Oi, gente!

Oi Rafa.

Hoje vim aqui falar sobre a série mais comentada durante esse finalzinho de outubro + novembro: Chilling Adventures Of Sabrina, a série DARK da meia-bruxa Sabrina, que se tornou uma personagem muito conhecida pela Sitcom dos anos '90, Sabrina The Teenage Witch (1996–2003). Já vou logo adiantando: a série não tem nada a ver com a Sabrina inocente e engraçada dos anos noventa – isso já dá para ver só pelos trailers, mas vale ressaltar. 
Primeiro, vamos começar com: de onde surgiu SABRINA?

Uma série de quadrinhos muito conhecida é ARCHIE, da Archie Comics.


Archie (também conhecido como Archie Comics) é uma série de histórias em quadrinhos da Archie Comics, com o personagem Archie Andrews. O personagem apareceu pela primeira vez em Pep Comics #22 (capa de dezembro de 1941). Archie provou ser popular o suficiente para garantir sua própria série de livros em quadrinhos em andamento, que começou a ser publicada no inverno de 1942 e durou até junho de 2015.

A mesma coisa que aconteceu com Archie, que ganhou sua própria revista de quadrinhos, aconteceu com a Sabrina. A personagem apareceu pela primeira vez numa das edições de Archie, e foi tão adorada que ganhou suas próprias páginas.


Pulando trinta anos na história, chegamos a 1996, o ano de estreia da sitcom Sabrina: Aprendiz de Feiticeira (no Brasil), que faria Melissa Joan Hart brilhar como a bruxinha adolescente, e apaixonar toda uma geração de crianças e adolescentes. Baseada nos quadrinhos, a série trazia o mesmo tom leve das páginas ilustradas e os mesmos personagens já conhecidos pelos fãs da HQ (Sabrina, tia Hilda e Zelda, o gato Salem, etc.). Se você não lembra das reprises de Sabrina, the Teenage Witch nas tardes da Record, você muito provavelmente não é uma criança dos anos '90. HAHAHAHA 





Sabrina Spellman é uma adolescente com poderes mágicos que vem de uma longa linhagem de feiticeiras. Até ir para a faculdade, ela mora com suas tias bruxas, que a ensinam a usar a magia.
Ano: 1996 - 2003
A série fez tanto sucesso que ganhou dois filmes, além de um Spin-off em animação chamado "A Bruxinha Sabrina".



Vinte anos depois, a personagem que primeiro apareceu nos anos '60 e foi "revivida" nos anos 90, ganhou uma repaginada na nova série de quadrinhos da Archie Comics, focando num enredo mais sombrio e dark para personagens já conhecidos e amados -- não só Sabrina, mas o próprio Archie e seus amigos (Betty, Veronica, Jughead, etc). Em 2013 foi criada a nova série Afterlife with Archie, e não demorou muito para Sabrina também ganhar sua versão obscura com Chilling Adventures of Sabrina. 

Chilling Adventures of Sabrina


A série HQ, lançada em 2014, foi o que serviu de base para a série original Netflix. Aliás, essa imagem acima pode ser vista na abertura de CAOS, além de outras referências aos quadrinhos. O mundo sombrio de Sabrina faz parte dessa "renovação" do universo Archie, reimaginando esses personagens numa cidade mais caótica, onde nada é simplesmente inocente ou divertido. 

Diferenças dos quadrinhos para a série:

A maior diferença, para mim, foi o personagem Edward Spellman, pai da Sabrina. Na série da netflix ainda não sabemos muito bem o que aconteceu com os pais da Sabrina, se realmente morreram, se foi acidente ou não, se estão por aí, se é algum personagem reencarnado... Nos quadrinhos, lemos sobre Edward e sobre a mãe de Sabrina logo no começo, já tendo um vislumbre do que aconteceu com ambos. 

Outro personagem com uma história um tanto quanto diferente no HQ/Netflix: Harvey. Ele continua sendo namorado da Sabrina, encantador e apaixonado, mas seu destino é diferente nas páginas ilustradas. *Spoiler dos HQs, se você não quiser saber, não leia* Em uma das primeiras edições, onde Sabrina irá realizar seu Batismo Sombrio, conhecemos o fim do Harvey. Ele segue a garota e acaba espiando o ritual com as bruxas, e fica aterrorizado. Então é atacado por uma das bruxas que destroça seu corpo e o deixa na floresta para Sabrina ver, a mando de Madame Satan (na série, Ms. Wardwell). 


O que esperar da série, baseando-se nos quadrinhos:

Eu, que li e adorei os HQs, espero uma história mais desenvolvida sobre o pai da Sabrina, nas próximas temporadas. Ele é um personagem muito "icônico" para ser simplesmente alguém que morreu e bye bye! Queria que levassem o arco "Edward-Madame Satan" para a série. Seria ótimo ver esse relacionamento mais a fundo. Afinal, como conta os quadrinhos, Edward e a "sr. Wandwell" eram apaixonados antes do bruxo conhecer a mortal mãe da Sabrina. 

Salem:
Todo mundo ficou esperando que o gato familiar da Sabrina falasse, como na Sitcom com a Melissa Joan Hart, onde ele é um dos melhores personagens, com seu humor sarcástico e apetite infinito. Bem, até agora, não temos Salem falante na série sombria da Sabrina, mas, quem sabe? Nos HQs, temos uma edição inteiramente dedicada ao gato, onde conhecemos sua história e o porquê de ele ter se transformado em Familiar. Conhecemos Samuel, um jovem em seus vinte e poucos anos que cometeu um erro e foi amaldiçoado por bruxas, mais de quatrocentos anos atrás. 

Crossover com Riverdale?

Eu sei, eu sei, está todo mundo falando disso! Mas é bem capaz que aconteça! As HQs são do mesmo universo, Sabrina surgiu dentro de uma HQ do Archie (personagem principal de Riverdale) e, em sua própria história, os alunos de Brexter high interagem com os alunos do Riverdale High em uma determinada ocasião. Seria legal ver esse crossover, mesmo que em algo pequeno. 

