Título Original: Younger || Autora: Pamela Redmond Satran || Editora: Record || Páginas: 319 || Gênero: Chick-lit || Ano: 2015 || Sinopse: Alice sempre pareceu mais nova do que realmente era, apesar de alguns fios de cabelo branco e do jeito despojado de dona de casa de Nova Jersey. Ou melhor: ex-dona de casa. Agora que o marido a deixou e que a filha já não é mais criança, ela precisa refazer sua vida. Então deixa que sua melhor amiga, Maggie, transforme seu visual na véspera do Ano-Novo. Graças às maravilhas da tintura de cabelo e de um par de jeans colado ao corpo, Alice se vê com uma aparência mais jovem, fato atestado num bar de Manhattan: à meia-noite, ela beija um cara que ainda usava fraldas quando ela já cursava o ensino médio. A mentirinha que contou a Josh a faz acreditar que, se ninguém perguntar sua idade, ninguém vai descobrir a verdade. Então Alice se candidata a um cargo na editora em que trabalhou brevemente antes de se tornar mãe em tempo integral – e consegue o emprego. Aos poucos, Josh se apaixona perdidamente por Alice, uma mulher muito mais interessante que as da idade dele. Para ele, Alice tem 29 anos – e pela primeira vez desde os 29 ela tem a sensação de que a vida é um mar de possibilidades. Mas, infelizmente, uma delas é ser desmascarada.

A vida de Alice mudou bastante no último ano. Sua mãe morreu, seu casamento acabou e sua filha se mudou para o outro lado do mundo. Divorciada, sozinha e morando ainda na mesma casa no subúrbio de Nova Jersey, Alice começa a pensar em voltar ao mercado de trabalho. O problema? Ninguém a aceita, já que ela passou duas décadas dedicando sua vida à filha, zero trabalho. Sem experiência no mercado editorial - sua área de trabalho - no mundo atual, Alice está convencida de que nunca mais voltará à ativa e está destinada a passar os dias como dona de casa sozinha em New Jersey mesmo. Para dar uma animada, ela vai passar a virada de ano em Nova York, no apartamento de sua melhor amiga desde a infância, Maggie, uma pintora autêntica e independente, que abraçou a Big Apple há muito tempo, e nunca pensou em se casar. É Maggie que coloca na cabeça de Alice que el aparece muito mais jovem do que é, e que, se ninguém perguntar sua idade, Alice pode muito bem se passar por alguém mais jovem - 27 anos, talvez? E aí, depois de uns retoques da amiga - guarda-roupa novo e maquiagem em dia - Alice vai para a noite nova iorquina decidida a provar esse experimento: ela pode mesmo se passar por alguém mais jovem?

Ai, meu Deus. Até que enfim! Um livro que eu tinha expectativas, e foram alcançadas! Mesmo não esperando que esse fosse o melhor livro da minha vida Younger é tudo o que eu esperava: um chick-lit engraçado, com personagens cativantes, Nova York pulsando ao fundo, um romance delicioso e uma história interessante. Depois de já ter assistido à série, eu fiquei muito instigada a ler o livro, e não é que a transição livr-tv/tv-livro foi ótima? Eu adoro a adaptação para a tevê de Younger, e gostei igualmente do livro. 

Alice (na série mudaram para Liza ?_?) sabe que tem muito potencial no mercado editorial e não quer deixar ninguém lhe contradizer. Frustrada com as negativas que recebe, assim que decide não revelar a idade ou a parte do seu passado que denuncia o número acima de 40 em sua certidão de nascimento, Alice recebe uma proposta de emprego numa editora onde já trabalhou antes - arriscado, mas ao mesmo tempo reconfortante voltar ao lugar onde tudo começou. Além do novo emprego, Alice começa a dividir o apartamento com sua amiga de infância, Maggie, e ainda consegue um romance com um rapaz bem mais novo - embora ele não saiba disso. Vivendo uma segunda chance como alguém no alto dos seus vinte e poucos anos, Alice nos introduz à sua vida de felicidades, tristezas, arrependimentos e escolhas. Ela nos mostra como é a vida de uma pessoa de quarenta e poucos anos, as crises e as diferenças com essa geração "millenial", dentro do mercado de trabalho ou até mesmo nas relações amorosas. Alice não tem medo de falar sobre seus sentimentos e não coloca o pé no freio quando percebe que está indo rápido demais nesse negócio de fingimento. Ela quer uma nova vida, e está conseguindo, mesmo que esteja enganando algumas pessoas no processo. É incrível acompanhar a vida de uma pessoa como ela, que estaria no fundo do poço por causa apenas de um número num documento.
“Só nós mesmas temos o poder de transformar nossos sonhos em realidade.”
Preciso dizer, uma personagem que me surpreendeu muito no livro foi a Maggie. Eu consegui imaginá-la exatamente como a atriz que a interpreta na série: forte, determinada, sem papas na língua. Mas há uma diferença na Maggie livro para a Maggie tevê: essa Maggie literária tem vontade de ter filhos, por fertilização ou adoção, e esse tema é abordado no livro com sutileza e leveza. Ela é uma mulher lésbica de quarenta e poucos anos, nunca foi casada e está ouvindo ao desejo de ser mãe. As dificuldades existem, e nós vemos o constraste entre ela e Alice: uma, mãe dentro do casamento com uma filha de vinte anos, que não imagina mais passar por isso nem em um século. A outra, torcia o nariz para fraldas e chupetas, agora sentindo finalmente a vontade de experimentar dividir a vida com alguém que ainda não sabe nem falar. Amei esse constraste na série, e as conversas de Alice com Maggie sobre tudo isso.

