Oi, gente!

oi, rafa!

Como estão? Hoje vou trazer pra vocês a resenha de um dos livros que mais gostei de ler nesse mês de maio/junho. Você provavelmente conhece a série da Netflix, originada do livro de Caroline Kepnes, mas você já leu o livro?! Se sim, o que achou? Vamos ver se temos opiniões diferentes, comenta aqui nos comentários! hahaha 


Título Original: YOU || Autora: Caroline Kepnes || Editora: Rocco || Páginas: 384 || Sinopse: Quando uma aspirante a escritora linda e atraente entra na livraria do East Village onde Joe Goldberg trabalha, ele faz o que (quase) qualquer pessoa interessada faria: pesquisa no Google o nome que consta em seu cartão de crédito. Para a sorte de Joe, existe apenas uma Guinevere Beck na cidade de Nova York, e ela posta incessantemente nas redes sociais tudo o que ele precisa saber: que ela é apenas Beck para os amigos, que frequentou a Brown University, mora na Bank Street e estará em um bar no Brooklyn esta noite - o lugar perfeito para um encontro ao acaso. Ela ainda não sabe, mas é a mulher perfeita para Joe. E quando Joe começa a orquestrar obsessivamente uma série de eventos para garantir que Beck caia em seus braços, ela acaba não resistindo às suas investidas. Passando do papel de stalker para namorado, Joe transforma-se no homem perfeito para Beck, ao mesmo tempo em que remove sorrateiramente todos os obstáculos no caminho dos dois. Mas também há muito mais em Beck do que sua fachada perfeita, e o relacionamento mutuamente obsessivo do casal rapidamente se desdobra em um turbilhão de consequências mortais. Um relato devastador de uma farsa implacável, Você é um suspense arrebatador sobre vulnerabilidade e manipulação na era das redes sociais, capaz de provar que o amor também pode ferir. E muito.
Pensa em um livro intenso. Pensa em um personagem psicopata. Imagina esse personagem narrando o livro. Imagina também esse mesmo personagem narrando o livro diretamente para VOCÊ. Coloca ambíguidade nessa mistura. Bate tudo no liquidificador e repete 3x. Pronto, isso é VOCÊ

Eu poderia dizer que fiquei chocada com o livro... que fiquei me sentindo enojada… mas, meu Deus! Isso não aconteceu. Queria saber até que ponto isso é perturbador... porque eu achei a leitura muito gostosa, e estava me divertindo pra caramba enquanto lia o ponto de vista de Joe e lendo como sua mente trabalhava para fazer com que se sentisse bem e até um herói ao estar claramente perseguindo a Beck para lá e para cá. Eu amei. 

O livro tem a capacidade de fazer o leitor torcer pelo psicopata, pelo assassino. Isso não é absurdamente incrível? É preciso muito cuidado ao escrever um livro com um personagem assim, e Caroline foi sensacional ao fazê-lo. O livro é bem cru, e eu digo isso pela quantidade de palavrões e palavras chulas que são usadas na narrativa. Joe não polpa nada na narrativa, principalmente quando está bravo (ou, em suas palavras, puto). É divertidíssimo acompanhar enquanto o personagem está feliz e sendo uma pessoa agradável (como um psicopata faz) e, de repente, ao ver que alguma coisa não está saindo do seu jeito, ele começar a ser agressivo e boca-suja. O tempo inteiro eu estava esperando algum surto dele, e depois aguardando o momento em que ele iria se acalmar e agir como se tudo estivesse às mil maravilhas o dia inteiro. O quê? Ele pensou em matar alguém mas depois voltou atrás quando percebeu que aquele homem não está tendo um caso com a Beck? Claro que não, foi só um momentinho. HAHAHA

Apesar de o livro ser sobre um psicopata “apaixonado” por uma garota, sobre um perseguidor capaz de matar para que nada entre no seu caminho nessa “conquista”, preciso dizer que o livro não é explícito nas cenas de assassinato e violência. É quase como se fosse fácil demais. Pá. Mais uma morte, agora o Joe vai se livrar do corpo e pronto. Seguimos em frente. O foco não são as mortes, mas sim a Beck. Sobre ela. Sobre Você, Beck. Eu gostei muito disso. Não estava querendo saber detalhes de como esconder ou se livrar de corpos… eu queria saber o que o Joe faria em seguida para conseguir atenção da Beck, o que ele estaria disposto a fazer para se aproximar dela mais uma vez.