Leia os quadrinhos de graça:

Uhu! Os quadrinhos de Chilling Adventures of Sabrina estão disponíveis DE GRAÇA no Kindle Unlimited. Quando vi, baixei praticamente todos e comecei a ler :O Além do mais, são curtos (35-40 páginas), a linguagem não é difícil (só está disponível em inglês) e é uma boa leitura para quem amou a série. Recomendo!

É isso, gente! Espero que tenham gostado. 
xoxo
até o próximo <3


Título Original: Younger || Autora: Pamela Redmond Satran || Editora: Record || Páginas: 319 || Gênero: Chick-lit || Ano: 2015 || Sinopse: Alice sempre pareceu mais nova do que realmente era, apesar de alguns fios de cabelo branco e do jeito despojado de dona de casa de Nova Jersey. Ou melhor: ex-dona de casa. Agora que o marido a deixou e que a filha já não é mais criança, ela precisa refazer sua vida. Então deixa que sua melhor amiga, Maggie, transforme seu visual na véspera do Ano-Novo. Graças às maravilhas da tintura de cabelo e de um par de jeans colado ao corpo, Alice se vê com uma aparência mais jovem, fato atestado num bar de Manhattan: à meia-noite, ela beija um cara que ainda usava fraldas quando ela já cursava o ensino médio. A mentirinha que contou a Josh a faz acreditar que, se ninguém perguntar sua idade, ninguém vai descobrir a verdade. Então Alice se candidata a um cargo na editora em que trabalhou brevemente antes de se tornar mãe em tempo integral – e consegue o emprego. Aos poucos, Josh se apaixona perdidamente por Alice, uma mulher muito mais interessante que as da idade dele. Para ele, Alice tem 29 anos – e pela primeira vez desde os 29 ela tem a sensação de que a vida é um mar de possibilidades. Mas, infelizmente, uma delas é ser desmascarada.

A vida de Alice mudou bastante no último ano. Sua mãe morreu, seu casamento acabou e sua filha se mudou para o outro lado do mundo. Divorciada, sozinha e morando ainda na mesma casa no subúrbio de Nova Jersey, Alice começa a pensar em voltar ao mercado de trabalho. O problema? Ninguém a aceita, já que ela passou duas décadas dedicando sua vida à filha, zero trabalho. Sem experiência no mercado editorial - sua área de trabalho - no mundo atual, Alice está convencida de que nunca mais voltará à ativa e está destinada a passar os dias como dona de casa sozinha em New Jersey mesmo. Para dar uma animada, ela vai passar a virada de ano em Nova York, no apartamento de sua melhor amiga desde a infância, Maggie, uma pintora autêntica e independente, que abraçou a Big Apple há muito tempo, e nunca pensou em se casar. É Maggie que coloca na cabeça de Alice que el aparece muito mais jovem do que é, e que, se ninguém perguntar sua idade, Alice pode muito bem se passar por alguém mais jovem - 27 anos, talvez? E aí, depois de uns retoques da amiga - guarda-roupa novo e maquiagem em dia - Alice vai para a noite nova iorquina decidida a provar esse experimento: ela pode mesmo se passar por alguém mais jovem?

Ai, meu Deus. Até que enfim! Um livro que eu tinha expectativas, e foram alcançadas! Mesmo não esperando que esse fosse o melhor livro da minha vida Younger é tudo o que eu esperava: um chick-lit engraçado, com personagens cativantes, Nova York pulsando ao fundo, um romance delicioso e uma história interessante. Depois de já ter assistido à série, eu fiquei muito instigada a ler o livro, e não é que a transição livr-tv/tv-livro foi ótima? Eu adoro a adaptação para a tevê de Younger, e gostei igualmente do livro. 

Alice (na série mudaram para Liza ?_?) sabe que tem muito potencial no mercado editorial e não quer deixar ninguém lhe contradizer. Frustrada com as negativas que recebe, assim que decide não revelar a idade ou a parte do seu passado que denuncia o número acima de 40 em sua certidão de nascimento, Alice recebe uma proposta de emprego numa editora onde já trabalhou antes - arriscado, mas ao mesmo tempo reconfortante voltar ao lugar onde tudo começou. Além do novo emprego, Alice começa a dividir o apartamento com sua amiga de infância, Maggie, e ainda consegue um romance com um rapaz bem mais novo - embora ele não saiba disso. Vivendo uma segunda chance como alguém no alto dos seus vinte e poucos anos, Alice nos introduz à sua vida de felicidades, tristezas, arrependimentos e escolhas. Ela nos mostra como é a vida de uma pessoa de quarenta e poucos anos, as crises e as diferenças com essa geração "millenial", dentro do mercado de trabalho ou até mesmo nas relações amorosas. Alice não tem medo de falar sobre seus sentimentos e não coloca o pé no freio quando percebe que está indo rápido demais nesse negócio de fingimento. Ela quer uma nova vida, e está conseguindo, mesmo que esteja enganando algumas pessoas no processo. É incrível acompanhar a vida de uma pessoa como ela, que estaria no fundo do poço por causa apenas de um número num documento.
“Só nós mesmas temos o poder de transformar nossos sonhos em realidade.”
Preciso dizer, uma personagem que me surpreendeu muito no livro foi a Maggie. Eu consegui imaginá-la exatamente como a atriz que a interpreta na série: forte, determinada, sem papas na língua. Mas há uma diferença na Maggie livro para a Maggie tevê: essa Maggie literária tem vontade de ter filhos, por fertilização ou adoção, e esse tema é abordado no livro com sutileza e leveza. Ela é uma mulher lésbica de quarenta e poucos anos, nunca foi casada e está ouvindo ao desejo de ser mãe. As dificuldades existem, e nós vemos o constraste entre ela e Alice: uma, mãe dentro do casamento com uma filha de vinte anos, que não imagina mais passar por isso nem em um século. A outra, torcia o nariz para fraldas e chupetas, agora sentindo finalmente a vontade de experimentar dividir a vida com alguém que ainda não sabe nem falar. Amei esse constraste na série, e as conversas de Alice com Maggie sobre tudo isso.

Outro personagem que me surpreendeu foi o Josh: ele é a pessoa mais engajada no relacionamento, apaixonado pela Alice, Josh faz de tudo para mantê-la por perto, e acaba com aquele mito de que pessoas mais jovens não querem relacionamentos sérios. Alice achou que sua "saída" com alguém vivendo seus vinte e poucos anos seria algo casual, e acabou entrando em algo mais sério do que esperava. Um romance delicioso de ler sobre.

