto hipster, fofo e lindo, o vigésimo sétimo crush perfeito e talvez até um futuro namorado. Se Molly finalmente se arriscar e se envolver com ele, pode dar seu primeiro beijo e ainda se reaproximar da irmã. Só tem um problema, que atende pelo nome de Reid Wertheim, o garoto com quem Molly trabalha. Ele é meio esquisito. Ele gosta de Tolkien. Ele vai a feiras medievais. Ele usa tênis brancos ridículos. Molly jamais, em hipótese alguma, se apaixonaria por ele. Certo?

5. O último livro é nacional e só está disponível em ebook na loja Kindle. É gostoso de ler, rapidinho (menos de 200 páginas) e apaixonante. Um festival de música, um grupo de amigos, uma escritora desesperada. O que mais você vai querer?

Giovanna está encarando um grande bloqueio criativo e sabe que precisa deixar sua zona de conforto e ir em busca do que está faltando para conseguir terminar sua história. Em uma tentativa de não desistir de seu romance, ela decide acompanhar as amigas em um festival onde a banda que embala sua inspiração vai tocar. 
Giovanna precisa terminar seu romance, mas além de tudo, ela precisa se apaixonar.







É isso, gente! 
Espero que alguém pegue um desses livros no próximo fim de semana <3 

Até o próximo!


Oi, gente!
Oi, Rafa.

Como estão?

Láaaaaa em abril, comecei um "projeto". Li um livro que me surpeendeu, que foi o que me fez começar esse tal "projeto", e resolvi trazê-lo aqui pro blog. Além de uma resenha, acho que esse post será mais um tipo de "como foi minha experiência..." porque o livro fala sobre isso: hábitos, mudanças e experiências.

Se você não conhece O Milagre da Manhã, vamos ler aqui:


Título Original: The Miracle Morning || Autor: Hal Elrod || Ano: 2012 || Editora: BertrandBrasil || Sinopse: Conheça o método simples e eficaz que vai proporcionar a vida dos sonhos — antes das 8 horas da manhã! Hal Elrod explica os benefícios de acordar cedo e desenvolver todo o nosso potencial e as nossas habilidades. O milagre da manhã permite que o leitor alcance níveis de sucesso jamais imaginados, tanto na vida pessoal quanto profissional. A mudança de hábitos e a nova rotina matinal proposta por Hal vai proporcionar melhorias significativas na saúde, na felicidade, nos relacionamentos, nas finanças, na espiritualidade ou quaisquer outras áreas que necessitem ser aprimoradas.


Após chegar no fim do poço duas vezes - uma após sofrer um acidente, ouvir os médicos dizerem que ele nunca mais andaria, passar dias em coma, ser chutado pela namorada ainda no hospital, e uma causada por dívidas e mais dívidas - Hal Elrod precisou fazer alguma coisa. Seguindo um conselho de um amigo, levantou numa manhã, sentindo-se deprimido como estava sendo todos os dias, Hal fez diferente: saiu para correr. Naquela manhã, Hal ouviu algo que mudaria sua vida. Uma pequena mudança de hábito desencadeou o que ele começou a chamar de Milagre da Manhã, e nesse livro você vai ler sobre os benefícios e os pequenos milagres que acontecem na vida de quem simplesmente se dá o direito de acordar bem. 
      Nunca fui uma pessoa matinal. Sempre me denominei como uma pessoa noturna, que adora a madrugada e o silêncio da noite, que é bem mais produtiva entre a meia-noite e as 3h da manhã. Mesmo quando eu estudava e precisava acordar às 6h da manhã, lá estava eu indo dormir depois da meia-noite. E eu achava o máximo, porque, quando todo mundo dormia de 21h, eu estava super desperta nesse horário!

