Oi, gente! 

oi, Rafa <3

Eu não sou uma leitora que navega muito pelo campo das distopias. Nem sequer sei diferenciar a maioria delas, com exceção das mais famosas, como Jogos Vorazes, mas, me diga outra e eu sequer sei qual a trama. Enfim! Não é mesmo minha praia, e já entendi isso. Agora não me esforço mais para ler o que todo mundo está lendo, só vou mesmo para o que me interessa. E, no meio de todo esse universo de distopias adolescentes, me deparo com O Ceifador, um livro tecnicamente fora de tudo o que eu gosto. Mas que eu sempre tive um interesse escondido. Estava ali, eu só não queria dar asas. E então eu cedi à vontade e, voilá! Aqui estamos. Encontrei uma distopia que amo? Não. Mas só porque não encarei O Ceifador como distopia. Enfim, vamos à resenha.


Título Original: Scythe || Autor: Neil Shusterman || Ano: 2017 || Editora: Seguinte || Sinopse: Primeiro mandamento: matarás. 
A humanidade venceu todas as barreiras: fome, doenças, guerras, miséria... Até mesmo a morte. Agora os ceifadores são os únicos que podem pôr fim a uma vida, impedindo que o crescimento populacional vá além do limite e a Terra deixe de comportar a população por toda a eternidade.
Citra e Rowan são adolescentes escolhidos como aprendizes de ceifador - papel que nenhum dos dois quer desempenhar. Para receberem o anel e o manto da Ceifa, os adolescentes precisam dominar a arte da coleta, ou seja, precisam aprender a matar. Porém, se falharem em sua missão ou se a cumplicidade no treinamento se tornar algo mais, podem colocar a própria vida em risco.



          Dizer que o livro é empolgante é até eufemismo. Com uma narrativa que não deixa a peteca cair, e sempre nos brinda com um acontecimento bombástico, mesmo antes dos 50% do livro, eu estava de boca aberta. Talvez por não ler sinopses, mas… depois de ler a sinopse, ao finalizar o livro, vi que os acontecimentos que me chocaram não está lá — e eu amo isso. Se você é curioso e já foi ler a sinopse do início ao fim, bom saber que nada foi drasticamente estragado lá (tem livros que fazem isso, e é esse o motivo de eu não ler mais sinopses).


Realmente acredito que os mortais se esforçavam mais na busca de seus objetivos, porque sabiam que o tempo era fundamental. Mas nós? Podemos adiar as coisas muito mais fácil do que os condenados a morrer, porque a morte agora se tornou a exceção, e não a regra.


     O Ceifador é um livro voltado para o público jovem, por isso os personagens adolescentes são tão característicos do que esperamos encontrar em um livro do gênero. Eu sabia disso e já fui esperando me irritar um pouco com a Citra ou o Rowan, mas, ao contrário do que eu imaginava, os personagens se mostraram sensatos e fortes para suas idades. Talvez porque encaram o mundo de forma diferente do que os adolescentes “do nosso tempo”, já que têm toda uma filosofia diferente lhes cercando.


O que desejo para a humanidade não é a paz, o consolo ou a alegria. É que ainda morramos um pouco por dentro toda vez que testemunhemos a morte de outra pessoa. Pois só a dor da empatia nos manterá humanos. Nenhum Deus vai poder nos ajudar se algum dia perdermos isso.


          Uma das coisas que mais gostei em O Ceifador foi tanto o fato de o livro nos explicar direitinho o mundo e suas novas regras, como também o fato de não se prolongar nessa lengalenga de explicações desnecessárias. Senti que o Neal não duvidou de mim como leitora hora alguma, e confiou que eu estava entendendo tudo. E eu estava, então foi ótimo não ter informações em excesso. Num livro de 448 páginas, primeiro de uma série, é até esperado que a construção de mundo seja gigantesca, mas não; é na medida. Parte disso foi construído também nos diários dos ceifadores, que estão ao fim de cada capítulo, e nos dá um vislumbre de tudo o que envolve A Ceifa.