Outro personagem que me surpreendeu foi o Josh: ele é a pessoa mais engajada no relacionamento, apaixonado pela Alice, Josh faz de tudo para mantê-la por perto, e acaba com aquele mito de que pessoas mais jovens não querem relacionamentos sérios. Alice achou que sua "saída" com alguém vivendo seus vinte e poucos anos seria algo casual, e acabou entrando em algo mais sério do que esperava. Um romance delicioso de ler sobre.

O livro foi uma surpresa agradável, e eu me apeguei demais à história e aos personagens. Um típico chick-lit, focado inteiramente na vida de mulheres incríveis e diferentes. Passou rapidinho, apesar de suas mais de 300 páginas.

Recomendo para quem gosta de Marian Keyes, Sophie Kinsella e Nova York.


Se você quiser ler sobre a série, já tem post aqui no blog! 

Clica na imagem para ler!




Oi, gente!

oi, rafa!

Tudo bem com vocês?!

Se tem uma coisa que eu amo, são livros únicos. Uma história que começa e acaba em um livro só e pronto, pá! Não precisa de cotinuação, trilogia, série, 10 livros para me fazer gastar dinheiro e me apegar aos personagens HAHAHAH 

Então, essa TAG é perfeita para mim. Foi criada pelo Vitor, do canal Geek Freak. Todo mundo conhece, né? hehe Vamos lá às perguntas da TAG Livros Únicos. 



1. Um livro único que te deixou querendo mais ou querendo continuação.
O Estranho Caso do Cachorro Morto. Ai, gente, eu queria muito saber mais sobre o Chris, sobre o que ele encontrou, sobre o que acontece depois do fim.

2. Um livro que conseguiu cumprir sua proposta; um livro que foi suficiente.
A Resposta <3 O livro já é grande, a história é incrível, eu adorei ada página, mas um só foi suficiente. Um dos favoritos da vida!

3. Um livro único com personagens únicos:
Além da Magia, da Tahereh Mafi. A personagem principal não tem cor! O livro é todo único hahaha 

4. Um livro único com cara de trilogia ou série. 
Gente, 0 livro me vem a mente nessa.

5. Um livro único que você leu super rápido e não parou até terminar de ler. 
Como Viver Eternamente. Foi o primeiro livro que li em um dia, menos de 24h. Lembro da sensação até hoje HAHAHA Fiquei impressionada; tinha pegado o livro de repente e quando vi, acabou.

6. Um livro único de um de seus autores favoritos. 
Tem Alguém Aí?, da Marian Keyes! 

7. Um livro único que você recmomendaria a todos.
Toda Luz que Não Podemos ver. O livro é lindo, se passa no meio da guerra, mas não fala MUITO sobre a guerra; é de um ponto de vista totalmente diferente. A guerra é o pano de fundo, e a leitura é muito gostosa, emocionante e linda. 

8. Um livro único que te fez chorar. 
Extraordinário. Ah, gente, chorei no livro, no filme, em tudo.

9. Um livro único fora da sua zona de conforto. 
Não sei. Acho que não houve um. A maioria dos livros fora da minha zona de conforto são de fantasia, e esses sempre fazem parte de séries... então, não tem um livro para essa categoria :/ *sorry*
oi. esse é o Júnior.
Então, essas foram as perguntas da TAG! Não vou marcar ninguém, porque acho que todo mundo já respondeu hahahaha a tag não é nova, então, é isso. Espero que tenham gostado <3



Autora: Morgan Matson | Ano: 2016 | Lançamento no Brasil: sem previsão | Gênero: YA | Páginas: 464 | Sinopse: Antes de Sloane, Emily não ia a festas, ela mal falava com os rapazes e ela não fazia nenhuma loucura. Então aparece Sloane, um tornado social e o melhor tipo de melhor amiga, alguém que puxa você para fora da sua concha. Mas bem antes do que deveria ter sido um verão épico, Sloane apenas... desaparece. Nenhuma nota. Nenhuma chamada. Nenhum texto. Nenhuma Sloane. Há apenas uma lista aleatória com treze tarefas bizarras que Emily nunca iria tentar. Mas e se elas podem guiá-la até Sloane?Colher da maçãs à noite? Ok, muito fácil.
Dançar até o amanhecer? Claro. Por que não.
Beijar um estranho? Um...
Começar a fazer a lista de Sloane vai significar um monte de primeiras vezes, e com um verão inteiro à sua frente - e a ajuda inesperada do belo Frank Porter - quem sabe o que ela vai encontrar.
Vá mergulhar nua? Espera... O que?


