Oi, gente!

oi, rafa <3


Como vocês estão?


Todo mês de dezembro é aquela coisa, né? A gente corre para colocar em dia aquelas metas literárias que iniciamos lá em janeiro, muito esperançosos de que tudo daria certo, e com certeza iríamos ler dois livros por semana, tranquilo!! E aí vai chegando o meio do ano, e a meta está longe de ser alcançada, mas a esperança é a última que morre, e nós vamos levando, até chegar dezembro e nos depararmos com vinte livros na pilha de "Meta 2021" e aquela sensação de que é impossível concluir tudo isso em um mês. Desespero total.


Esse ano, embora eu não tenha feito nenhuma lista de "livros que preciso desesperadamente ler até o fim do ano", alguns estavam na minha cabeça, e eu tinha certeza que não passaria desse ano. Doze meses parece bastante coisa, mas para leituras pendentes, de repente não é nada. 


Essa aqui é minha lista de leituras que eu tinha certeza que ia ler em 2021, mas ficou com Deus.



Mulherzinhas


Esse com certeza está no topo da minha lista de "livros que quero muito ler", e, como o comprei em 2021, achei mesmo que esse ano ia... não foi. Foram vários motivos, mas um deles é que 2021 foi um péssimo ano para mim, e minhas leituras não foram tão consistentes... e quando eu fico muito tempo com o mesmo livro, acabo arrastando a leitura e me pegando um certo ressentimento com o livro (que não tem nada a ver com isso!). Como eu tenho 98% de certeza que vou amar Mulherzinhas, preferi guardá-lo para um momento melhor. 




Nona Casa


O livro mais falado do booktube gringo em 2020 finalmente chegou ao Brasil, e eu confesso:  não estava com essa leitura no meu radas de urgência, até que o recebi na caixinha do Clube Skoob e minhas expectativas foram aumentando. Eu queria saber o que tinha ali de tão especial. Mas, bem... eu não sou a leitora mais ávida de fantasia, então o livro foi ficando de lado, dando lugar às leituras mais "confortáveis" pra mim, e então Dezembro chegou. e aqui estamos. :( 





É Assim Que Se Perde a Guerra do Tempo


Eu não tenho muitas desculpas pra esse. Amo viagem no tempo, amo livros curtos. Amo tudo que envolve essa leitura, mas os comentários sobre ser complexo e requerer uma certa atenção à leitura me afastaram um pouco do tempo certo para ler This is How You Lose the Time War. Confesso, eu não estava no modo leitora voraz a ponto de ler algo e passar 80% do tempo perdida. Do mesmo jeito que aconteceu com Nona Casa, eu acabei lendo plots mais confortáveis para acalmar meu ano tão coturbado, e essa delícia de livro ficou de lado. :/



A Mulher Entre Nós


Esse aqui... posso colocar a culpa na internet? Eu estava muito ansiosa para ler esse livro, porque vi uma de minhas BookTubers preferidas (Lala, do Books and Lala) falando dele antes mesmo de ser lançado no Brasil. Anotado na minha lista de leituras obrigatórias, por ser um thriller doméstico, meu tipo favorito de suspense! e entao, spoiler! Recebi o spoiler do plot principal do livro na minha cara, sem nem poder desviar... estou, desde então, tirando o livro da minha cabeça para poder esquecer desse infortúnio... achei que ainda aconteceria em 2021, mas não. :(  




O Segredo que Guardamos


Para evitar ser repetitiva, vou ser breve com esse: eu não li porque estava intimidada com o livro, por estar querendo ler coisas mais leves e confortáveis o ano inteiro, essa leitura muito aguardada ficou de lado. Eu sei, 2021 foi meu pior ano de leitura. :( 








Como podem ver, 2021 não foi fácil. Muita leitura incrível deixada de lado, mas o próximo ano está logo ali! E será bem melhor ♥ 


E vocês, qual leitura achou que concluiria em 2021, mas não foi dessa vez?



Oi, gente!


Oi, Rafa <3


Como vocês estão?


Nesse 2021 tão conturbado, algumas coisas estão fazendo muita falta por aqui (na vida), e o blog é uma delas. Eu adoro escrever resenhas e falar sobre livros, e esse cantinho aqui sempre foi um refúgio e uma felicidade <3 então, aqui estou para falar de mais um livro!