A Beck é uma personagem interessante. Nós não sabemos de fato como ela é, pois somos introduzidos a ela pelos olhos do Joe. E ele é um narrador não muito confiável, digamos. Por exemplo, ele sempre fala sobre como a Beck está se oferecendo para ele, ou para outros caras, como ela é promíscua e como age pensando em sexo, como ela sabe que consegue tudo porque é bonita, etc., mas nós não sabemos se isso tudo é verdade. É o olhar dele sobre ela, então nunca saberemos como de fato é a personagem. Isso também me fez gostar mais do livro. Há outra personagem que sofre desse “filtro Joe”. A amiga da Beck, Peach. Ela está sempre livrando Beck do Joe, tem um “faro” que sempre a alerta sobre o rapaz, e ele fica indignado com isso. Chegou um momento em que eu não suportava mais a Peach, mas eu soube, depois de parar para pensar, que ela só queria proteger a Beck. E foi o momento em que eu pensei em quão genial foi a Caroline Kepnes ao escrever esse livro. Fantástico.

Em suma, VOCÊ é um livro intenso, divertido (eu sei!!!) e surpreendente, que consegue nos prender na ponta da cadeira até terminar a última página. E nos faz torcer por um psicopata, perseguidor, ao mesmo tempo que pensar em fechar todas as janelas para não correr o risco de ter alguém nos observando 24hrs por dia. HAHAHA Recomendo!

Ah! e o livro tem uma sequência, intitulada Hidden Bodies (Corpos Escondidos), que a Rocco anunciou que estará lançando no segundo semestre deste ano! No livro, o joe tem uma próxima vít... digo, amor! hahahaha Ansiosa pra ler, mas não sei o que esperar. Se for narrada do mesmo jeito que VOCÊ, ou seja, na segunda pessoa, já tem meu dinheiro! Pode vir! HAHAHA

E aí, você já leu VOCÊ? Tem vontade? viu a série?! me conta aqui nos comentários!


Oi, gente! 

Oi, Rafa!
Tudo bem com vocês?

Não sei como funciona com vocês, mas comigo... eu não faço resenha de todos os livros que leio. Por vários motivos, sei lá. Alguns são demais pra mim e eu não sei nem por onde começaria uma resenha... alguns são livros que todo mundo já leu, outros são livros curtinhos que uma resenha já falaria demais. Enfim, muitos motivos. E pensando nisso, em como eu queria às vezes escrever um post sobre determinado livro, resolvi criar o "Quadro" PocketResenha. Será uma resenha mais compacta, só pra não passar em branco! HAHA Espero que gostem!

Título Original: The boy in the Dress || Autor: David Walliams || Páginas: 192 || Editora: Intrínseca || Gênero: Literatura infanto-juvenil || Sinopse: A vida de Dennis não é nenhum mar de rosas: ele foi abandonado pela mãe, não se entende com o irmão, o pai está deprimido e, para piorar, há uma regra em casa que proíbe abraços. Só duas coisas o fazem feliz: jogar futebol e olhar vestidos bonitos. Ele é o atacante do time do colégio e adora a revista Vogue. Durante uma detenção, Dennis conhece Lisa, a menina mais bonita da escola e que também se interessa por moda. Os dois se tornam amigos e passam a se encontrar na casa dela. Até que um dia ela o convence a pôr um vestido e ir à aula fingindo ser uma aluna de intercâmbio. É nesse momento que a vida chata e comum de Dennis se transforma em algo extraordinário.

Ah, os livros infantis! 

Eu não lia nada quando era criança, não tinha o incentivo à leitura em casa, então comecei lendo com livros para adolescentes, alguns livros mais trágicos (O Menino do Pijama Listrado; O Caçador de Pipas, A Menina Que Roubava Livros, etc. haha) e acho que isso tem grande influência na minha adoração por livros infantis/infanto-juvenis. Eu não li nenhum quando tinha a idade adequada, e agora sempre que posso, tô lendo. Eu já tinha ouvido falar de O Menino de Vestido, até muito, mas não sabia nada sobre e não sabia que era tão para o público infantil. Eu só fui ler quando descobrir que é do David Walliams, e eu adoro o David! Ele é jurado do Britain's Got Talent, e meu favorito (sorry, Simon). Então fui lá ler! 

E me surpreendi com a doçura da história (e o quão é engraçada! mas isso eu já esperava). O livro fala sobre Dennis, um garoto de doze anos, craque no futebol na escola, e apaixonado por vestidosmodarevistas desfiles. Mas Dennis sabe que isso é "coisa de menina" aos olhos de todo mundo, inclusive do seu pai, e esconde essa preferência de todos. É quando conhece Lisa e ela lhe mostra uma coleção de revistas Vogue, e Dennis fica fascinado. E fica ainda mais encantado - embora com um pouco de medo - quando ela lhe sugere usar um vestido. Mas quando faz, Dennis se sente diferente. Incrível. 

— Não é justo! — lamentou Dennis. — As garotas ficam com as melhores coisas!  — Aqui essas regras não se aplicam — disse Lisa, rindo. — Dennis, você pode ser quem você quiser!