A esperança diante do medo é a motivação mais forte do mundo.


         Como já falei no início, o livro é voltado para o público adolescente, e os personagens centrais estão dentro dessa faixa etária. Mas a grade de personagens secundários e mais velhos é maior, e foi muito bem desenvolvida e inserida dentro do livro, sem parecer os adultos chatos ou aqueles com síndrome de mentor, distribuindo discursos adoidado. Isso é até “zoado” numa parte do livro, e eu amei. Outra coisa que não se deve deixar enganar pela classificação etária: a seriedade do livro. É uma trama cheia de confrontos, corrupção e atrocidades. Em alguns capítulos – com o ceifador Goddard – eu senti repulsa e quis passar a página sem ler todos os detalhes. Cenas de assassinato são comuns (nossos personagens estão sendo ensinados a matar), e algumas me deixaram nervosa, rs.


Onde há poder, sempre há aqueles que descobrem formas de tomá-lo.


          Foi meu primeiro contato com a escrita do Neal Shusterman, e com
certeza me fez querer ler mais coisas do autor. O livro termina bem,
fecha todas as questões que foram abertas nessa primeira trama, e por isso a
minha urgência em ler o segundo volume da trilogia não é enorme, mas
sim, eu quero continuar a desvendar o mundo dos Ceifadores. Só isso
já mostra como foi uma experiência boa para mim, pois não sou, nem um
pouco, fã de ler séries. Amo livros únicos, e até poderia encarar esse como um,
mas, droga, eu quero mais! HAHA



E você, já leu O Ceifador?! Sei que a maioria da comunidade leitora já leu ou conhece esse livro. Tô atrasada na festa, mas cheguei hahaha




Oi, gente!

oi, Rafa!

Tudo bem com vocês? Depois do que pareceram séculos, estou aqui de volta para trazer a resenha de um livro que me pegou de surpresa. As Agentes Secretas de Paris, da autora Pam Jenoff, foi uma das minhas leituras da Maratona Literária de Inverno, ou a Booktubatona 2.0, e eu não poderia ter escolhido melhor para o desafio de Ficção Histórica.


Já conhece esse livro? Não? Dá uma olhada:

1946, Manhattan
Um ano depois do fim da Segunda Guerra Mundial, Grace Healey encontra uma mala debaixo de um banco da Grand Central Station, em Nova York. Incapaz de resistir à própria curiosidade, ela abre a bagagem e descobre uma dúzia de fotografias de mulheres com seus nomes escritos no verso. Em um momento de impulso e sem saber muito bem por quê, Grace pega as fotos e rapidamente deixa a estação.
Ela logo descobre que a mala pertencia a Eleanor Trigg, líder de uma rede de agentes secretas inglesas durante a guerra. Doze delas foram enviadas para a França ocupada pelos nazistas como mensageiras e operadoras de rádio para ajudar a resistência, mas nunca voltaram para casa. Na tentativa de descobrir a verdade sobre as mulheres nas fotografias, Grace se vê envolvida na história de uma jovem mãe e agente chamada Marie, cuja missão desafiadora revela uma surpreendente história sobre amizade, bravura e traição.
Vividamente narrado e inspirado em casos reais da Segunda Guerra, Pam Jenoff, autora best-seller do The New York Times, apresenta uma história de incríveis heroínas que ajudaram a derrubar o nazismo. Do ponto de vista de Grace, Eleanor e Marie, a autora cria um admirável romance sobre coragem, sororidade e a força das mulheres para frente às piores circunstâncias.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀O livro nos apresenta a história de três mulheres, durante e após o difícil período da segunda guerra mundial. Cada uma com um passado e uma história, indo atrás de um objetivo. São três mulheres fortes, nenhuma se encaixando em padrão de vida feminino, ainda mais da década de '40, o que me deixou bem feliz. Eu sabia diferenciar a personalidade de cada uma durante a leitura, mesmo que não fosse colocado no início de cada capítulo o nome de cada uma, para situar o leitor.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Grace, recém viúva, ainda muito jovem e com uma vida feliz interrompida pelo trágico acidente que matou seu marido, Tom, é quem começa a desenrolar os mistérios envolvendo as Agentes Secretas, mesmo que o faça sem querer -- de início. Os capítulos dedicados à personagem trazem uma janelinha para sua vida, nos fazendo sentir próxima a ela, mas o objetivo da narrativa de Grace é nos ajudar a desvendar os mistérios, como se ela também fosse uma leitora, e estivesse numa conversa conosco, destrinchando cada novo pedaço de informação que nos foi dado nos capítulos anteriores.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Eleanor é a personagem mais importante para o enredo das Agentes, mas é a que menos aparece no livro. É a cabeça das ações, é quem escolhe e cuida das garotas, além de prepará-las para o treinamento. As garotas algumas vezes expressam não gostar de Eleanor, mas Marie, uma das agentes escolhidas pessoalmente por Eleanor, vê nela alguém com alma e coração, e não apenas aquele semblante frio que deixa transparecer.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Marie foi minha personagem favorita. Ela cresceu imensamente ao decorrer do livro, de uma mãe solteira com medo do que poderia encontrar em campo, a uma agente corajosa e disposta a dar tudo de si para salvar as operações. A garota começa despreparada e por vezes se arrependendo de ter dito "sim" para aquela loucura e embarcado sem passagem de volta para os treinamentos, mas, ao encontrar amizade e certo conforto com as outras agentes, começa a crescer nela o instinto de combate. Ela, como qualquer um dentro daquele cenário catastrófico, só quer fazer o que é melhor para salvar os seus.

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Nesse emaranhado de histórias e acontecimentos, acompanhamos as Agentes durante o treinamento, suas dúvidas quanto aos deveres e as angústias dos seus passados. Aprendemos sobre o sofrimento que levou cada uma a estar ali, a dar o sangue e possivelmente a vida por uma batalha que nem pediram para entrar, em primeiro lugar. 

 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀A narrativa leva seu tempo, sem correr com os acontecimentos, por vezes nos deixando mais a par dos pensamentos e das dúvidas das personagens, do que acontece internamente, antes de desenrolar todas as ações. Essa é uma característica que pode afastar leitores mais ávidos por tiro, porrada e bomba, mas para quem gosta de livros dirigidos por personagens, é um A+. 

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀A escrita de Pam Jenoff foi o que, primeiro, me deixou obcecada pelo livro. A leitura voava sem que eu percebesse, além de ser poética, mas não pretenciosa. Muito gostoso de ler. Se tudo o que essa mulher escreve for assim, podem ter certeza que lerei todos os livros que estamparem seu nome na capa.

Recomendo para quem gosta de: ficção histórica, enredos envolovendo a segunda guerra mundial, mistério & uma pitada de romance.
 
⭐⭐⭐⭐⭐

Compre o livro na amazon:


 

Oi, gente! 


Oi Rafa! Como estão?

Gostei de postar aqui sobre inglês, porque é algo que faz parte do meu dia-a-dia (dou aulas de inglês). A primeira coisa que me veio à cabeça para trazer ao blog sobre livros, foram os títulos bastante diferentes que temos aqui no Brasil, e alguns que não têm nada a ver com o original. Então resolvi escrever sobre, porque é uma curiosidade legal 

Vamos lá:

Simplesmente Acontece/ Love, Rosie

Simplesmente Acontece foi um livro que se tornou popular aqui no Brasil em 2014, com o lançamento do filme de mesmo título, com Sam Claflin e Lily Collins. O título do filme não mudou para se adaptar ao original, e continuou Simplesmente Acontece. Eu, pessoalmente, gosto mais do título BR. Acho que abrange mais a história, e o "Com Amor, Rosie" ficaria mais... comum. Como aconteceu com a adaptação de Simon Vs a Agenda Homo Sapiens!