Era uma vez Emily com Sloane. A melhor amiga da nossa protagonista é a garota perfeita. Bonita, engraçada, inteligente, autêntica, criativa, sexy. Sabe de tudo e sabe como lidar com tudo e com todos, inclusive com as diferenças entre ela e a melhor amiga, Emily. Sloane é o tipo de amiga que faz qualquer pessoa se tornar corajosa, que inspira o lado mais divertido de todo mundo. E foi isso o que ela fez com a Emily durante os dois anos em que se conheciam. Mas agora Sloane sumiu. Nem uma mensagem, nem uma ligação, nada. Não há ninguém na casa onde Sloane morava, nenhum rastro. Só uma lista. 

A lista chega depois de algumas semanas do chá de sumiço de Sloane, e Emily não consegue esconder a empolgação com o primeiro sinal da amiga depois de dias - e também a curiosidade. O que aquela lista de tarefas quer dizer? O que Sloane preparou para Emily? A garota só vai saber quando concluir todo e cada um dos itens, pois no final da lista tem dizendo "me encontre quando completar". Mas, onde? Como? É com essas perguntas em mente que Emily começa a riscar os itens da lista um por um, obedecendo às tarefas, a fim de reencontrar a melhor amiga. 

Beijar um estranho. Nadar sem roupa. Roubar algo. Quebrar algo. Penelope. Andar à cavalo. Avenida S, n 55, perguntar por Mona. O vestido costa nua, e um lugar para usá-lo. Dançar até o amanhecer. Compartilhar segredos no escuro. Abraçar um Jamie. Caçar maçãs à noite. Dormir sob as estrelas. 
É incrível. Preciso parar com a mania de criar altas expectativas para livros, porque sempre acaba em decepção. Quando paro para pensar em Since You've Been Gone, penso que li errado. Não é possível que todo mundo que eu ouvi falando do livro tenha amado, e eu me senti tão ZZzZZzz lendo. Então, será que eu li errado? 
Eu não acho que você tem que fazer algo tão grande para ser corajoso. E são as pequenas coisas que são as mais difíceis, de qualquer maneira.
A história de Emily é o tipo de história que eu gosto de ler sempre, com um ar mais leve, um romance inocente e o verão de plano de fundo. Os elementos da história são bons, mas aí me deparei com um problema sério: a chatice da personagem principal, Emily. Me sinto frustrada demais quando não gosto da personagem principal de um livro, porque a história inteira é comprometida por isso, ainda mais quando a narrativa é em primeira pessoa. Foi o mesmo problema que encontrei na Lara Jean de Para Todos os Garotos que Já Amei: ela, assim como a Emily em Since, vive às sombras de outra pessoa. Lara, a irmã, Emily, a Sloane. Foi irritante ler sobre uma personagem que queria sempre se igualar à amiga, ser tão corajosa quanto ela, ou estilosa, criativa, etc. Por vezes (muito mais de uma vez durante o livro) a Emily fala coisas como "se a Sloane tivesse aqui, ela falaria com essa pessoa, mas eu não sou a Sloane, então não sei como fazer isso". Quando na verdade, a lista da Sloane está ali para isso: fazer a Emily sair da zona de conforto. 

A personagem tem essa trajetória de descoberta e de criar sua própria imagem para sair da sombra da amiga, mas não achei que foi bem construída. Não vi a Emily evoluindo tanto assim ao final de tudo. Ela conta também com a ajuda de Frank durante o verão. Frank é o garoto exemplo da escola, está num relacionamento sério desde que se entende por gente, e é um ótimo aluno, inteligente, bonito e fã dos Beatles (tá, eu amei as referências). Frank é realmente um fofo, é o tipo de mocinho de YA mesmo, mas há um ponto que me fez entortar a cara: Frank está o livro inteiro dentro de um relacionamento, e mesmo assim nós sabemos, com absoluta certeza, que ele e Emily vão se beijar em algum ponto. E, conhecendo as tramas de livros, nós sabemos que ele ainda estará namorando quando isso acontecer. O que haveria de errado em Emily e Frank serem só amigos? O que aconteceria se tivesse outro interesse amoroso? Para mim esse foi um ponto negativo no livro. 

Mas o livro não é ruim. Eu o avaliei com 3 estrelas e meia no Skoob, caracterizando como "Bom". Para mim ele foi isso, um livro bom, que me distraiu por um tempo. Bem escrito, com algumas cenas legais, mas com problemas que não consegui deixar passar, e a falta de carisma da personagem que me incomodou e arrancou mais uma estrelinha. No entanto, recomendo para quem curte muito YA, quem amou "Para Todos os Garotos que Já Amei" vai amar Since You've Been Gone. 

Sobre o lançamento no Brasil, não sei nada sobre. Achei que seria logo lançado aqui, já que é sucesso nos EUA. Eu o li em e-book e ouvi o audiobook, que está disponível no Audible.