O menino de Vestido fala muito sobre ser quem você quiser, não ter vergonha de mostrar ao mundo sua verdadeira essência. Poderia muito bem ser um livro sobre Bullying, etc, tratando no mesmo assunto, mas David escolheu uma abordagem mais leveengraçada sutil sobre esses assuntos. Ele disse, em entrevista, que imaginou um dia o que aconteceria se um garoto fosse à escola de Vestido, e simplesmente escreveu The Boy in the Dress. 

É um livro divertido e rapidinho de ler. Recomendo para quem quer sair de uma ressaca ou intercalar leituras mais densas. E para ler para crianças! Eu queria muito ter um irmão/primo mais novo para fazer essa leitura. <3  


Oi, gente!

Oi, Rafa!

Como estão?
Esse post é para falar sobre as informações que já saíram sobre a adaptação para tv dos livros queridinhos do mundo, da autora Julia Quinn. São sete livros (oito com o livro de contos, chamado Felizes Para Sempre), e, em agosto de 2018, recebemos a maravilhosa informação de que estará sendo adaptada! A série começou a ser escrita por Julia em 1999, e chegou no Brasil em 2014, encantando todos os leitores. Eu, mesma, sou uma apaixonada. E aí, o que podemos esperar da série?

Série Original Netflix

Siiiiiiiiim! Iremos poder maratonar os episódios todos em um dia só, e depois chorar porque passou rápido demais e não tem mais :( HAHAHA

Serão 8 episódios


A Netflix tem um padrão de oito episódios para séries de uma hora, e com a série dos Bridgertons não será diferente. Será que terá um episódio para cada livro? Isso é uma coisa que me deixa muito curiosa. Eu sempre imaginei que a série de livros poderia ter 7 temporadas, uma para cada livro hahahah mas não sabemos como vai funcionar aqui... espero que seja próximo do meu sonho, porque quanto mais Bridgerton, melhor!

Shonda Rhimes

Um nome de peso! Shonda, a responsável por nada mais nada menos que Grey's Anatomy, será também responsável pela adaptação dos personagens criados por Julia Quinn. Espero que não haja nenhuma morte, né? Não está programado isso aí não! HAHAHA Mas, sabemos com isso, que será uma superprodução <3 

2020


Ainda não sabemos exatamente quando, mas sabemos, ao que tudo indica, que teremos os Bridgertons na tevê em algum momento do próximo ano. Espero que na primeira metade, né? Não quero esperar, nananão. 

Julie Andrews!

Outro nome de muito peso! Andrews, se você não sabe, é uma super atriz. Nada menos que Mary Poppins e A NOviça Rebelde! HAHAHA Agora ela será a voz da Lady Whistledown. O que nos faz imaginar (quase com certeza) que a série terá uma narração, e será a lendária Lady Whistledown! E provavelmente a identidade da maior fofoqueira de Londres será trocada, ou nunca revelada, né? Porque nos livros ela é desmascarada... e eu acho que a Julie não se encaixa no perfil. HAHAHA Mas eu amei a entrada dela para o cast. É realmente uma superprodução!

Estou ansiosíssima pelo dia em que saberemos o nome dos atores que integrarão o cast. Quero muito saber se batem com minha imaginação! AAAA! São tantos atores ingleses incríveis. E espero que tenhamos mais nomes conhecidos se juntando à produção. Vamos esperar mais... 

E aí, você já leu Os Bridgertons? Está ansiosa(o) para a série?! 

beijos, até o próximo!


Oi, gente!

oi, rafa! 


Tudo bem com vocês? Há um tempo houve um post aqui no blog com os 5 gêneros literários que caíram no esquecimento. E, relendo aquele post, resolvi fazer um contrário. Os gêneros literários mais populares no último ano, e aqueles que estão em ascenção. Talvez o seu favorito esteja aqui, e é ótimo achar vários livros que gostamos nas prateleiras. Talvez ele tenha sido esquecido, e eu sinto muito HAHAHA Mas, enfim, vamos lá?!

Dando uma olhada pelo instagram, os gêneros literários que mais saltam nas fotos e nas TBR e Lidos do Mês dos leitores são: 

1º Romance de Época



Desde que a Julia Quinn foi lançada aqui no Brasil, o gênero ganhou MUITA popularidade. Antigamente, eram lançados muitos romances de época, mas não eram lidos por jovens, pois eram os chamados "Romances de Banca", e tinham capas chamativas para o apelo sexual e meio... bregas. Então esses livros eram meio esquecidos (tanto é que os livros da Julia Quinn começaram a ser lançados originalmente em 1999 e no começo dos anos 2000, até hoje em dia), mas agora voltaram com tudo! Você já leu algum? 