A Resposta/ The Help

Esse é um caso engraçado. O título em inglês é um, o título do livro é outro, e o título traduzido do filme aqui no Brasil ainda é outro! O filme se chama Histórias Cruzadas. Eu sinceramente não sei qual prefiro... acho que o título BR do filme. O que vocês acham?

O Sol é Para Todos/ To Kill a Mockingbird

To Kill a Mockingbird sempre foi um título que me deixou sem saber o que pensar. Eu não entendia bem, até ter lido o livro. Sim, faz sentido dentro da história, mas é um título que não diz nada sobre a grandeza do livro. Dentro do contexto do enredo, O Sol é Para Todos me parece um título muito mais sensato. Eu gosto. ♥

Mas Tem Mesmo Que Ser Para Sempre?/ Surprise Me

Esse aqui eu não sei nem o que falar. Só... é isso aí.

Uma Dama Fora dos Padrões/ Because of Miss Bridgerton

O título em inglês do livro apela para o nosso amor aos Bridgertons, né... mesmo que a série não seja REALMENTE sobre a família. É uma prequel, sobre a família antes, os Rokesbys. Eu gosto dos dois, mas a capa do livro no BR é maravilhosa. ♥ E isso nós ganhamos HAHAHAH


O Enigma do Príncipe/ The Half-Blood Prince

Esse é o único caso na Saga Harry Potter que o título em português não é a tradução literal do título original. Half-Blood Prince se traduz O Príncipe Mestiço, e tem muito a ver com a história também. Eu dou um ponto para a tradução pois o título original nos dá mais dicas de quem poderia ser o príncipe, e até pistas falsas... e o título BR deixa a gente no escuro. HAHA
Bem, é isso! São muitos livros com títulos diferentes, eu sei que esse post daria mais umas 10 continuações. Vou pensando e fazendo com o tempo. Espero que gostem. ♥

Oi, gente!

Oi, Rafa.

Como estão? 
Nessa sexta-feira, 28, a Netflix finalmente lançou o filme Por Lugares Incríveis, adaptação do romance de Jennifer Niven, lançado em 2015. E eu, que estava esperando, contando os dias, assisti e conto a vocês o que achei. Vamos lá?

Violet Markey (Elle Fanning) e Theodore Finch (Justice Smith) têm suas vidas mudadas para sempre quando se conhecem. Juntos, eles se apoiam para curar os estigmas emocionais e físicos que adquiriram no passado. Quando todas as circunstâncias fazem com que a vida seja dolorosa, os dois amigos se consolam e descobrem que ainda vale a pena continuar tentando.

O filme conta história de dois adolescentes, Violet e Theodore Finch, que se conhecem em momentos conturbados da vida. Violet ainda não superou a morte da irmã, Eleanor, num acidente de carro há alguns meses. Ela ainda tem barreiras a derrubar, e Finch se empenha para fazê-la  viver com um propósito novamente.
Quando os dois entram num projeto escolar juntos, com a tarefa de ir a lugares extraordinários da monótona Indiana, a proximidade os faz enxergar no outro coisas que passam despercebidas por pessoas que os vêem apenas superficialmente.

A história do Finch é deixada mais para o segundo ato do filme. Nas telas, parece que a Violet é mais danificada que o garoto, quando no livro a gente conhece a cabeça e os motivos do Theodore antes. Eu gostei dessa mudança pois faz com que a gente descubra quais são os conflitos do Finch junto com a Violet.