O livro foi uma surpresa agradável, e eu me apeguei demais à história e aos personagens. Um típico chick-lit, focado inteiramente na vida de mulheres incríveis e diferentes. Passou rapidinho, apesar de suas mais de 300 páginas.

Recomendo para quem gosta de Marian Keyes, Sophie Kinsella e Nova York.


Se você quiser ler sobre a série, já tem post aqui no blog! 

Clica na imagem para ler!




Oi, gente!

oi, rafa!

Tudo bem com vocês?!

Se tem uma coisa que eu amo, são livros únicos. Uma história que começa e acaba em um livro só e pronto, pá! Não precisa de cotinuação, trilogia, série, 10 livros para me fazer gastar dinheiro e me apegar aos personagens HAHAHAH 

Então, essa TAG é perfeita para mim. Foi criada pelo Vitor, do canal Geek Freak. Todo mundo conhece, né? hehe Vamos lá às perguntas da TAG Livros Únicos. 



1. Um livro único que te deixou querendo mais ou querendo continuação.
O Estranho Caso do Cachorro Morto. Ai, gente, eu queria muito saber mais sobre o Chris, sobre o que ele encontrou, sobre o que acontece depois do fim.

2. Um livro que conseguiu cumprir sua proposta; um livro que foi suficiente.
A Resposta <3 O livro já é grande, a história é incrível, eu adorei ada página, mas um só foi suficiente. Um dos favoritos da vida!

3. Um livro único com personagens únicos:
Além da Magia, da Tahereh Mafi. A personagem principal não tem cor! O livro é todo único hahaha 

4. Um livro único com cara de trilogia ou série. 
Gente, 0 livro me vem a mente nessa.

5. Um livro único que você leu super rápido e não parou até terminar de ler. 
Como Viver Eternamente. Foi o primeiro livro que li em um dia, menos de 24h. Lembro da sensação até hoje HAHAHA Fiquei impressionada; tinha pegado o livro de repente e quando vi, acabou.

6. Um livro único de um de seus autores favoritos. 
Tem Alguém Aí?, da Marian Keyes! 

7. Um livro único que você recmomendaria a todos.
Toda Luz que Não Podemos ver. O livro é lindo, se passa no meio da guerra, mas não fala MUITO sobre a guerra; é de um ponto de vista totalmente diferente. A guerra é o pano de fundo, e a leitura é muito gostosa, emocionante e linda. 

8. Um livro único que te fez chorar. 
Extraordinário. Ah, gente, chorei no livro, no filme, em tudo.

9. Um livro único fora da sua zona de conforto. 
Não sei. Acho que não houve um. A maioria dos livros fora da minha zona de conforto são de fantasia, e esses sempre fazem parte de séries... então, não tem um livro para essa categoria :/ *sorry*
oi. esse é o Júnior.
Então, essas foram as perguntas da TAG! Não vou marcar ninguém, porque acho que todo mundo já respondeu hahahaha a tag não é nova, então, é isso. Espero que tenham gostado <3



Autora: Morgan Matson | Ano: 2016 | Lançamento no Brasil: sem previsão | Gênero: YA | Páginas: 464 | Sinopse: Antes de Sloane, Emily não ia a festas, ela mal falava com os rapazes e ela não fazia nenhuma loucura. Então aparece Sloane, um tornado social e o melhor tipo de melhor amiga, alguém que puxa você para fora da sua concha. Mas bem antes do que deveria ter sido um verão épico, Sloane apenas... desaparece. Nenhuma nota. Nenhuma chamada. Nenhum texto. Nenhuma Sloane. Há apenas uma lista aleatória com treze tarefas bizarras que Emily nunca iria tentar. Mas e se elas podem guiá-la até Sloane?Colher da maçãs à noite? Ok, muito fácil.
Dançar até o amanhecer? Claro. Por que não.
Beijar um estranho? Um...
Começar a fazer a lista de Sloane vai significar um monte de primeiras vezes, e com um verão inteiro à sua frente - e a ajuda inesperada do belo Frank Porter - quem sabe o que ela vai encontrar.
Vá mergulhar nua? Espera... O que?


Era uma vez Emily com Sloane. A melhor amiga da nossa protagonista é a garota perfeita. Bonita, engraçada, inteligente, autêntica, criativa, sexy. Sabe de tudo e sabe como lidar com tudo e com todos, inclusive com as diferenças entre ela e a melhor amiga, Emily. Sloane é o tipo de amiga que faz qualquer pessoa se tornar corajosa, que inspira o lado mais divertido de todo mundo. E foi isso o que ela fez com a Emily durante os dois anos em que se conheciam. Mas agora Sloane sumiu. Nem uma mensagem, nem uma ligação, nada. Não há ninguém na casa onde Sloane morava, nenhum rastro. Só uma lista. 

A lista chega depois de algumas semanas do chá de sumiço de Sloane, e Emily não consegue esconder a empolgação com o primeiro sinal da amiga depois de dias - e também a curiosidade. O que aquela lista de tarefas quer dizer? O que Sloane preparou para Emily? A garota só vai saber quando concluir todo e cada um dos itens, pois no final da lista tem dizendo "me encontre quando completar". Mas, onde? Como? É com essas perguntas em mente que Emily começa a riscar os itens da lista um por um, obedecendo às tarefas, a fim de reencontrar a melhor amiga. 