2º Temáticas feministas


Eu gostaria de ouvir um "amém". Amém! Para mim, os livros da autora Chimamanda (principalmente Sejamos Todos Feministas, um livro super curtinho que eu até fiz um post aqui no Blog sobre) abriram portas para que os leitores mais jovens buscassem livros com temática feminista. Li livros incríveis cercando o tema, mostrando um futuro onde as mulheres perderam novamente todos os direitos (Vox) e abordando os absurdos da sociedade feminista; ou mostrando uma sociedade onde só existem mulheres e o mundo é uma utopia, quase um sonho de sociedade (Terra das Mulheres). E essa onda não termina com esses livros. Os livros de poemas da Rupi Kaur abordam temas feministas, o livro O Conto da Aia, da Margareth Atwood o livro O Poder, de Naomi Alderman, etc. Muitos desses já li, e os outros quero muito ler!

oi, gente!

oi, rafa!

Tudo bem com vocês? Hoje vim trazer um post (não é resenha) sobre uma de minha últimas leituras. 


Título original; To Kill a Mockingbird || Autora: Harper Lee || Páginas: 349 || Ano: 1960 || Sinopse: Um livro emblemático sobre racismo e injustiça: a história de um advogado que defende um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos Estados Unidos dos anos 1930 e enfrenta represálias da comunidade racista. O livro é narrado pela sensível Scout, filha do advogado. Uma história atemporal sobre tolerância, perda da inocência e conceito de justiça. O sol é para todos, com seu texto “forte, melodramático, sutil, cômico” (The New Yorker) se tornou um clássico para todas as idades e gerações.


Quando eu ouvia falar sobre O Sol É Para Todos, ouvia falar sobre o racismo, sobre a injustiça que é abordada no livro, sobre os absurdos dos Estados Unidos na década de 30. Eu achei, indo ler o livro, que me depararia com uma narrativa brutal e escancarada sobre as questões racistas da época, e imaginem minha surpresa quando vi que não era bem assim.

“Você só consegue entender uma pessoa de verdade quando vê as coisas do ponto de vista dela.”

O que faz o livro ser diferente é a narradora. Jean Louise Finch (mais conhecida como Scout) é uma menininha de 8 anos, filha do advogado Atticus Finch, e é quem nos conta sobre os acontecidos. Sem ponto de vista é importantíssimo, e é o que faz o livro ser espetacular. Nós não esperamos ouvir uma história sobre racismo pelos olhos de uma criança. A inocência e sagacidade de Scout é o que nos faz sentir apaixonados pelo livro. E também que somos introduzidos à vida naquela cidadezinha pequena e pacata bem antes de sermos introduzidos ao caso mais importante do livro, a defesa de Tom Robinson, o negro acusado injustamente de estuprar uma mulher branca.

“Antes de ser obrigado a viver com os outros, tenho de viver comigo mesmo. A única coisa que não deve se curvar ao julgamento da maioria é a consciência de uma pessoa.”

Nas cem primeiras páginas do livro, esse caso não é mencionado. Scout nos conta sobre seus dias de verão com o irmão Jem e o melhor amigo, Dill, e também sobre os primeiros dias de aula, sobre as brigas na escola, sobre as lições do pai, Atticus, e sobre o mistério em cima da casa dos Radley, rondando principalmente Arthur “Boo” Radley, o vizinho que nunca sai de casa, o qual as crianças nunca conheceram, e o pintam como terrível, perigoso e maldoso. 

Esse “causo” infantil me fez não largar os livros nas primeiras páginas, e eu me vi quase que como um membro do grupinho das crianças, tentando a todo custo fazer Boo Radley sair de casa, inventando histórias sobre sua vida e imaginando incessantemente como era sua aparência física.


oi, rafa.

Pensar.
Planejar.
Ler.
Reler.
Pesquisar.
Encarar a parede por duas horas pensando em todos os furos no roteiro.
Acordar no meio da noite com uma cena pronta na cabeça e perder o sono às quatro da manhã.
Pensar. Pensar mais um pouco e parar no meio da hora do almoço, com o garfo no meio do caminho, pensando mais.

Eu amo processos criativos. Processos de escrita, e saber a rotina de um escritor (ou de qualquer artista, na verdade). Sou apaixonada! Se você conhecer algum livro de um escritor contando sobre sua vida de escritor (como Sobre a Escrita, do Stephen King; ou O Zen e a Arte da Escrita, do Ray Bradbury) eu vou AMAR. Sério, sou fascinada por isso. Assisto vlogs de escrita no YouTube sempre, e não importa se são de dez minutos ou de uma hora. Quanto maior, melhor. Eu amo processos criativos, o meu ou o de qualquer outra pessoa, literalmente. Se eu não soubesse como alimentar meu cérebro criativo, provavelmente essa seria a maior frustração da minha vida. Mas, que bom que eu aprendi.

Aprendi de verdade.