Visualmente, o filme é simples. Não nós pega de surpresa em muitos momentos com uma fotografia de tirar o fôlego ou nada assim. É um filme independente clássico, que se segura em diálogos e no crescimento do relacionamento dos personagens diante dos nossos olhos. Traz cenas e diálogos sensíveis, fazendo o espectador entender os comportamentos dos personagens sem que seja explicado passo a passo. Uma coisa que me incomoda em adaptações cinematográficas de obras literárias é que, muitas vezes, se não tivermos lido o livro, ficamos perdidos no meio do filme, com diálogos que parecem ter sido cortados ou cenas que não se encaixam. Mas em All The Bright Places isso não acontece. Tentei ver o filme com o olhar de quem ainda não conhecia a história, e não senti falta de nada para complementar o enredo.
É gostoso acompanhar Violet e Finch durante do projeto escolar, e ver a evolução da confiança e do relacionamento dos dois. Não tem como evitar uns sorrisos espontâneos em cenas como a da "montanha russa", ou a sequência dos sapatos, mesmo o filme tendo um pano de fundo sombrio, como a depressão e o luto. A gente sente esperança de que tudo melhore para aqueles personagens, torcendo como se estivéssemos acompanhando a história de duas pessoas amigas.

É engraçado como 99% dos leitores de Por Lugares Incríveis já tinha Elle Fanning como a personagem Violet. Sempre foi algo como se a atriz batesse exatamente com as características da personagem, e se encaixasse exatamente no papel. E ela se encaixa! Mas pra mim, quando o filme começou, eu senti a energia do Finch emanando do Justice Smith. Ninguém nunca tinha pensado nele para o papel em suas cabeças, mas a equipe de elenco ultrapassou as barreiras das descrições físicas do livro e encontrou um ator com a essência do personagem.

Como adaptação literária, o filme fez um ótimo papel, trazendo cenas e diálogos fiéis ao material de inspiração. Tirando isso de mente, as pessoas que não conheciam o livro assistirão um filme sensível sobre a luta contra depressão presente na vida de dois adolescentes tentando desesperadamente sair dessa escuridão.

A direção do filme está por conta de Brett Haley, diretor que também estará responsável pela adaptação de Quase Uma Rockstar, de Matthew Quick. 

O roteiro foi escrito pela Jennifer Níven (à direita), e a Elle Fanning (à esquerda) é uma das produtoras do filme.

Onde assistir: Netflix
Duração: 1h48min.
Inspirado na obra literária de mesmo nome escrita por Jennifer Niven e lançada em 2015.


Oi, gente.

Oi, Rafa!
Estreou na Netflix nessa quarta-feira, 26/02, a série I Am Not Okay With This. E eu trouxe nesse post uma review da primeira temporada. Vamo lá?!

Sinopse: Sydney (Sophia Lillis) é uma adolescente que enfrenta turbulências típicas dessa fase da vida, como problemas de relacionamento com a família, o dia-a-dia no ensino médio e sua sexualidade em desenvolvimento. Tudo seria mais fácil se uma série de superpoderes misteriosos também não estivessem despertando dentro dela.

A série não nega que seja dos mesmos produtores de The End of the F**king World e Stranger Things. Gira em torno de uma adolescente deslocada, com problemas mais sérios do que aqueles do dia-a-dia normal dos adolescentes, como o suicídio do pai há pouco tempo e a distância da mãe, a deixando sozinha a todo momento, cuidando de um irmão mais novo e das tarefas da casa.  Syd encontra em Stanley alguém parecido com ela, que pode lhe ajudar a lidar com as dificuldades de ser alguém comum. E também com a recém descoberta de que, ah, ela tem... superpoderes.

O primeiro episódio da série é basicamente o trailer inteiro, nenhuma novidade... As surpresas ficam mais para os outros 6 episódios de 20 minutos.
Syd e Stanley têm uma química divertida de assistir por duas horas e vinte minutos sem interrupção, não tornando a série cansativa — pelo contrário, eles são cativantes. O Stanley, aliás, se tornou aos poucos meu personagem favorito da série. Ele cresceu mais do que eu esperava, e eu só queria um episódio de 1h de interação entre ele e Syd, as conversas e as bolas de boliche. Dina, personagem que completa o trio principal, ganhou destaque pra mim no episódio 5, o meu favorito dessa primeira temporada.
A trama se passa nos tempos atuais, mas os personagens brincam com tecnologias antigas como VHS e Vinil, e a série não depende de tecnologias ou atualidades para andar com o enredo. O cenário de cidade pequena nos acolhe ainda mais nessa ilusão de tempo, e cenários como a pista de boliche e o interior de casas americanas construídas nos anos '60 e nunca reformadas para a modernidade ajudam ainda mais.