Evidence of the affair, da Taylor Jenkins Reid (autora dos queridinhos Os Sete Maridos de Evelyn Hugo e Daisy Jones and the Six), está disponível em inglês no Kindle Unlimited, e foi por lá que li!



Querido estranho…

Uma jovem desesperada no sul da Califórnia se senta para escrever uma carta para um homem que ela nunca conheceu — uma escolha que mudará sua vida para sempre.
Meu coração te pertence, David. Mesmo sabendo que eu não te conheço…
Pouco a pouco, a correspondência entre Carrie Allsop e David Mayer revela os detalhes de um caso devastador entre seus cônjuges. Ao longo das cartas, eles confessam seus medos e compartilham sentimentos escondidos no fundo de suas almas, tentando decidir como seguir em frente.



Não sei vocês, mas eu amo um livro com narrativa epistolar. Aqui nos vamos conhecer a história de David e Carrie (e das traições que sofreram em seus casamentos) através de cartas, bem diretas e cheias de fofoca (parece que é a marca registrada da Taylor né? eu amoooo).

Em 100 páginas recheadas de sentimentos, confissões e segredos, a autora nos leva cada vez mais a fundo na vida desses personagens, de forma tão natural que até esquecemos que estamos lendo ficção e não algo contado por nossos amigos mais íntimos. Nós torcemos para revelações, nos seguramos no assento e não largamos a leitura até desvendarmos o fim destes dois casais fadados ao fracasso (será?)


Recomendo a novella para quem quer começar a ler em inglês e está procurando leituras rápidas e simples! Por ser escrito em cartas (mesmo que datadas dos anos ‘70), conseguimos perceber o tom mais informal, num inglês corriqueiro e de fácil entendimento. É ótimo, e de graça para assinantes do Kindle Unlimited (só vantagens!).


O livro será lançado no Brasil pela editora Paralela no dia 10/dezembro. Aproveite para comprar o e-book na pré-venda por menos de R$7,00





Oi, gente! Tudo bem com vocês?


Hoje eu vim aqui falar de uma coisa que amo: livros clássicos! A literatura brasileira está cheia de livros incríveis e contemporâneos, mas todo mundo tem o seu clássico favorito, né? Seja aquele que leu na época da escola ou aquele que se tornou o queridinho após a entrada no mundo da leitura... eu tenho vários! E, por isso, a mybest Brasil me convidou para falar sobre um dos meus clássicos favoritos lá no site. 


A mybest Brasil é um serviço de recomendações! Junto com seus parceiros, eles te ajudam a escolher os melhores produtos e indicam também onde comprar com segurança. Os serviços vão desde livros, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, jogos, produtos de beleza e muito mais!


Você pode ler a matéria completa aqui: Clássicos da Literatura Brasileira: 15 Obras Recomendadas


O clássico que eu escolhi como meu favorito foi Água Viva, da Clarice Lispector. Na lista com os 15 você encontra várias indicações de livros incríveis para lere se apaixonar também!


E aí: qual o seu clássico favorito?




Oi, gente! 

oi, Rafa <3

Eu não sou uma leitora que navega muito pelo campo das distopias. Nem sequer sei diferenciar a maioria delas, com exceção das mais famosas, como Jogos Vorazes, mas, me diga outra e eu sequer sei qual a trama. Enfim! Não é mesmo minha praia, e já entendi isso. Agora não me esforço mais para ler o que todo mundo está lendo, só vou mesmo para o que me interessa. E, no meio de todo esse universo de distopias adolescentes, me deparo com O Ceifador, um livro tecnicamente fora de tudo o que eu gosto. Mas que eu sempre tive um interesse escondido. Estava ali, eu só não queria dar asas. E então eu cedi à vontade e, voilá! Aqui estamos. Encontrei uma distopia que amo? Não. Mas só porque não encarei O Ceifador como distopia. Enfim, vamos à resenha.