Beijar um estranho. Nadar sem roupa. Roubar algo. Quebrar algo. Penelope. Andar à cavalo. Avenida S, n 55, perguntar por Mona. O vestido costa nua, e um lugar para usá-lo. Dançar até o amanhecer. Compartilhar segredos no escuro. Abraçar um Jamie. Caçar maçãs à noite. Dormir sob as estrelas. 
É incrível. Preciso parar com a mania de criar altas expectativas para livros, porque sempre acaba em decepção. Quando paro para pensar em Since You've Been Gone, penso que li errado. Não é possível que todo mundo que eu ouvi falando do livro tenha amado, e eu me senti tão ZZzZZzz lendo. Então, será que eu li errado? 
Eu não acho que você tem que fazer algo tão grande para ser corajoso. E são as pequenas coisas que são as mais difíceis, de qualquer maneira.
A história de Emily é o tipo de história que eu gosto de ler sempre, com um ar mais leve, um romance inocente e o verão de plano de fundo. Os elementos da história são bons, mas aí me deparei com um problema sério: a chatice da personagem principal, Emily. Me sinto frustrada demais quando não gosto da personagem principal de um livro, porque a história inteira é comprometida por isso, ainda mais quando a narrativa é em primeira pessoa. Foi o mesmo problema que encontrei na Lara Jean de Para Todos os Garotos que Já Amei: ela, assim como a Emily em Since, vive às sombras de outra pessoa. Lara, a irmã, Emily, a Sloane. Foi irritante ler sobre uma personagem que queria sempre se igualar à amiga, ser tão corajosa quanto ela, ou estilosa, criativa, etc. Por vezes (muito mais de uma vez durante o livro) a Emily fala coisas como "se a Sloane tivesse aqui, ela falaria com essa pessoa, mas eu não sou a Sloane, então não sei como fazer isso". Quando na verdade, a lista da Sloane está ali para isso: fazer a Emily sair da zona de conforto. 

A personagem tem essa trajetória de descoberta e de criar sua própria imagem para sair da sombra da amiga, mas não achei que foi bem construída. Não vi a Emily evoluindo tanto assim ao final de tudo. Ela conta também com a ajuda de Frank durante o verão. Frank é o garoto exemplo da escola, está num relacionamento sério desde que se entende por gente, e é um ótimo aluno, inteligente, bonito e fã dos Beatles (tá, eu amei as referências). Frank é realmente um fofo, é o tipo de mocinho de YA mesmo, mas há um ponto que me fez entortar a cara: Frank está o livro inteiro dentro de um relacionamento, e mesmo assim nós sabemos, com absoluta certeza, que ele e Emily vão se beijar em algum ponto. E, conhecendo as tramas de livros, nós sabemos que ele ainda estará namorando quando isso acontecer. O que haveria de errado em Emily e Frank serem só amigos? O que aconteceria se tivesse outro interesse amoroso? Para mim esse foi um ponto negativo no livro. 

Mas o livro não é ruim. Eu o avaliei com 3 estrelas e meia no Skoob, caracterizando como "Bom". Para mim ele foi isso, um livro bom, que me distraiu por um tempo. Bem escrito, com algumas cenas legais, mas com problemas que não consegui deixar passar, e a falta de carisma da personagem que me incomodou e arrancou mais uma estrelinha. No entanto, recomendo para quem curte muito YA, quem amou "Para Todos os Garotos que Já Amei" vai amar Since You've Been Gone. 

Sobre o lançamento no Brasil, não sei nada sobre. Achei que seria logo lançado aqui, já que é sucesso nos EUA. Eu o li em e-book e ouvi o audiobook, que está disponível no Audible. 




Oi, gente!

oi, rafa!



O post de hoje não é uma resenha, mas eu queria falar sobre esse "livro" incrível que li, da Chaimamanda Ngozi Adichie. 




Título original: WE SHOULD ALL BE FEMINISTS
Páginas: 24
Lançamento: 26/09/2014
ISBN: 9788543801728
Selo: Companhia das Letras


O que significa ser feminista no século XXI? Por que o feminismo é essencial para libertar homens e mulheres? Eis as questões que estão no cerne de Sejamos todos feministas, ensaio da premiada autora de Americanah e Meio sol amarelo.

"A questão de gênero é importante em qualquer canto do mundo. É importante que comecemos a planejar e sonhar um mundo diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens mais felizes e mulheres mais felizes, mais autênticos consigo mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos criar nossas filhas de uma maneira diferente. Também precisamos criar nossos filhos de uma maneira diferente."

Chimamanda Ngozi Adichie ainda se lembra exatamente da primeira vez em que a chamaram de feminista. Foi durante uma discussão com seu amigo de infância Okoloma. "Não era um elogio. Percebi pelo tom da voz dele; era como se dissesse: ‘Você apoia o terrorismo!’". Apesar do tom de desaprovação de Okoloma, Adichie abraçou o termo e - em resposta àqueles que lhe diziam que feministas são infelizes porque nunca se casaram, que são "anti-africanas", que odeiam homens e maquiagem - começou a se intitular uma "feminista feliz e africana que não odeia homens, e que gosta de usar batom e salto alto para si mesma, e não para os homens". 

Neste ensaio agudo, sagaz e revelador, Adichie parte de sua experiência pessoal de mulher e nigeriana para pensar o que ainda precisa ser feito de modo que as meninas não anulem mais sua personalidade para ser como esperam que sejam, e os meninos se sintam livres para crescer sem ter que se enquadrar nos estereótipos de masculinidade. Sejamos todos feministas é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.

Sobre Chimamanda:



Chimamanda nasceu na cidade de Enugu, ela é a quarta de seis filhos de uma família Igbo na cidade universitária de Nsukka, no sudeste da Nigéria, onde a Universidade da Nigéria está situada. Seu pai James Nwoye Adichie era um professor de estatística na universidade, e sua mãe Graça Ifeoma foi a primeira secretária do sexo feminino da universidade. A aldeia ancestral de sua família está em Abba no estado de Anambra.


Adichie publicou uma coletânea de poemas em 1997 (Decisions) e uma peça (For Love of Biafra) em 1998 . Ela foi indicada em 2002 para o Prémio Caine com o conto "You in America".

Em 2003, sua história "That Harmattan Morning" foi selecionada como vencedora conjunta do prêmio BBC Short Story Awards, e ela ganhou o prêmio O. Henry para "The American Embassy". Ela também ganhou o David T. Wong Prêmio Internacional de Contos 2002/2003 (PEN Centro Award) e uma Beyond Margins Award por seu conto "A metade de um sol amarelo" de 2007.

Seu primeiro romance, Purple Hibiscus (2003), recebeu grande aclamação da crítica; foi indicado para o Orange Prize para Ficção (2004) e recebeu o Prêmio Commonwealth Writers como Melhor Primeiro Livro (2005).