A trilha sonora de I Am Not Okay With This é gostosa de acompanhar, e não é nenhuma surpresa. As músicas que embalam Stranger Things e The End of the F*cking World são sensacionais. Nos acostumamos tão bom com a música construindo momentos na tela, que quando tudo está em silêncio sabemos que alguma conversa importante está acontecendo, ou algum momento chave está prestes a rolar.

A série constrói suspense sobre alguns acontecimentos futuros, nos deixando à frente alguns episódios, só para voltar para o início e fazer o espectador questionar o que levou até aquilo (como o momento de Syd correndo ensanguentada na rua, seguida pela polícia, no segundo episódio, lembrando muito Carrie, A Estranha).
Ao assistirmos ao trailer, podemos ter ideia de que os "poderes" da Syd (telecinésia e hum mais algumas coisas) são o centro da história, mas acontece muito mais do que apenas a garota descobrindo essa nova parte da sua vida – envolve relacionamentos, amizades, dramas familiares e simplesmente os sentimentos confusos que tomam conta de qualquer adolescente nessa fase de descobertas.

I Am Not Okay with This é mais um acerto da Netflix no catálogo para teens, com um  final inesperado que nos faz pedir desesperadamente para que a Netflix produza uma segunda temporada PRA JÁ, por favor.

O elenco da série conta com dois rostos já conhecidos do público que está ligado em cinema, tendo participado juntos da adaptação do livro de Stephen King, It – A Coisa, em 2018, Wyatt Olef (Stanley) e Sophia Lillis no papel principal, Sydney. Além de ter Sophia Bryant, Kathleen Rose Perkins, Aidan Wojtak-Hissong e Richard Ellis como elenco de apoio.
*A série é baseada na HQ de mesmo nome, lançada em 2017 por Charles Forsman.



Oi, gente!


Oi, Rafa. Como estão?

Em 2019 foi lançado aqui no Brasil o livro Daisy Jones and The Six: Uma história de Amor e Música, e já começou fazendo muito sucesso. Muito disso se deve ao buzz que o livro teve lá "fora" (nos Estados Unidos, principalmente), à escolha da Reese Witherspoon para seu clube do livro famosíssimo, e à também notícia da adaptação feita (também) pela Reese para a TV, mais precisamente a Amazon Prime! É muita coisa que já veio com o livro, muita expectativa, mas preciso dizer que todas elas foram alcançadas. 


Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora.
Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu ― o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas ― quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música.
Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock’n’roll.

Eu li o livro pertinho do lançamento e fiquei APAIXONADA. Agora nos resta acompanhar as notícias sobre a adaptação. E a cada novo membro do elenco adicionado, mais expectativa gera. 

Esses são os que já estão confirmados (até agora, 26/02/2020):

Riley Keough como Daisy Jones

Riley é atriz, modelo e produtora. Ela é neta do Elvis Presley, tem 30 anos e fez filmes como Under the Silver Lake (2018) e Pássaro do Oriente (2019).

Sam Claflin como Billy Dunne

Sam Claflin é conhecido por vários papéis, alguns deles em adaptações de livros queridinhos, como "Simplesmente Acontece" e "Como Eu Era Antes de Você", além de Jogos Vorazes. Ele sera, em Daisy Jones, o vocalista da banda The Six.

Camila Morrone como Camila Dunne

A atriz de vinte e dois anos é conhecida pelo papel em Death Wish. Ela interpretará a esposa de Billy, a amável e forte Camila. 