Título Original: Scythe || Autor: Neil Shusterman || Ano: 2017 || Editora: Seguinte || Sinopse: Primeiro mandamento: matarás. 
A humanidade venceu todas as barreiras: fome, doenças, guerras, miséria... Até mesmo a morte. Agora os ceifadores são os únicos que podem pôr fim a uma vida, impedindo que o crescimento populacional vá além do limite e a Terra deixe de comportar a população por toda a eternidade.
Citra e Rowan são adolescentes escolhidos como aprendizes de ceifador - papel que nenhum dos dois quer desempenhar. Para receberem o anel e o manto da Ceifa, os adolescentes precisam dominar a arte da coleta, ou seja, precisam aprender a matar. Porém, se falharem em sua missão ou se a cumplicidade no treinamento se tornar algo mais, podem colocar a própria vida em risco.



          Dizer que o livro é empolgante é até eufemismo. Com uma narrativa que não deixa a peteca cair, e sempre nos brinda com um acontecimento bombástico, mesmo antes dos 50% do livro, eu estava de boca aberta. Talvez por não ler sinopses, mas… depois de ler a sinopse, ao finalizar o livro, vi que os acontecimentos que me chocaram não está lá — e eu amo isso. Se você é curioso e já foi ler a sinopse do início ao fim, bom saber que nada foi drasticamente estragado lá (tem livros que fazem isso, e é esse o motivo de eu não ler mais sinopses).


Realmente acredito que os mortais se esforçavam mais na busca de seus objetivos, porque sabiam que o tempo era fundamental. Mas nós? Podemos adiar as coisas muito mais fácil do que os condenados a morrer, porque a morte agora se tornou a exceção, e não a regra.


     O Ceifador é um livro voltado para o público jovem, por isso os personagens adolescentes são tão característicos do que esperamos encontrar em um livro do gênero. Eu sabia disso e já fui esperando me irritar um pouco com a Citra ou o Rowan, mas, ao contrário do que eu imaginava, os personagens se mostraram sensatos e fortes para suas idades. Talvez porque encaram o mundo de forma diferente do que os adolescentes “do nosso tempo”, já que têm toda uma filosofia diferente lhes cercando.


O que desejo para a humanidade não é a paz, o consolo ou a alegria. É que ainda morramos um pouco por dentro toda vez que testemunhemos a morte de outra pessoa. Pois só a dor da empatia nos manterá humanos. Nenhum Deus vai poder nos ajudar se algum dia perdermos isso.


          Uma das coisas que mais gostei em O Ceifador foi tanto o fato de o livro nos explicar direitinho o mundo e suas novas regras, como também o fato de não se prolongar nessa lengalenga de explicações desnecessárias. Senti que o Neal não duvidou de mim como leitora hora alguma, e confiou que eu estava entendendo tudo. E eu estava, então foi ótimo não ter informações em excesso. Num livro de 448 páginas, primeiro de uma série, é até esperado que a construção de mundo seja gigantesca, mas não; é na medida. Parte disso foi construído também nos diários dos ceifadores, que estão ao fim de cada capítulo, e nos dá um vislumbre de tudo o que envolve A Ceifa.


A esperança diante do medo é a motivação mais forte do mundo.


         Como já falei no início, o livro é voltado para o público adolescente, e os personagens centrais estão dentro dessa faixa etária. Mas a grade de personagens secundários e mais velhos é maior, e foi muito bem desenvolvida e inserida dentro do livro, sem parecer os adultos chatos ou aqueles com síndrome de mentor, distribuindo discursos adoidado. Isso é até “zoado” numa parte do livro, e eu amei. Outra coisa que não se deve deixar enganar pela classificação etária: a seriedade do livro. É uma trama cheia de confrontos, corrupção e atrocidades. Em alguns capítulos – com o ceifador Goddard – eu senti repulsa e quis passar a página sem ler todos os detalhes. Cenas de assassinato são comuns (nossos personagens estão sendo ensinados a matar), e algumas me deixaram nervosa, rs.


Onde há poder, sempre há aqueles que descobrem formas de tomá-lo.