Adichie falou sobre "O perigo das histórias únicas" no TED em 2009. Em março de 2012, ela realizou a palestra "Conectando Culturas" no evento Commonwealth Lecture 2012 at the Guildhall, em Londres. Adichie realizou ainda em 2012 uma palestra feminista no TEDxEuston intitulada, "Todos nós deveríamos ser feministas". Seu discurso foi incorporado em 2013 na música "Flawless" da cantora americana Beyoncé, e ganhou com isso mais notariedade.

Algumas frases incríveis do livro "Sejamos Todos Feministas"

(Eu poderia copiar e colar o livro todo aqui)

"Ensinamos as meninas a ser encolher, a se diminuir, dizendo-lhes: você pode ter ambição, mas não muita. Deve almejar o sucesso, mas não muito. Se não você ameaça o homem. Se você é a provedora da família, finja que não é, sobretudo em público. Se não você estará emasculando o homem" posição 140

"Já que pertenço ao sexo feminino, espera-se que almeje me casar. Espera-se que faça minhas escolhas levando em conta que o casamento é a coisa mais importante do mundo. O casamento pode ser bom, uma fonte de felicidade, amor e apoio mútuo. Mas por que ensinamos as meninas a aspiar ao casamento, mas não fazemos o mesmo com os meninos?" posição 148

"Ensinamos as meninas a sentir vergonha. "Fecha as pernas, olha o decote." Nós as fazemos sentir vergonha da condição feminina, elas já nascem culpadas. Elas crescem e se transformam em mulheres que não podem externar seus desejos. ELas se calam, não podem dizer o que realmente pensam, fazem do fingimento uma arte." posição 175

"O problema da questão de gênero, é que ela prescreve como devemos ser em vez de reconhecer como somos. Seríamos bem mais felizes, mais livres para sermos quem realmente somos, se não tivéssemos o peso das expectativas do gênero." posição 180

"Decidi parar de me desculpar por ser feminina. E quero ser respeitada por minha feminilidade." posição 206

"A Cultura não faz as pessoas. As pessoas fazem a cultura. Se uma humanidade inteira de mulheres não faz parte da nossa cultura, então temos que mudar nossa cultura." posição 250

"Ao meu ver, feminista é o homem ou a mulher que diz: sim, existe um problema de gênero ainda hoje e temos que resolvê-lo, temos que melhorar". Todos nós, mulheres e homens, temos que melhorar." posição 260 

O livro está disponível para download DE GRAÇA na amazon. Sem truque, sem Kindle Unlimited... de graça para todos. Agora, pare o que está fazendo e vá ler! Não vai se arrepender. Eu garanto.


Oi, gente! 

Oi, Rafa!

Como estão?

Preparados para a resenha de hoje de um livro adorável, com certeza um favorito do ano? Então vem:

Título Original: The Upside of Unrequired || Pàginas: 320 ||  Autora: Becky Albertalli || Ano: 2017 || Gênero: YA contemporâneo || Sinopse: Molly já viveu muitas paixões, mas só dentro de sua cabeça. E foi assim que, aos dezessete anos, a menina acumulou vinte e seis crushes. Embora sua irmã gêmea, Cassie, viva dizendo que ela precisa ser mais corajosa, Molly não consegue suportar a possibilidade de levar um fora. Então age com muito cuidado. Como ela diz, garotas gordas sempre têm que ser cautelosas. Tudo muda quando Cassie começa a namorar Mina, e Molly pela primeira vez tem que lidar com uma solidão implacável e sentimentos muito conflitantes. Por sorte, um dos melhores amigos de Mina é um garoto hipster, fofo e lindo, o vigésimo sétimo crush perfeito e talvez até um futuro namorado. Se Molly finalmente se arriscar e se envolver com ele, pode dar seu primeiro beijo e ainda se reaproximar da irmã. Só tem um problema, que atende pelo nome de Reid Wertheim, o garoto com quem Molly trabalha. Ele é meio esquisito. Ele gosta de Tolkien. Ele vai a feiras medievais. Ele usa tênis brancos ridículos. Molly jamais, em hipótese alguma, se apaixonaria por ele. Certo?

Quando li Simon vs a Agenda Homo Sapiens, fiquei tão apaixonada pela escrita da Becky que nem sei explicar. Tanto é que nem fiz resenha do livro, porque virou favorito, e eu não sou muito boa em fazer resenha de livro que me encanta a tal ponto. Mas com Molly eu precisava falar, não ia deixar o segundo livro da Becky passar sem lhe dar um post apropriado. 

O livro conta a história de Molly, como vemos já no título (que em inglês é The Upside of Unrequired), uma adolescente com problemas tão relacionáveis que chega até a dar um arrepio. O livro é, também, cheio de representatividade: Molly é fruto de uma enseminação, de um casal lésbico, tem uma irmã gêmea também lésbica, amigos geeks, e, o principal, é gorda. O livro trata todas essas questões com um toque de leveza sutil, não jogando na nossa cara tudo isso de forma forçada. TOMA, casal lésbico; TOMA personagem gorda; TOMA, personagem negro. PÁH, PAH, PAH. Não é assim. É de forma bem leve, como a Becky fez em "Simon", onde a homossexualidade do personagem do título é nada mais que normal dentro da história. É o que ele é, mas não é apenas o que o define. Com a Molly também é assim: ela é gorda, mas não é apenas isso que a define. 

Molly gosta de navegar no Pinterest, decorar festas, gosta também de confeitaria. Molly já teve muitas paixonites, mas nunca namorou com ninguém, e agora Molly possivelmente gosta do Will Hipster ou do Reid dos tênis brancos. Molly tem uma irmã gêmea, a Cassie, e um irmãozinho chamado Xavier. Ela trabalha numa loja e não costuma frequentar festas das "cool kids". Muitas coisas definem a Molly, não só seu peso. 

"The Upside of Unrequired" é um livro sensível, engraçado e fofo. Nos mostra a vida de uma personagem adolescente como qualquer uma de nós, com problemas com garotos, autoestima, confiança; abordando questões sexuais como a primeira vez, orgasmo ou homossexualidade, e outra grande questão na vida dos adolescentes: bebidas alcóolicas. E nenhum desses tópicos aparece no livro em cenas forçadas, carregadas de exagero e drama. A vida de ninguém é cheia de drama 24/7, e Becky acertou em simplesmente escorregar esses temas pelo livro, como se a gente tivesse ouvindo a história de alguém próximo sobre algo que aconteceu na semana passada. 