Sebastian Chacon como Warren Rhodes

Sebastian é um ator é creditado em filmes como O Quebra-Cabeças. Still Groove e The Blood in Our Veins. Ele também fez participação na série Narcos (Netflix).

Nabiyah Be como Simone Jackson

A atriz é baiana e estrelou em filmes como Pantera Negra (2018). Ela interpretará a melhor amiga de Daisy, a cantora de Disco, Simone Jackson. ♥

Will Harrison como Graham Dunne

O ator é estreante, e interpretará o irmão mais novo de Billy, que é apaixonado por música e o sonho de formar uma banda faz com que ele e o vocalista saiam da cidade pequena para alcançar novos voos.

Suki Waterhouse como Karen Sirko

Suki interpretará a autêntica, girl power, talentosa e amorosa Karen Sirko, integrante dos Six, única mulher da banda antes da chegada de Daisy. Ela se tornará amiga de Daisy e se envolverá em romance com um dos integrantes.

Josh Whitehouse como Eddie Roundtree

Josh é conhecido pelo filme "The Knight Before Christmas" (Netflix). O ator interpretará Eddie, o baixista dos Six, que nunca está satisfeito por se sentir de fora da banda, gerando conflitos com alguns outros membros.
Até agora, esses foram os adicionais no elenco da tão esperada série, que terá como produtora a Reese Witherspoon. Muito do que se especula na série é sobre as músicas, que, no livro, existem letras e até uma ideia das melodias. Será que irão gravar todas? Algumas parecem ser hits maravilhosos do rock dos anos '70. 

Outra coisa é... o elenco precisa ter adicionais de atores mais velhos para interpretar os mesmos papéis, décadas depois. Será que irão adaptar a passagem de tempo, também? Eu tô muito curiosa para saber como tudo sairá do papel, pois o livro é escrito em forma de entrevistas, como se estivéssmos lendo/assisindo a um documentário sobre uma banda de verdade. 

Curiosidade: a pesquisa "Daisy Jones and the six foi uma banda real?" aparece como sugestão no Google quando procuramos sobre o livro! HAHA 

*O post será alterado assim que novas informações sobre o elenco forem liberadas.




Compre o livro:





Oi, gente!


Oi, Rafa. tudo bom?!

Sempre gostei de aprender inglês com música, mesmo quando ainda não sabia quase nada da língua. Era muito gostoso pra mim ouvir uma música que gostava e então ir procurar a letra, estudar cada frase e descobrir o significado daquelas palavras, frases e estrofes. Com o passar do tempo, quanto mais eu aprendia, menos eu precisava recorrer a sites como o Letras UOL ou o Vagalume. Eu passei a prestar atenção nas letras e traduzir por mim mesmo. Por isso, decidi que faria uma série de posts com letras de música, não só traduzindo as letras como explicando termos e palavras. Enfim. Vamos lá?!

Daylight — Taylor Swift

Álbum: Lover (2019)


My love was as cruel as the cities I lived in
Everyone looked worse in the light
There are so many lines that I've crossed unforgiven
I'll tell you the truth, but never goodbye

*As ______ as: forma de comparativo, no inglês, para dizer que algo é "tão ____ quanto". O adjetivo inserido levará o contexto da frase. "As tall as me" (tão alto quanto eu), "as hungry as me" (tão faminto quanto eu). Na letra "Tão cruel quanto..." 
*There is/there are: Há. no português, usamos "existe/existia" ou "tem/tinha" no mesmo sentido que "há/houve", mas é importante não confundir no inglês (existe: to exist)

Meu amor era tão cruel quanto as cidades em que vivi
Todos pareciam pior sob a luz
Há tantas linhas que risquei sem perdão
Eu te direi a verdade, mas nunca adeus

Chorus: I don't wanna look at anything else now that I saw you
I don't wanna think of anything else now that I 
thought of you
I've been sleeping so long in a 20-year dark night
And now I see daylight
I only see daylight

*See Think são verbos irregulares, portanto suas formas no passado não se enquadram na regra do "ed/ied" e as palavras mudam completamente. Saw e Thought são as formas no passado de See e Think, respectivamente ver e pensar.