          Foi meu primeiro contato com a escrita do Neal Shusterman, e com
certeza me fez querer ler mais coisas do autor. O livro termina bem,
fecha todas as questões que foram abertas nessa primeira trama, e por isso a
minha urgência em ler o segundo volume da trilogia não é enorme, mas
sim, eu quero continuar a desvendar o mundo dos Ceifadores. Só isso
já mostra como foi uma experiência boa para mim, pois não sou, nem um
pouco, fã de ler séries. Amo livros únicos, e até poderia encarar esse como um,
mas, droga, eu quero mais! HAHA



E você, já leu O Ceifador?! Sei que a maioria da comunidade leitora já leu ou conhece esse livro. Tô atrasada na festa, mas cheguei hahaha




Oi, gente!

oi, Rafa!

Tudo bem com vocês? Depois do que pareceram séculos, estou aqui de volta para trazer a resenha de um livro que me pegou de surpresa. As Agentes Secretas de Paris, da autora Pam Jenoff, foi uma das minhas leituras da Maratona Literária de Inverno, ou a Booktubatona 2.0, e eu não poderia ter escolhido melhor para o desafio de Ficção Histórica.


Já conhece esse livro? Não? Dá uma olhada:

1946, Manhattan
Um ano depois do fim da Segunda Guerra Mundial, Grace Healey encontra uma mala debaixo de um banco da Grand Central Station, em Nova York. Incapaz de resistir à própria curiosidade, ela abre a bagagem e descobre uma dúzia de fotografias de mulheres com seus nomes escritos no verso. Em um momento de impulso e sem saber muito bem por quê, Grace pega as fotos e rapidamente deixa a estação.
Ela logo descobre que a mala pertencia a Eleanor Trigg, líder de uma rede de agentes secretas inglesas durante a guerra. Doze delas foram enviadas para a França ocupada pelos nazistas como mensageiras e operadoras de rádio para ajudar a resistência, mas nunca voltaram para casa. Na tentativa de descobrir a verdade sobre as mulheres nas fotografias, Grace se vê envolvida na história de uma jovem mãe e agente chamada Marie, cuja missão desafiadora revela uma surpreendente história sobre amizade, bravura e traição.
Vividamente narrado e inspirado em casos reais da Segunda Guerra, Pam Jenoff, autora best-seller do The New York Times, apresenta uma história de incríveis heroínas que ajudaram a derrubar o nazismo. Do ponto de vista de Grace, Eleanor e Marie, a autora cria um admirável romance sobre coragem, sororidade e a força das mulheres para frente às piores circunstâncias.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀O livro nos apresenta a história de três mulheres, durante e após o difícil período da segunda guerra mundial. Cada uma com um passado e uma história, indo atrás de um objetivo. São três mulheres fortes, nenhuma se encaixando em padrão de vida feminino, ainda mais da década de '40, o que me deixou bem feliz. Eu sabia diferenciar a personalidade de cada uma durante a leitura, mesmo que não fosse colocado no início de cada capítulo o nome de cada uma, para situar o leitor.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Grace, recém viúva, ainda muito jovem e com uma vida feliz interrompida pelo trágico acidente que matou seu marido, Tom, é quem começa a desenrolar os mistérios envolvendo as Agentes Secretas, mesmo que o faça sem querer -- de início. Os capítulos dedicados à personagem trazem uma janelinha para sua vida, nos fazendo sentir próxima a ela, mas o objetivo da narrativa de Grace é nos ajudar a desvendar os mistérios, como se ela também fosse uma leitora, e estivesse numa conversa conosco, destrinchando cada novo pedaço de informação que nos foi dado nos capítulos anteriores.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Eleanor é a personagem mais importante para o enredo das Agentes, mas é a que menos aparece no livro. É a cabeça das ações, é quem escolhe e cuida das garotas, além de prepará-las para o treinamento. As garotas algumas vezes expressam não gostar de Eleanor, mas Marie, uma das agentes escolhidas pessoalmente por Eleanor, vê nela alguém com alma e coração, e não apenas aquele semblante frio que deixa transparecer.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Marie foi minha personagem favorita. Ela cresceu imensamente ao decorrer do livro, de uma mãe solteira com medo do que poderia encontrar em campo, a uma agente corajosa e disposta a dar tudo de si para salvar as operações. A garota começa despreparada e por vezes se arrependendo de ter dito "sim" para aquela loucura e embarcado sem passagem de volta para os treinamentos, mas, ao encontrar amizade e certo conforto com as outras agentes, começa a crescer nela o instinto de combate. Ela, como qualquer um dentro daquele cenário catastrófico, só quer fazer o que é melhor para salvar os seus.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Nesse emaranhado de histórias e acontecimentos, acompanhamos as Agentes durante o treinamento, suas dúvidas quanto aos deveres e as angústias dos seus passados. Aprendemos sobre o sofrimento que levou cada uma a estar ali, a dar o sangue e possivelmente a vida por uma batalha que nem pediram para entrar, em primeiro lugar. 

