Oi, gente!

Oi, Rafa.

Como estão? 
Nessa sexta-feira, 28, a Netflix finalmente lançou o filme Por Lugares Incríveis, adaptação do romance de Jennifer Niven, lançado em 2015. E eu, que estava esperando, contando os dias, assisti e conto a vocês o que achei. Vamos lá?

Violet Markey (Elle Fanning) e Theodore Finch (Justice Smith) têm suas vidas mudadas para sempre quando se conhecem. Juntos, eles se apoiam para curar os estigmas emocionais e físicos que adquiriram no passado. Quando todas as circunstâncias fazem com que a vida seja dolorosa, os dois amigos se consolam e descobrem que ainda vale a pena continuar tentando.

O filme conta história de dois adolescentes, Violet e Theodore Finch, que se conhecem em momentos conturbados da vida. Violet ainda não superou a morte da irmã, Eleanor, num acidente de carro há alguns meses. Ela ainda tem barreiras a derrubar, e Finch se empenha para fazê-la  viver com um propósito novamente.
Quando os dois entram num projeto escolar juntos, com a tarefa de ir a lugares extraordinários da monótona Indiana, a proximidade os faz enxergar no outro coisas que passam despercebidas por pessoas que os vêem apenas superficialmente.

A história do Finch é deixada mais para o segundo ato do filme. Nas telas, parece que a Violet é mais danificada que o garoto, quando no livro a gente conhece a cabeça e os motivos do Theodore antes. Eu gostei dessa mudança pois faz com que a gente descubra quais são os conflitos do Finch junto com a Violet.

Visualmente, o filme é simples. Não nós pega de surpresa em muitos momentos com uma fotografia de tirar o fôlego ou nada assim. É um filme independente clássico, que se segura em diálogos e no crescimento do relacionamento dos personagens diante dos nossos olhos. Traz cenas e diálogos sensíveis, fazendo o espectador entender os comportamentos dos personagens sem que seja explicado passo a passo. Uma coisa que me incomoda em adaptações cinematográficas de obras literárias é que, muitas vezes, se não tivermos lido o livro, ficamos perdidos no meio do filme, com diálogos que parecem ter sido cortados ou cenas que não se encaixam. Mas em All The Bright Places isso não acontece. Tentei ver o filme com o olhar de quem ainda não conhecia a história, e não senti falta de nada para complementar o enredo.
É gostoso acompanhar Violet e Finch durante do projeto escolar, e ver a evolução da confiança e do relacionamento dos dois. Não tem como evitar uns sorrisos espontâneos em cenas como a da "montanha russa", ou a sequência dos sapatos, mesmo o filme tendo um pano de fundo sombrio, como a depressão e o luto. A gente sente esperança de que tudo melhore para aqueles personagens, torcendo como se estivéssemos acompanhando a história de duas pessoas amigas.

É engraçado como 99% dos leitores de Por Lugares Incríveis já tinha Elle Fanning como a personagem Violet. Sempre foi algo como se a atriz batesse exatamente com as características da personagem, e se encaixasse exatamente no papel. E ela se encaixa! Mas pra mim, quando o filme começou, eu senti a energia do Finch emanando do Justice Smith. Ninguém nunca tinha pensado nele para o papel em suas cabeças, mas a equipe de elenco ultrapassou as barreiras das descrições físicas do livro e encontrou um ator com a essência do personagem.

Como adaptação literária, o filme fez um ótimo papel, trazendo cenas e diálogos fiéis ao material de inspiração. Tirando isso de mente, as pessoas que não conheciam o livro assistirão um filme sensível sobre a luta contra depressão presente na vida de dois adolescentes tentando desesperadamente sair dessa escuridão.

A direção do filme está por conta de Brett Haley, diretor que também estará responsável pela adaptação de Quase Uma Rockstar, de Matthew Quick. 

O roteiro foi escrito pela Jennifer Níven (à direita), e a Elle Fanning (à esquerda) é uma das produtoras do filme.

Onde assistir: Netflix
Duração: 1h48min.
Inspirado na obra literária de mesmo nome escrita por Jennifer Niven e lançada em 2015.


7 Comentários

  1. Oi, Rê

    Eu nunca tive interesse pelo livro, mas resolvi assistir a adaptação e não curti tanto. Achei as discussões superficiais e o roteiro bem simplório, sabe? A atuação do Justice não me agradou, o tom me incomodou, sei lá. Já da atuação da Elle eu gostei. Enfim, um nota três que merecia dois e meio. Hahahah

    Beijos
    - Tami
    https://www.meuepilogo.com

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    1. Oi, Tami!
      Entendo! O filme não é uma obra prima, comentei com alguém ontem que pode ser dessas adaptações literárias esquecidas, depois de um tempo, tipo a adaptação de Tudo e Todas as Coisas.
      Eu gostei da atuação do Justice porque reflete bem o personagem, então acho que você não gostou mesmo do Finch hahaha

      Bjs

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  2. Olá, Renata.
    Eu não vou assistir porque ler o livro já me bastou. Não quero chorar tudo de novo hehe. Mas tenho medo da forma como vão mostrar as coisas porque pode ser muito prejudicial para algumas pessoas.

    Prefácio

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    1. Verdade! As lágrimas vêm mesmo... eu acho que o filme teve esse cuidado sim... Mas vai de cada um, e eu não posso opinar pois não me afeta diretamente.

      Beijos

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  3. Oi Renata,
    Eu li o livro alguns meses depois de perder meu pai e foi um grande passo para eu seguir em frente. Tenho um carinho especial pela obra e já assisti ao filme, achei mais leve mas de maneira proposital.
    Beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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  4. Oi Re!
    Eu ainda nao assisti. Só li o livro e confesso que gosto muito, apesar das ressalvar. Espero curtir pq vi muitas críticas negativas mas pretendo ter minha experiência. Meu único ponto de medo e o ator que vai ser o Finch. Não acho ele carismático pra viver o personagem. Mas vamo vê no que dá.

    Abraços
    Emerson
    http://territoriogeeknerd.blogspot.com/

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