      Aí, passado alguns anos, aqui estou eu, continuando a ser a pessoa noturna que sempre fui. Mudei de casa, comecei a trabalhar em "home office", casei e adotei uns gatos. Continuei sendo uma pessoa da manhã. Enquanto meu namorado acordava às 6h30 para sair para o trabalho, morto de cansaço, eu estava começando a dormir, praticamente, e só levantava depois das 9h. Super normal, a gente funcionava assim. Até que um dia, nessas manhãs de trabalho, ele só conseguiu se levantar com o telefone tocando: era um amigo do trabalho perguntando se ele não iria aparecer naquele dia. Ele levantou correndo, a cara e as roupas amassadas, e saiu de casa em menos de dez minutos. Sem comer nada, sem prestar atenção em nada, e sem estar mentalmente preparado para o dia de trabalho. Foi quando eu percebi que ninguém deveria acordar assim.
      Quando eu estudava, muitas vezes acordei assim. E não, não era essa maravilha que eu achava. 
      Assistindo a uns vídeos no YouTube, em um só dia vi duas pessoas falando sobre o 5am Club. Fui pesquisar. Acordar às 5h da manhã? Parece loucura, mas as pessoas sempre estão dizendo o quão maravilhoso é. Bem, se está gerando resultados, acho que preciso tentar. Eu estava desesperada mesmo. Falei com Vinicius e ele aceitou, tudo bem, vamos acordar às 5h da manhã. O mais cedo que conseguimos dormir foi 00h, e mesmo assim colocamos os alarmes para cinco horas e nos levantamos. O dia ainda estava escuro, fazia frio e nem os pássaros estavam acordados ainda, mas lá estávamos nós. Fizemos café, conversamos, fizemos almoço (!), lemos um pouquinho, vimos metade do jornal local e ele saiu para o trabalho bem-disposto. Eu fiquei em casa, li mais, trabalhei no meu novo projeto, revisei umas coisas, trabalhei em aulas, fiz exercícios e olhei para o relógio: não era nem meio-dia! 

      Foi engraçado, porque eu costumava pensar que amava a madrugada pois era silenciosa e ninguém estava acordado para me perturbar nas tarefas que preciso do total silêncio para concluir. Pois é, que outro horário do dia há um silêncio absoluto como esse? Pela manhã! Bem cedo na manhã, antes das 10h, tudo é calmo e tranquilo, a maioria das pessoas está dormindo e ninguém vai bater à sua porta tão cedo. Encontrei meu novo horário de funcionamento! Com muito café para não tombar na cama durante os primeiros dias, eu consegui manter a rotina, acordando pela semana às 5h da manhã, e nos sábados e domingos às 6h30min. 

O primeiro dia foi ótimo, eu me surpreendi com como estava me sentindo cheia de energia! O segundo dia foi péssimo. Estava tão cansada, como se tivesse acumulado sono de uma semana nas costas. É todos os dias até completar a primeira semana foi assim. Até que a gente começa a se acostumar...

O livro de Hal Elrod não obriga a gente a acordar cedo, não serve de alarme. Ele só nos conta sua experiência, e nos dá dicas de como ser mais produtivo e criativo. Passos como "quadro de visualizações", nos dão uma ideia do que podemos fazer para nos sentirmos animados com a perspectiva de acordar mais cedo (porque, francamente, ninguém gosta né?). E o propósito do livro não é obrigar todo mundo a se transformar num otimista criativo que acorda as 5am. Aliás, Hal nos instrui a acordar 1hr antes do nosso horário regular. Pode ser qualquer hora para você. Eu decidi às 5 da manhã porque quis. E, depois da leitura, que foi feita em abril, há 3 meses, estou cumprindo meu trato. 

Hoje acordei às 5h. E pretendo continuar assim! 

É isso, gente. Espero que tenham gostado. E você, se imagina acordando cedo para tornar o dia mais produtivo? 

Oi, gente!

oi, Rafa!

Tudo bem com vocês?



Há uns dois meses, li o livro do Stephen King que se tornou um favorito DA VIDA. Como escritora, esse livro tinha tudo para gritar que eu ia amar, e não sei porque demorei tanto para ler. Resolvi não fazer resenha, porque ia ser um post de 1000 palavras minhas falando bem do King. Mil adjetivos para descrever a maravilha que é esse livro. Mas eu também não queria ficar sem falar dele aqui no blog. Por isso, selecionei os 10 melhores quotes do livro (que eu marquei, sem brincadeira, umas 100 passagens) para vocês. Espero que gostem!