 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀A narrativa leva seu tempo, sem correr com os acontecimentos, por vezes nos deixando mais a par dos pensamentos e das dúvidas das personagens, do que acontece internamente, antes de desenrolar todas as ações. Essa é uma característica que pode afastar leitores mais ávidos por tiro, porrada e bomba, mas para quem gosta de livros dirigidos por personagens, é um A+. 

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀A escrita de Pam Jenoff foi o que, primeiro, me deixou obcecada pelo livro. A leitura voava sem que eu percebesse, além de ser poética, mas não pretenciosa. Muito gostoso de ler. Se tudo o que essa mulher escreve for assim, podem ter certeza que lerei todos os livros que estamparem seu nome na capa.

Recomendo para quem gosta de: ficção histórica, enredos envolovendo a segunda guerra mundial, mistério & uma pitada de romance.
 
⭐⭐⭐⭐⭐

Compre o livro na amazon:


 

Oi, gente! 


Oi Rafa! Como estão?

Gostei de postar aqui sobre inglês, porque é algo que faz parte do meu dia-a-dia (dou aulas de inglês). A primeira coisa que me veio à cabeça para trazer ao blog sobre livros, foram os títulos bastante diferentes que temos aqui no Brasil, e alguns que não têm nada a ver com o original. Então resolvi escrever sobre, porque é uma curiosidade legal 

Vamos lá:

Simplesmente Acontece/ Love, Rosie

Simplesmente Acontece foi um livro que se tornou popular aqui no Brasil em 2014, com o lançamento do filme de mesmo título, com Sam Claflin e Lily Collins. O título do filme não mudou para se adaptar ao original, e continuou Simplesmente Acontece. Eu, pessoalmente, gosto mais do título BR. Acho que abrange mais a história, e o "Com Amor, Rosie" ficaria mais... comum. Como aconteceu com a adaptação de Simon Vs a Agenda Homo Sapiens!

A Resposta/ The Help

Esse é um caso engraçado. O título em inglês é um, o título do livro é outro, e o título traduzido do filme aqui no Brasil ainda é outro! O filme se chama Histórias Cruzadas. Eu sinceramente não sei qual prefiro... acho que o título BR do filme. O que vocês acham?

O Sol é Para Todos/ To Kill a Mockingbird

To Kill a Mockingbird sempre foi um título que me deixou sem saber o que pensar. Eu não entendia bem, até ter lido o livro. Sim, faz sentido dentro da história, mas é um título que não diz nada sobre a grandeza do livro. Dentro do contexto do enredo, O Sol é Para Todos me parece um título muito mais sensato. Eu gosto. ♥

Mas Tem Mesmo Que Ser Para Sempre?/ Surprise Me

Esse aqui eu não sei nem o que falar. Só... é isso aí.

Uma Dama Fora dos Padrões/ Because of Miss Bridgerton

O título em inglês do livro apela para o nosso amor aos Bridgertons, né... mesmo que a série não seja REALMENTE sobre a família. É uma prequel, sobre a família antes, os Rokesbys. Eu gosto dos dois, mas a capa do livro no BR é maravilhosa. ♥ E isso nós ganhamos HAHAHAH


O Enigma do Príncipe/ The Half-Blood Prince

Esse é o único caso na Saga Harry Potter que o título em português não é a tradução literal do título original. Half-Blood Prince se traduz O Príncipe Mestiço, e tem muito a ver com a história também. Eu dou um ponto para a tradução pois o título original nos dá mais dicas de quem poderia ser o príncipe, e até pistas falsas... e o título BR deixa a gente no escuro. HAHA
Bem, é isso! São muitos livros com títulos diferentes, eu sei que esse post daria mais umas 10 continuações. Vou pensando e fazendo com o tempo. Espero que gostem. ♥

Oi, gente!

