Oi, Gente!


Sentiram saudade?
Bem, eu senti! 
Estava morrendo de vontade de voltar a postar no blog mas a vida não tava deixando. Felizmente, encontrei um tempinho para ler (nem que sejam contos!) e trazer miniresenhas aqui pro blog. Espero que vocês curtam esse formato rápido e simples e continuem por aqui. Vamos lá!

O "Nem Te Conto" será uma linha de postagens aqui do blog trazendo resenhas (ou dicas) de contos para ler, em sua maioria nacionais e vendidos na Amazon.com.br. 


As Cores do Amor || 2015 || Jull Evans ||  Ebook na amazon || ★★★

Sinopse: Melina é uma escritora que se encontra em um momento crítico em sua vida, pois não conseguia terminar o seu mais novo romance devido um bloqueio inspirativo. Decidida a livrar-se dele, ela embarca rumo a cidade luz dos apaixonados. O que ela não sabia é que Paris traria bem mais que apenas sua criatividade de volta.


Esse foi o primeiro contato que tive com qualquer texto da autora Jull Evans e não sabia o que esperar. O conto é simples e direto, contendo apenas 12 páginas, dá para ler em vinte minutos e ver o desfecho da história rapidinho. 

Contos têm essa vantagem: serem breves e nos dar uma leitura agradável para uma hora ou outra, algo para ler no intervalo de trabalho, no horário de almoço ou naqueles poucos minutos antes de deitar a cabeça no travesseiro e dormir a noite. 

As Cores do Amor me deixou curiosa para saber o que aconteceria com a personagem e seu interesse "platônico" do começo ao meio, porque, mais para o final, foi bastante previsível o que aconteceria (pelo menos para mim), mas isso não é um fator negativo. Como eu disse, contos são breves e não têm necessariamente a obrigação de nos dar uma leitura reflexiva. 

O ponto positivo do conto foi os interesses dos personagens por arte e a exploração disso em livros sempre é bem-vinda para mim. O ponto negativo e muito chato, que é delicado mostrar, é a escrita repetitiva da autora insistindo em usar palavras terminada em sufixo "ente" (geralmente, simplesmente, lentamente, ferozmente) como se enriquecessem o texto. No caso, deixou algumas partes parecendo como se a rima fosse proposital. Desnecessário e triste, porque afora isso o conto receberia mais uma estrela.

No final, foi uma leitura gostosinha para uma tarde entediante e um desfecho que deixou um gancho e aquela sensação de "cabô?" que eu gosto. 

Recomendo pra quem gosta de contos e quer uma leitura pra passar o tempo. Quanto à escrita da autora, li outro de seus contos e percebi o amadurecimento nessa parte. Espero que As Cores do Amor ganhe uma revisão em breve e volte mais enriquecido. O conto tem um potencial grande e merece ser mais bem aproveitado. 

Bem, gente, é isso! Espero que vocês tenham gostado. 
Eu já disse que estava com saudades? hahaha

xoxo

Olá! Aqui é a Érica e venho pela primeira vez trazer aqui ao blog uma entrevista com a autora Larissa Barros Leal, que foi a responsável pela obra de "Érica". [estamos realmente ficando um blog chic!]

O LIVRO
Moscou. Dois jovens sobrevivem a um duplo atentado que mata quase todos os seus amigos. Cairo. Uma ONG islâmica tenta escapar de uma armadilha, arquitetada por integrantes da Ordem das Doze Tribos de Israel. Washington. Na sede da Ordem, a filha de um funcionário da Casa Branca cai em ciladas para que seu pai colabore com os radicais. Pequim. Um filho procura o pai, há meses desaparecido. Fortaleza. Em uma triste manhã, Érica encontra seus pais mortos... Nessa incrível trama, todas essas histórias se entrelaçam de forma impressionante. E somente Érica, que acaba de descobrir que foi incluída em uma lista negra da Ordem das Doze Tribos de Israel, poderá impedir uma grande desgraça planejada por judeus fundamentalistas, prestes a atingir a todos.

A AUTORA
Larissa começou a mostrar sua criatividade desde criança. 
Escreveu seu livro de estreia,  "Érica", entre os 15 e os 17 anos de idade. 