Molly é uma personagem altamente relacionável. É muito fácil se identificar com ela, com suas paranoias com o peso, a aparência, as ações. Qualquer garota que já passou por essa fase vai entender o que a Molly passa, e as garotas que estão nessa fase, ainda mais. 

O livro tem muitos opntos positivos, e um dos que mais gostei foi a evolução da Molly. Ela começa quase como (clichê, clichê) uma minhoca no casulo, e termina o livro como uma borboleta alçando vôo. Eu cmoecei o livro um pouco em dúvida se eu ia gostar da Molly, e terminei simplesmente AMANDO. 

Recomendo The Upside of Unrequired para adolescentes. Quer você goste do tema ou não: leia! Também para quem quer ler algo rápido para sair de uma ressaca, uma leitura mais fácil e leve. E, principalmente, para quem está procurando sentir o coração aquecendo no peito eu sempre. 




Oi, gente!

oi, Rafa!

Hoje vim trazer 5 dicas de livros levinhos, rápidos e sem uma trama muito complicada, que você pode pegar para ler numa sexta e já ter terminado no domingo. Está procurando justamente isso? Então, vem <3

1. O primeiro livro é um que li há um tempinho, e foi bem rápido. Se passa na Itália, tem uma paisagem deliciosa de ler sobre, um romance leve e um misteriosinho no fundo da história. O livro é Amor e Gelato. 



Após a morte da mãe, Lina tem a missão de realizar um último pedido dela: ir até a Itália para conhecer o pai. Do dia para a noite, a menina se vê na famosa paisagem da Toscana, morando em uma casa localizada no mesmo terreno de um cemitério memorial de soldados americanos da Segunda Guerra Mundial, com um homem de que nunca tinha ouvido falar. Apesar das belezas arquitetônicas, da história riquíssima da cidade e das comidas maravilhosas, o que Lina mais quer é ir embora correndo dali.
Mas as coisas começam a mudar quando ela recebe um antigo diário da mãe. Nele, a menina embarca em uma misteriosa história de amor, que pode explicar suas próprias origens. No meio desse turbilhão de emoções, Lina conhece Ren e Thomas, dois meninos lindos que vão mexer ainda mais com seu coração.
Uma trajetória que fará Lina descobrir o amor e a si mesma e também aprender a lidar com a perda. Amor & gelato é uma deliciosa viagem pelos românticos pontos turísticos italianos, com direito a tudo de mais intenso que o lugar tem a oferecer: desde paixões até corações partidos.

O que mais gostei em Amor & Gelato foi a escrita de Jenna, e a leveza que o livro traz. Além de ser rapidinho e apaixonante, é o tipo de leitura perfeito para um final de semana de pernas para o ar. O e-book em inglês está por menos de R$5.00 na amazon, e é ótimo para treinar o idiota <3

2. O próximo livro é Geekerela. Eu li, justamente, no final de semana passado, e já tem resenha aqui no blog. <3 


Quando Elle Wittimer, nerd de carteirinha, descobre que sua série favorita vai ganhar um remake hollywoodiano, ela fica dividida. Antes de seu pai morrer ele transmitiu à filha sua paixão pelo clássico de ficção científica, e agora ela não quer que suas lembranças sejam arruinadas por astros pop e fãs que nunca tinham ouvido falar da série. Mas a produção do filme anunciou um concurso de cosplay numa famosa convenção valendo um convite para um baile com o ator principal, e Elle não consegue resistir. Na Abóbora Mágica, o food truck vegano onde trabalha, ela encontra a ajuda de uma amiga cheia de talentos para moda que vai criar o traje perfeito para a ocasião. Afinal, o concurso é a chance de Elle se livrar das tarefas domésticas impostas pela terrível madrasta e das irmãs postiças malvadas.
Já Darien Freeman, o astro adolescente escalado para ser o protagonista do filme, não está nada ansioso para o evento, embora o papel seja seu grande sonho. Visto como só mais um rostinho bonito, o próprio Darien está começando a achar que se tornou uma farsa. Até que, no baile, ele conhece uma menina que vai provar o contrário.

Se você quiser saber mais sobre o que eu achei de Geekerella, aqui tem RESENHA!

3. Younger, de Pamela R. Satran. O livro que inspirou a divertida série de mesmo nome, estrelada por Hillary Duff. 

Alice sempre pareceu mais nova do que realmente era, apesar de alguns fios de cabelo branco e do jeito despojado de dona de casa de Nova Jersey. Ou melhor: ex-dona de casa. Agora que o marido a deixou e que a filha já não é mais criança, ela precisa refazer sua vida. Então deixa que sua melhor amiga, Maggie, transforme seu visual na véspera do Ano-Novo. Graças às maravilhas da tintura de cabelo e de um par de jeans colado ao corpo, Alice se vê com uma aparência mais jovem, fato atestado num bar de Manhattan: à meia-noite, ela beija um cara que ainda usava fraldas quando ela já cursava o ensino médio. A mentirinha que contou a Josh a faz acreditar que, se ninguém perguntar sua idade, ninguém vai descobrir a verdade. Então Alice se candidata a um cargo na editora em que trabalhou brevemente antes de se tornar mãe em tempo integral – e consegue o emprego. Aos poucos, Josh se apaixona perdidamente por Alice, uma mulher muito mais interessante que as da idade dele. Para ele, Alice tem 29 anos – e pela primeira vez desde os 29 ela tem a sensação de que a vida é um mar de possibilidades. Mas, infelizmente, uma delas é ser desmascarada.

Esse não é um YA, como os anteriores; é um chick-lit - meu gênero favorito. Eu amo a série, mas o livro conseguiu me cativar ainda mais. Rápido de ler, engraçado e interessante, Younger está disponível no Kindle Unlimited, então você pode ler praticamente de graça!

4. Os 27 Crushes de Molly. <3 Eu quis muito colocar Simon vs a Agenda Homo Sapiens na lista, mas já é um livro mais conhecido. O livro da Molly, no entanto, é mais novo, do mesmo universo de Simon, e tão bom quanto!