Oi, Rafa.

Como estão? 
Nessa sexta-feira, 28, a Netflix finalmente lançou o filme Por Lugares Incríveis, adaptação do romance de Jennifer Niven, lançado em 2015. E eu, que estava esperando, contando os dias, assisti e conto a vocês o que achei. Vamos lá?

Violet Markey (Elle Fanning) e Theodore Finch (Justice Smith) têm suas vidas mudadas para sempre quando se conhecem. Juntos, eles se apoiam para curar os estigmas emocionais e físicos que adquiriram no passado. Quando todas as circunstâncias fazem com que a vida seja dolorosa, os dois amigos se consolam e descobrem que ainda vale a pena continuar tentando.

O filme conta história de dois adolescentes, Violet e Theodore Finch, que se conhecem em momentos conturbados da vida. Violet ainda não superou a morte da irmã, Eleanor, num acidente de carro há alguns meses. Ela ainda tem barreiras a derrubar, e Finch se empenha para fazê-la  viver com um propósito novamente.
Quando os dois entram num projeto escolar juntos, com a tarefa de ir a lugares extraordinários da monótona Indiana, a proximidade os faz enxergar no outro coisas que passam despercebidas por pessoas que os vêem apenas superficialmente.

A história do Finch é deixada mais para o segundo ato do filme. Nas telas, parece que a Violet é mais danificada que o garoto, quando no livro a gente conhece a cabeça e os motivos do Theodore antes. Eu gostei dessa mudança pois faz com que a gente descubra quais são os conflitos do Finch junto com a Violet.

Visualmente, o filme é simples. Não nós pega de surpresa em muitos momentos com uma fotografia de tirar o fôlego ou nada assim. É um filme independente clássico, que se segura em diálogos e no crescimento do relacionamento dos personagens diante dos nossos olhos. Traz cenas e diálogos sensíveis, fazendo o espectador entender os comportamentos dos personagens sem que seja explicado passo a passo. Uma coisa que me incomoda em adaptações cinematográficas de obras literárias é que, muitas vezes, se não tivermos lido o livro, ficamos perdidos no meio do filme, com diálogos que parecem ter sido cortados ou cenas que não se encaixam. Mas em All The Bright Places isso não acontece. Tentei ver o filme com o olhar de quem ainda não conhecia a história, e não senti falta de nada para complementar o enredo.
É gostoso acompanhar Violet e Finch durante do projeto escolar, e ver a evolução da confiança e do relacionamento dos dois. Não tem como evitar uns sorrisos espontâneos em cenas como a da "montanha russa", ou a sequência dos sapatos, mesmo o filme tendo um pano de fundo sombrio, como a depressão e o luto. A gente sente esperança de que tudo melhore para aqueles personagens, torcendo como se estivéssemos acompanhando a história de duas pessoas amigas.

É engraçado como 99% dos leitores de Por Lugares Incríveis já tinha Elle Fanning como a personagem Violet. Sempre foi algo como se a atriz batesse exatamente com as características da personagem, e se encaixasse exatamente no papel. E ela se encaixa! Mas pra mim, quando o filme começou, eu senti a energia do Finch emanando do Justice Smith. Ninguém nunca tinha pensado nele para o papel em suas cabeças, mas a equipe de elenco ultrapassou as barreiras das descrições físicas do livro e encontrou um ator com a essência do personagem.

Como adaptação literária, o filme fez um ótimo papel, trazendo cenas e diálogos fiéis ao material de inspiração. Tirando isso de mente, as pessoas que não conheciam o livro assistirão um filme sensível sobre a luta contra depressão presente na vida de dois adolescentes tentando desesperadamente sair dessa escuridão.

A direção do filme está por conta de Brett Haley, diretor que também estará responsável pela adaptação de Quase Uma Rockstar, de Matthew Quick. 

O roteiro foi escrito pela Jennifer Níven (à direita), e a Elle Fanning (à esquerda) é uma das produtoras do filme.