A ENTREVISTA
Who's that girl?: Quando você percebeu que gostava muito de escrever?
Larissa Barros Leal: Quando eu aprendi a escrever! Sem exageros, minhas lembranças quanto a escrever histórias remontam aos meus 5 anos, mais ou menos.
WTG: De onde veio os personagens? Se inspirou em alguém?
LB: A maioria veio naturalmente, conforme eu os escrevia. Evito usar conhecidos como inspiração para os personages, então conscientemente eles não foram baseados em ninguém.
WTG: Qual o seu livro/autor favorito? Se inspirou na hora da escrita?
LB: Isso depende muito da fase da vida em que estou e do que estou escrevendo. Na época de ÉRICA, romances policiais eram meus favoritos, e Harlan Coben se destacava. O livro pegou um pouco dos dele, e também de filmes de espionagem.
WTG: Na trama de “Érica” foi algo que – confesso – nunca ter lido em qualquer outro lugar, tanto é que o maior motivo de eu ter feito a compra de sua obra foi pela sinopse (mesmo eu tendo adorado muito o nome da protagonista que coincide com o meu hahaha). Como surgiram as ideias para a escrita?
LB: A ideia original veio após assistir o filme Salt, estrelado por Angelina Jolie. Conforme escrevia, as ideias foram se maturando e, em alguns casos, mudando drasticamente. A vida real também serviu de inspiração; acredito que isso fica nítido quando se vê a (triste) semelhança entre os acontecimentos da história com a atualidade.
WTG: Você gosta enquanto escreve compartilhar também algumas ideias ou partes da trama com alguém muito próximo para ter outras opiniões?
LB: Apenas cenas muito específicas. Para você ter uma ideia, meus pais mal sabiam sobre o livro se tratava até eu terminar, e meus amigos tinham apenas uma vaga noção. Foram pouquíssimos os trechos que mostrei a outros antes de terminar o livro. Eu não gosto que vejam o meu trabalho até ele estar pronto, porque tendo a mudá-lo bastante.
WTG: Qual a sensação de ver pessoas cada vez mais com seu livro em mãos? 
LB: É maravilhosa e um pouco surreal. Jamais imaginava que tantas pessoas teriam interesse pelo livro, e nem nos meus maiores sonhos eu recebia os elogios que já recebi de alguns leitores. Já chorei lendo resenha, sem brincadeira!
WTG: Já aconteceu de você cruzar com alguém que estivesse com sua obra? Qual foi sua reação?
LB: Infelizmente, isso nunca aconteceu. Mas, quando lancei o livro na Bienal de São Paulo, na hora reservada aos autógrafos, eu vi pelo canto do olho uma menina retirando um exemplar da mochila antes de levar para eu autografar. Como era o lançamento, não imaginava que alguém tivesse comprado o livro sem eu estar lá para divulgá-lo. Na frente dela, agi normalmente, mas assim que ela foi embora minhas mãos tremiam de felicidade! Desde então muitas pessoas falaram comigo pela internet sobre o quanto gostaram da história ou o quanto queriam ler ÉRICA, mas a visão dessa ilustre desconhecida me pedindo autógrafo quando ninguém sabia da minha existência sempre vai me marcar.
WTG: Qual foi a maior dificuldade na hora de publicá-lo?
LB: Pagar hahaha. Na verdade, fui rejeitada duas vezes antes de a Novo Século me aceitar. A partir daí, foi relativamente fácil.
WTG: Você pensa em publicar outro livro também? Já pode nos dizer mais ou menos um pequeno e simples resumo?
LB: Atualmente, tenho uma série em andamento. Não há previsão de término do 1º livro, pois eu só consigo ter avanços significativos nas férias. Faculdade de Medicina é pesada... Maaaas vou falar um pouco sobre ele.
Não tem absolutamente nada a ver com Érica. É uma saga de fantasia, ambientada em um mundo fictício, cujas principais inspirações foram Crônicas de Gelo e Fogo/Game of Thrones e Sailor Moon (coisas bem parecidas né?). Nesse mundo, existe uma Deusa que, a cada 300 anos, elege um grupo de garotas, que formam o Exército das Fadas, para proteger o planeta do seu maior inimigo: o Mal das Estrelas, assim chamado por ser um perigo desconhecido, mas que causa destruição por onde passa. A série gira em torno de duas amigas, Daniela e Cristiane, que são eleitas junto com outras garotas. Além da rotineira luta contra o Mal, elas e suas colegas têm que encarar desafios que nenhuma outra geração de Fadas já enfrentou. E esses desafios põem a amizade de longa data em xeque.
Acho que já contei o bastante haha. Essa história vem sendo um desafio ainda maior que ÉRICA (que foi bem desafiante já), mas eu amo desafios!!


Como considerações finais queria agradecer muito a autora pela entrevista e desejo muito sucesso a ela! 
Mais força e apoio a literatura nacional!