Molly já viveu muitas paixões, mas só dentro de sua cabeça. E foi assim que, aos dezessete anos, a menina acumulou vinte e seis crushes. Embora sua irmã gêmea, Cassie, viva dizendo que ela precisa ser mais corajosa, Molly não consegue suportar a possibilidade de levar um fora. Então age com muito cuidado. Como ela diz, garotas gordas sempre têm que ser cautelosas. Tudo muda quando Cassie começa a namorar Mina, e Molly pela primeira vez tem que lidar com uma solidão implacável e sentimentos muito conflitantes. Por sorte, um dos melhores amigos de Mina é um garoto hipster, fofo e lindo, o vigésimo sétimo crush perfeito e talvez até um futuro namorado. Se Molly finalmente se arriscar e se envolver com ele, pode dar seu primeiro beijo e ainda se reaproximar da irmã. Só tem um problema, que atende pelo nome de Reid Wertheim, o garoto com quem Molly trabalha. Ele é meio esquisito. Ele gosta de Tolkien. Ele vai a feiras medievais. Ele usa tênis brancos ridículos. Molly jamais, em hipótese alguma, se apaixonaria por ele. Certo?

5. O último livro é nacional e só está disponível em ebook na loja Kindle. É gostoso de ler, rapidinho (menos de 200 páginas) e apaixonante. Um festival de música, um grupo de amigos, uma escritora desesperada. O que mais você vai querer?

Giovanna está encarando um grande bloqueio criativo e sabe que precisa deixar sua zona de conforto e ir em busca do que está faltando para conseguir terminar sua história. Em uma tentativa de não desistir de seu romance, ela decide acompanhar as amigas em um festival onde a banda que embala sua inspiração vai tocar. 
Giovanna precisa terminar seu romance, mas além de tudo, ela precisa se apaixonar.







É isso, gente! 
Espero que alguém pegue um desses livros no próximo fim de semana <3 

Até o próximo!


Oi, gente!
Oi, Rafa.

Como estão?

Láaaaaa em abril, comecei um "projeto". Li um livro que me surpeendeu, que foi o que me fez começar esse tal "projeto", e resolvi trazê-lo aqui pro blog. Além de uma resenha, acho que esse post será mais um tipo de "como foi minha experiência..." porque o livro fala sobre isso: hábitos, mudanças e experiências.

Se você não conhece O Milagre da Manhã, vamos ler aqui:


Título Original: The Miracle Morning || Autor: Hal Elrod || Ano: 2012 || Editora: BertrandBrasil || Sinopse: Conheça o método simples e eficaz que vai proporcionar a vida dos sonhos — antes das 8 horas da manhã! Hal Elrod explica os benefícios de acordar cedo e desenvolver todo o nosso potencial e as nossas habilidades. O milagre da manhã permite que o leitor alcance níveis de sucesso jamais imaginados, tanto na vida pessoal quanto profissional. A mudança de hábitos e a nova rotina matinal proposta por Hal vai proporcionar melhorias significativas na saúde, na felicidade, nos relacionamentos, nas finanças, na espiritualidade ou quaisquer outras áreas que necessitem ser aprimoradas.


Após chegar no fim do poço duas vezes - uma após sofrer um acidente, ouvir os médicos dizerem que ele nunca mais andaria, passar dias em coma, ser chutado pela namorada ainda no hospital, e uma causada por dívidas e mais dívidas - Hal Elrod precisou fazer alguma coisa. Seguindo um conselho de um amigo, levantou numa manhã, sentindo-se deprimido como estava sendo todos os dias, Hal fez diferente: saiu para correr. Naquela manhã, Hal ouviu algo que mudaria sua vida. Uma pequena mudança de hábito desencadeou o que ele começou a chamar de Milagre da Manhã, e nesse livro você vai ler sobre os benefícios e os pequenos milagres que acontecem na vida de quem simplesmente se dá o direito de acordar bem. 
      Nunca fui uma pessoa matinal. Sempre me denominei como uma pessoa noturna, que adora a madrugada e o silêncio da noite, que é bem mais produtiva entre a meia-noite e as 3h da manhã. Mesmo quando eu estudava e precisava acordar às 6h da manhã, lá estava eu indo dormir depois da meia-noite. E eu achava o máximo, porque, quando todo mundo dormia de 21h, eu estava super desperta nesse horário!

      Aí, passado alguns anos, aqui estou eu, continuando a ser a pessoa noturna que sempre fui. Mudei de casa, comecei a trabalhar em "home office", casei e adotei uns gatos. Continuei sendo uma pessoa da manhã. Enquanto meu namorado acordava às 6h30 para sair para o trabalho, morto de cansaço, eu estava começando a dormir, praticamente, e só levantava depois das 9h. Super normal, a gente funcionava assim. Até que um dia, nessas manhãs de trabalho, ele só conseguiu se levantar com o telefone tocando: era um amigo do trabalho perguntando se ele não iria aparecer naquele dia. Ele levantou correndo, a cara e as roupas amassadas, e saiu de casa em menos de dez minutos. Sem comer nada, sem prestar atenção em nada, e sem estar mentalmente preparado para o dia de trabalho. Foi quando eu percebi que ninguém deveria acordar assim.
      Quando eu estudava, muitas vezes acordei assim. E não, não era essa maravilha que eu achava. 
      Assistindo a uns vídeos no YouTube, em um só dia vi duas pessoas falando sobre o 5am Club. Fui pesquisar. Acordar às 5h da manhã? Parece loucura, mas as pessoas sempre estão dizendo o quão maravilhoso é. Bem, se está gerando resultados, acho que preciso tentar. Eu estava desesperada mesmo. Falei com Vinicius e ele aceitou, tudo bem, vamos acordar às 5h da manhã. O mais cedo que conseguimos dormir foi 00h, e mesmo assim colocamos os alarmes para cinco horas e nos levantamos. O dia ainda estava escuro, fazia frio e nem os pássaros estavam acordados ainda, mas lá estávamos nós. Fizemos café, conversamos, fizemos almoço (!), lemos um pouquinho, vimos metade do jornal local e ele saiu para o trabalho bem-disposto. Eu fiquei em casa, li mais, trabalhei no meu novo projeto, revisei umas coisas, trabalhei em aulas, fiz exercícios e olhei para o relógio: não era nem meio-dia! 