Onde assistir: Netflix
Duração: 1h48min.
Inspirado na obra literária de mesmo nome escrita por Jennifer Niven e lançada em 2015.


Oi, gente.

Oi, Rafa!
Estreou na Netflix nessa quarta-feira, 26/02, a série I Am Not Okay With This. E eu trouxe nesse post uma review da primeira temporada. Vamo lá?!

Sinopse: Sydney (Sophia Lillis) é uma adolescente que enfrenta turbulências típicas dessa fase da vida, como problemas de relacionamento com a família, o dia-a-dia no ensino médio e sua sexualidade em desenvolvimento. Tudo seria mais fácil se uma série de superpoderes misteriosos também não estivessem despertando dentro dela.

A série não nega que seja dos mesmos produtores de The End of the F**king World e Stranger Things. Gira em torno de uma adolescente deslocada, com problemas mais sérios do que aqueles do dia-a-dia normal dos adolescentes, como o suicídio do pai há pouco tempo e a distância da mãe, a deixando sozinha a todo momento, cuidando de um irmão mais novo e das tarefas da casa.  Syd encontra em Stanley alguém parecido com ela, que pode lhe ajudar a lidar com as dificuldades de ser alguém comum. E também com a recém descoberta de que, ah, ela tem... superpoderes.

O primeiro episódio da série é basicamente o trailer inteiro, nenhuma novidade... As surpresas ficam mais para os outros 6 episódios de 20 minutos.
Syd e Stanley têm uma química divertida de assistir por duas horas e vinte minutos sem interrupção, não tornando a série cansativa — pelo contrário, eles são cativantes. O Stanley, aliás, se tornou aos poucos meu personagem favorito da série. Ele cresceu mais do que eu esperava, e eu só queria um episódio de 1h de interação entre ele e Syd, as conversas e as bolas de boliche. Dina, personagem que completa o trio principal, ganhou destaque pra mim no episódio 5, o meu favorito dessa primeira temporada.
A trama se passa nos tempos atuais, mas os personagens brincam com tecnologias antigas como VHS e Vinil, e a série não depende de tecnologias ou atualidades para andar com o enredo. O cenário de cidade pequena nos acolhe ainda mais nessa ilusão de tempo, e cenários como a pista de boliche e o interior de casas americanas construídas nos anos '60 e nunca reformadas para a modernidade ajudam ainda mais.

A trilha sonora de I Am Not Okay With This é gostosa de acompanhar, e não é nenhuma surpresa. As músicas que embalam Stranger Things e The End of the F*cking World são sensacionais. Nos acostumamos tão bom com a música construindo momentos na tela, que quando tudo está em silêncio sabemos que alguma conversa importante está acontecendo, ou algum momento chave está prestes a rolar.

A série constrói suspense sobre alguns acontecimentos futuros, nos deixando à frente alguns episódios, só para voltar para o início e fazer o espectador questionar o que levou até aquilo (como o momento de Syd correndo ensanguentada na rua, seguida pela polícia, no segundo episódio, lembrando muito Carrie, A Estranha).
Ao assistirmos ao trailer, podemos ter ideia de que os "poderes" da Syd (telecinésia e hum mais algumas coisas) são o centro da história, mas acontece muito mais do que apenas a garota descobrindo essa nova parte da sua vida – envolve relacionamentos, amizades, dramas familiares e simplesmente os sentimentos confusos que tomam conta de qualquer adolescente nessa fase de descobertas.

I Am Not Okay with This é mais um acerto da Netflix no catálogo para teens, com um  final inesperado que nos faz pedir desesperadamente para que a Netflix produza uma segunda temporada PRA JÁ, por favor.

O elenco da série conta com dois rostos já conhecidos do público que está ligado em cinema, tendo participado juntos da adaptação do livro de Stephen King, It – A Coisa, em 2018, Wyatt Olef (Stanley) e Sophia Lillis no papel principal, Sydney. Além de ter Sophia Bryant, Kathleen Rose Perkins, Aidan Wojtak-Hissong e Richard Ellis como elenco de apoio.
*A série é baseada na HQ de mesmo nome, lançada em 2017 por Charles Forsman.