10 quotes de Sobre a Escrita, de Stephen King:


Vamos deixar uma coisa bem clara agora, pode ser? Não existe um Depósito de Ideias, uma central de Histórias nem uma Ilha de Best-Sellers Enterrado; as ideias para boas histórias parecem vir, quase literalmente, de lugar nenhum, navegando até você direto do vazio do céu: duas ideias que, até então não tinham qualquer relação, se juntam e viram algo novo sob o sol. Seu trabalho não é encontrar essas ideias, mas reconhece-las quando aparecem. — página 36 
 Escrever é um trabalho solitário. Ter alguém que acredita em você faz muita diferença. Eles não precisam fazer discursos motivacionais. Basta acreditar. — página 68 

 Estou convencido de que o medo é a raiz de toda má escrita. Se você escreve por prazer, o medo pode ser moderado — timidez é a palavra que usei aqui. Se, no entanto, estiver trabalhando sob pressão, com o prazo apertado — um trabalho escolar, um artigo ode jornal, uma redação do vestibular —, o medo pode ser grande. Dumbo aprendeu a voar com a ajuda da pena mágica; você pode precisar usar a voz passiva ou algum desses lamentáveis advérbios pela mesma razão. Lembre-se, porém, antes de recorrer a estes artifícios, de que Dumbo não precisava da pena, a mágica estava nele. — página 113. 
 Do meu ponto de vista, histórias e romances se dividem em três partes: narração, que leva a história do ponto A para o ponto B e, por fim, até o ponto Z; descrição, que cria uma realidade sensorial para o leitor; e diálogo, que dá vida aos personagens através do discurso. — página 141. 
 Quase todo mundo se lembra de quando perdeu a virgindade, e a maioria dos escritores lembra do primeiro livro que lhe trouxe à mente o pensamento: “Eu consigo fazer melhor que isso. Porra, eu já estou fazendo melhor que isso!” Nada mais encorajador para o escritor novato do que perceber que seu trabalho é inquestionavelmente melhor do que o de alguém que é pago para escrever. — página 127. 

 É justo que você faça todo o trabalho e queime a cachola até altas horas da noite, porque o cara com o charuto e as asinhas tem o saco de magias. Tem coisas ali que podem mudar sua vida. Acredite em mim, eu sei. — página 126. 
 Começa assim: coloque sua mesa em um canto e, todas as vezes em que se sentar para escrever, lembre-se da razão de ela não estar no meio da sala. A vida não é um suporte à arte. É exatamente o contrário. — página 91. 
 Gostaria de sugerir que, para escrever com o máximo de suas habilidades, convém construir sua própria caixa de ferramentas, e depois trabalhar a musculatura para carrega-la com você. Assim, em vez de topar com um trabalho difícil e desanimar, talvez você saiba pegar a ferramenta certa e partir para o trabalho imediatamente. — página 101. 

 As ferramentas mais comuns ficam em cima. A mais comum de todas, o pão da escrita, é o vocabulário. Nesse caso, você pode guardar alegremente o que tem sem qualquer traço de culpa ou inferioridade. É como a puta disse ao marinheiro tímido: “não é o que você tem, amorzinho, é como você usa”. — página 102. 
 Quando escrevo, estou no parque de diversões. E mesmo s três piores horas que passo escrevendo ainda são muito boas. — página 133.

É isso, gente!

Esse foi, com certeza, um dos melhores livros que li este ano - e em muito tempo. Todo mundo, mesmo quem não escreve, deveria ler. É um insight na mente do Stephen King, e é uma mente que vale a pena mergulhar. 





Oi, gente! 

oi, Rafa!

Tudo bom?!

Hoje venho com a resenha de um livro muito gostosinho que li no final de Julho. Foi uma surpresa, pois eu praticamente não conhecia o enredo, nunca tinha lido nada da Autora, e não sabia o que esperar. É assim que mais gosto: sem expectativas. Ouvi o Audiobook em menos de um dia. Vem saber o que eu achei!

Autora: Sandhya Menon ||  Páginas: 384 || Lançamento: 2017 || Gênero: YoungAdult || Sinopse: Dimple Shah tem seu futuro inteiro planejado. Depois de se formar no colégio, ela está mais do que pronta para se distanciar um pouco da família, da obsessão inexplicável da mãe por encontrar o “marido indiano ideal” para ela. Dimple sabe que os pais devem respeitar pelo menos um pouco os princípios dela, no entanto. Se eles realmente acreditassem que ela precisava de um marido agora, não iriam pagar um programa de verão para aspirantes a programadores, não é mesmo?
Rishi Patel é um romântico incorrigível. Então, quando os pais contam que a futura esposa dele vai participar do mesmo programa de verão que ele — onde ele terá que cortejá-la —, Rishi fica super empolgado. Porque por mais idiota que pareça, Rishi quer um casamento arranjado e acredita no poder da tradição, estabilidade e fazer parte de algo muito maior.
Dimple e Rishi podem até pensar que entendem um ao outro, mas quando os opostos se encontram, o amor trabalha duro para existir de maneiras inesperadas.
Nesse livro conhecemos Dimple, uma adolescente de descendência indiana que está ansiosa para se livrar dos seus pais rígidos e do possível casamento arranjado que eles têm planejado para ela. Dimple só quer entrar na faculdade e começar a sua vida livre, como ela sempre imaginou. Do outro lado conhecemos Rishi, um jovem também de descendência indiana, mas que, ao contrário de  Dimple, esta ansioso para começar a sua vida seguindo a mesma linha dos seus pais, com um casamento arranjado, uma noiva indiana e um futuro repleto de filhos e amor.