      Foi engraçado, porque eu costumava pensar que amava a madrugada pois era silenciosa e ninguém estava acordado para me perturbar nas tarefas que preciso do total silêncio para concluir. Pois é, que outro horário do dia há um silêncio absoluto como esse? Pela manhã! Bem cedo na manhã, antes das 10h, tudo é calmo e tranquilo, a maioria das pessoas está dormindo e ninguém vai bater à sua porta tão cedo. Encontrei meu novo horário de funcionamento! Com muito café para não tombar na cama durante os primeiros dias, eu consegui manter a rotina, acordando pela semana às 5h da manhã, e nos sábados e domingos às 6h30min. 

O primeiro dia foi ótimo, eu me surpreendi com como estava me sentindo cheia de energia! O segundo dia foi péssimo. Estava tão cansada, como se tivesse acumulado sono de uma semana nas costas. É todos os dias até completar a primeira semana foi assim. Até que a gente começa a se acostumar...

O livro de Hal Elrod não obriga a gente a acordar cedo, não serve de alarme. Ele só nos conta sua experiência, e nos dá dicas de como ser mais produtivo e criativo. Passos como "quadro de visualizações", nos dão uma ideia do que podemos fazer para nos sentirmos animados com a perspectiva de acordar mais cedo (porque, francamente, ninguém gosta né?). E o propósito do livro não é obrigar todo mundo a se transformar num otimista criativo que acorda as 5am. Aliás, Hal nos instrui a acordar 1hr antes do nosso horário regular. Pode ser qualquer hora para você. Eu decidi às 5 da manhã porque quis. E, depois da leitura, que foi feita em abril, há 3 meses, estou cumprindo meu trato. 

Hoje acordei às 5h. E pretendo continuar assim! 

É isso, gente. Espero que tenham gostado. E você, se imagina acordando cedo para tornar o dia mais produtivo? 

Oi, gente!

oi, Rafa!

Tudo bem com vocês?



Há uns dois meses, li o livro do Stephen King que se tornou um favorito DA VIDA. Como escritora, esse livro tinha tudo para gritar que eu ia amar, e não sei porque demorei tanto para ler. Resolvi não fazer resenha, porque ia ser um post de 1000 palavras minhas falando bem do King. Mil adjetivos para descrever a maravilha que é esse livro. Mas eu também não queria ficar sem falar dele aqui no blog. Por isso, selecionei os 10 melhores quotes do livro (que eu marquei, sem brincadeira, umas 100 passagens) para vocês. Espero que gostem!

10 quotes de Sobre a Escrita, de Stephen King:


Vamos deixar uma coisa bem clara agora, pode ser? Não existe um Depósito de Ideias, uma central de Histórias nem uma Ilha de Best-Sellers Enterrado; as ideias para boas histórias parecem vir, quase literalmente, de lugar nenhum, navegando até você direto do vazio do céu: duas ideias que, até então não tinham qualquer relação, se juntam e viram algo novo sob o sol. Seu trabalho não é encontrar essas ideias, mas reconhece-las quando aparecem. — página 36 
 Escrever é um trabalho solitário. Ter alguém que acredita em você faz muita diferença. Eles não precisam fazer discursos motivacionais. Basta acreditar. — página 68 

 Estou convencido de que o medo é a raiz de toda má escrita. Se você escreve por prazer, o medo pode ser moderado — timidez é a palavra que usei aqui. Se, no entanto, estiver trabalhando sob pressão, com o prazo apertado — um trabalho escolar, um artigo ode jornal, uma redação do vestibular —, o medo pode ser grande. Dumbo aprendeu a voar com a ajuda da pena mágica; você pode precisar usar a voz passiva ou algum desses lamentáveis advérbios pela mesma razão. Lembre-se, porém, antes de recorrer a estes artifícios, de que Dumbo não precisava da pena, a mágica estava nele. — página 113. 
 Do meu ponto de vista, histórias e romances se dividem em três partes: narração, que leva a história do ponto A para o ponto B e, por fim, até o ponto Z; descrição, que cria uma realidade sensorial para o leitor; e diálogo, que dá vida aos personagens através do discurso. — página 141. 
 Quase todo mundo se lembra de quando perdeu a virgindade, e a maioria dos escritores lembra do primeiro livro que lhe trouxe à mente o pensamento: “Eu consigo fazer melhor que isso. Porra, eu já estou fazendo melhor que isso!” Nada mais encorajador para o escritor novato do que perceber que seu trabalho é inquestionavelmente melhor do que o de alguém que é pago para escrever. — página 127. 

 É justo que você faça todo o trabalho e queime a cachola até altas horas da noite, porque o cara com o charuto e as asinhas tem o saco de magias. Tem coisas ali que podem mudar sua vida. Acredite em mim, eu sei. — página 126. 
 Começa assim: coloque sua mesa em um canto e, todas as vezes em que se sentar para escrever, lembre-se da razão de ela não estar no meio da sala. A vida não é um suporte à arte. É exatamente o contrário. — página 91. 
 Gostaria de sugerir que, para escrever com o máximo de suas habilidades, convém construir sua própria caixa de ferramentas, e depois trabalhar a musculatura para carrega-la com você. Assim, em vez de topar com um trabalho difícil e desanimar, talvez você saiba pegar a ferramenta certa e partir para o trabalho imediatamente. — página 101. 

 As ferramentas mais comuns ficam em cima. A mais comum de todas, o pão da escrita, é o vocabulário. Nesse caso, você pode guardar alegremente o que tem sem qualquer traço de culpa ou inferioridade. É como a puta disse ao marinheiro tímido: “não é o que você tem, amorzinho, é como você usa”. — página 102. 
 Quando escrevo, estou no parque de diversões. E mesmo s três piores horas que passo escrevendo ainda são muito boas. — página 133.

É isso, gente!

Esse foi, com certeza, um dos melhores livros que li este ano - e em muito tempo. Todo mundo, mesmo quem não escreve, deveria ler. É um insight na mente do Stephen King, e é uma mente que vale a pena mergulhar.