Refrão: Eu não quero olhar para mais nada agora que te vi
Eu não quero pensar em mais nada agora que pensei em você
Eu tenho dormido há tanto tempo numa noite escura de 20 anos
E agora vejo a luz do dia
Vejo apenas a luz do dia

Luck of the draw* only draws the unlucky
And so I became 
the butt of the joke*
I wounded the good and I trusted the wicked
Clearing the air, I breathed in the smoke

*Luck of the draw é uma expressão idiomática. Se você diz que algo é "the luck of the draw" significa que aquilo depende da sorte e você não pode fazer nada para alterar os resultados, como em jogos de azar ou aposta de futebol, por exemplo. Não tem nada a ver com habilidade. A frase seguinte "only draws the unlucky" brinca com isso e diz que essa "sorte só sorteia os azarados"
*the butt of the joke: Outra expressão idiomática que quer dizer que algo ou alguém é o centro da piada, todos estão fazendo piada desse algo/alguém.

A "sorte do sorteio" só sorteia os azarados
E então eu me tornei o alvo da piada
Eu feri os bons e confiei nos perversos
Limpando o ar, eu respirei a fumaça

Maybe you ran with the wolves and refused to settle down
Maybe I've 
stormed out of every single room in this town
Threw out our cloaks and our daggers because it's morning now
It's brighter now, now

*Ran: passado do verbo run, que é irregular.
*Settle down é um phrasal verb que significa acalmar-se, sossegar.
*Stormed out, outro phrasal verb. Significa sair com raiva de algum lugar, sair tempestuosamente.

Talvez você tenha corrido com os lobos e se recusado a sossegar
Talvez eu tenha saído enfurecida de todas as salas desta cidade
Jogamos fora nossas capas e adagas porque agora já é manhã
Está mais claro agora, agora

Refrão 1x

And I can still see it all (in my mind)
All of you, all of me (intertwined)
I once believed love would be (black and white)
But it's golden (golden)
And I can still see it all (in my head)
Back and forth from New York (sneaking in your bed)
I once believed love would be (burning red)
But it's golden
Like daylight, like daylight

E eu ainda posso ver tudo (na minha mente)
Tudo de você, tudo de mim (entrelaçados)
Eu já acreditei que o amor seria (preto e branco)
Mas é dourado (dourado)
E eu ainda consigo ver tudo (em minha cabeça)
Indo e vindo de Nova Iorque (me escondendo na sua cama)
Eu já acreditei que o amor seria (vermelho vivo)
Mas é Dourado
Como a luz do dia, como a luz do dia

♥♥♥

[...] Like daylight
It's golden
Like daylight
You gotta step into the daylight and let it go
Just let it go, let it go

I wanna be defined by the things that I love
Not the things I hate
Not the things that I'm afraid of, 

Not the things that haunt me in the middle of the night, I
I just think that
You are what you love

[...] Como a luz do dia
é dourado
como a luz do dia
Você precisa sair à luz do dia e esquecer
Só deixar ir, deixar ir

Eu quero ser definida pelas coisas que eu amo
Não as coisas que eu odeio
Não as coisas que eu tenho medo
Não as coisas que me assombram no meio da noite, eu
Eu só acho que 
Você é o que você ama.


♥♥♥

Eu amo essa música e amo a mensagem dela, sobre amor e sobre deixar a "escuridão" para trás e se entregar à luz do dia. Me fez enxergar períodos ruis de uma outra forma, e comecei o ano com ela em loop na minha playlist, porque precisava dessa mensagem de "step into the daylight and let it go" ♥

Espero que gostem! <3



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