Eu praticamente nunca tinha ouvido falar desse livro, até que baixei no Audible e, a partir disso, em todo vídeo que via de booktubers americanas, aparecia ele. De repente ele estava em todo lugar, e todo mundo falando muito bem! Então, obviamente, procurando uma leitura levinha, acabei ouvindo/lendo a história de Dimple e Rishi (alternando entre o áudio e o e-book). E não me decepcionei.

Dimple é uma jovem de descendência indiana, mas nasceu na América do norte, e não se sente muito confortável envolvida na cultura de seus pais. Dimple dá alguns discursos feministas, sobre como a beleza não é tudo o que importa numa mulher, e que ela está muito mais interessada no cérebro e na inteligência, e como não precisa pensar em casamento tão cedo. Eu adorei a forma de pensar de Dimple, e me identifiquei com ela em vários momentos. Ela também é divertida, uma personagem muito gostosa de acompanhar.

Rishi é outro personagem interessante. Tudo o que ele quer é o felizes para sempre que vê na relação dos seus pais, e ele aceita muito fácil seu destino. Romântico, engraçado e bonito, Rishi e o típico mocinho apaixonante de comédias românticas. E eu amei.

Adorei o primeiro encontro dos personagens. Ri bastante com o Rishi e com as interações dos dois, e estava cada vez mais animada em vê-los juntos. O livro se desenvolve enquanto Dimple e Rishi estão participando de uma "convenção" de tecnologia – a Insomnia Con –, desenvolvendo um aplicativo para "ganhar" a Insomnia Con e o prêmio. Para Rishi, a convenção significa só uma coisa: se aproximar de Dimple. Já para a garota, o prêmio e tudo o que importa, já que está dentro de seu sonho. Entre reuniões, tarefas, tecnologia e risadas, Rishi e Dimple descobrem o inevitável: que o amor sempre dá um jeito de se infiltrar, mesmo entre dois tão opostos.
When Dimple Met Rishi foi uma leitura muito agradável e divertida. Eu ri em várias partes do livro, e voei durante a leitura, que passou rapidinho. As raízes indianas dos personagens trouxe algo diferente para o livro, e eu pude aprender algumas coisinhas sobre o país e a cultura. Embora não seja abordado com tanta frequência, a decendência dos personagens faz diferença na narrativa, principalmente no áudiobook, que adicionou sotaque aos diálogos <3 amei esse toque. 

Entretanto, houve um problema com a leitura: é bastante clichê, e se torna previsível em alguns momentos. Consegui descobrir quais seriam as reações dos personagens em determinadas situações mais de uma vez. Para quem se incomoda com isso, é um problema, mas para mim foi algo que deixei não me fez "desgostar" do livro. 

Recomendo para quem gosta de romance adolescente, clichês e procura uma leitura mais leve.



Oi, gente!

oi, Rafa!

Como estão?

O ano não está sendo o MELHOR em número de leituras para mim. A média por mês é 3, o que é bem pouco comparado ao ano passado, ou pior ainda, 2016, quando eu lia uma média de 7/8 por mês. Mas enfim! Isso está melhorando, eu espero. Esse mês eu li 5, e em agosto só está parecendo que esse número vai aumentar. 

Essas foram minhas leituras do mês (clique na capa para ler a resenha)

When Dimple Met Rish 


 O Curioso Caso do Cachorro Morto 



 Anne of Green Gables

 Geekerella



 Younger 




Foi um ótimo mês de leituras. A maioria dos livros eu amei, e o único que não entrou para os queridinhos, pelo menos foi gostoso de ler. Não perdi tempo com nenhuma das leituras, e espero continuar assim. 

E você, o que leu esse mês?