Oi, gente!

Oi, Rafa.

Tudo bom?
Se você gosta de cinema, com certeza ouviu falar do filme Call Me By Your Name, indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Roteiro Adaptado, enfim, essa surpresa cinematográfica que chegou em 2017. E se você gosta de livros, você sabe que esse filme é, na verdade, adaptação de um livro de 2007 do escritor estadunidense André Aciman. Sacou? É dessa beleza de livro que vou falar hoje. (A análise do Filme vs. Livro talvez saia em breve, mas não prometo nada)

Título Original: Call Me By Your Name || Autor: André Aciman || Ano [Brasil]: 2017 || Editora: Intrínseca || Sinopse: A casa onde Elio passa os verões é um verdadeiro paraíso na costa italiana, parada certa de amigos, vizinhos, artistas e intelectuais de todos os lugares. Filho de um importante professor universitário, o jovem está bastante acostumado à rotina de, a cada verão, hospedar por seis semanas na villa da família um novo escritor que, em troca da boa acolhida, ajuda seu pai com correspondências e papeladas. Uma cobiçada residência literária que já atraiu muitos nomes, mas nenhum deles como Oliver.Elio imediatamente, e sem perceber, se encanta pelo americano de vinte e quatro anos, espontâneo e atraente, que aproveita a temporada para trabalhar em seu manuscrito sobre Heráclito e, sobretudo, desfrutar do verão mediterrâneo. Da antipatia impaciente que parece atravessar o convívio inicial dos dois surge uma paixão que só aumenta à medida que o instável e desconhecido terreno que os separa vai sendo vencido. Uma experiência inesquecível, que os marcará para o resto da vida.
Com rara sensibilidade, André Aciman constrói uma viva e sincera elegia à paixão, em um romance no qual se reconhecem as mais delicadas e brutais emoções da juventude. Uma narrativa magnética, inquieta e profundamente tocante.Com rara sensibilidade, André Aciman constrói uma viva e sincera elegia à paixão, em um romance no qual se reconhecem as mais delicadas e brutais emoções da juventude. Uma narrativa magnética, inquieta e profundamente tocante.
          Elio é um adolescente de 17 anos morando com os pais na Itália em meados dos anos '80. O pai de Elio é um professor acadêmico, e todo verão recebe hóspedes, em especial escritores, para aproveitar o sossego e a inspiradora estação na Itália. No verão de 1987 o hóspede é Oliver, um escritor de filosofia americano, jovem, bonito e misterioso. Os interesses de Elio crescem sobre o rapaz, e ao decorrer do verão vemos a evolução dos sentimentos, da intimidade e das descobertas.          

          Sabe quando você compra um livro e todo mundo aponta e fala: eu ouvi dizer que esse livro não é tão bom assim. Ou "ouvi dizer por aí que o filme é até melhor", ou "esse livro é muito chato", etc., e você fica com um pézinho atrás pra ler? Então, isso acontece na maioria das vezes em que vemos comentários negativos sobre os livros que queremos ler. MAS, minha vontade de desvendar a história de Elio e Oliver era tão grande que nem dei ouvidos aos comentários. E ainda bem que fiz isso, porque não ouve leitura mais gostosa. Julguei até que é o melhor livro que li em muito tempo, até anos. E isso se deveu a alguns aspectos do livro, e eu já vou falar sobre.

       Todos nós que já passamos por essa fase adolescente descobrindo a paixão, o desejo e o drama, sabemos como é angustiante se descobrir apaixonado. Sabemos como podemos facilmente carregar as situações corriqueiras de drama, emoção, exagero. Sabemos como é pensar naquela pessoa 24h por dia, imaginar o que se passa pela cabeça dela, querer decifrar todos seus movimentos e decodificar todos seus pensamentos. Não é mesmo?

      Ao ler sobre Oliver pelos olhos de Elio, eu pude sentir tudo o que o personagem estava sentindo. Me senti ansiosa em todos os momentos em que Elio criava expectativas em cima de Oliver, me senti magoada quando o outro não correspondia. A narrativa é tão rica, delicada e poética, que corre em um piscar de olhos ao mesmo tempo que divaga demais sobre o que está acontecendo, mas foi justamente esse quase exagero em narrar todo e qualquer pensamento de Elio que me fez entrar, realmente, na cabeça do adolescente, e me fez sentir por ele. 

       Existem dois pontos importantes no livro: bissexualidade e diferença de idade entre os personagens (17 e 24 anos). Call Me By Your Name consegue abordar a bissexualidade de ambos os personagens sem rotulá-la como tabu. Ali, na vida de Elio e Oliver, não há nada incomum em se interessar por homens e mulheres, garotos e garotas, às vezes ao mesmo tempo. Não há problema algum em descobrir sobre sua própria sexualidade e explorar os desejos do corpo sem pensar no que será que isso quer dizer, e não há tratamento estranho entre Elio e Oliver ao tratar da diferença de idade. Aliás, NUNCA é tratado no livro essa diferença como algo repugnante. Elio é um adolescente à frente dos outros. Ele não tem cabeça de adolescente, e há tanta igualdade entre os dois que poucas vezes percebemos essa diferença de sete anos entre eles. São só apenas duas pessoas se tratando como iguais e descobrindo sentimentos reais e puros, e que não se importam com diferenças.

       Embora o livro seja narrado por Elio e nos traga suas divagações sobre Oliver e tudo que gira em torno do hóspede, não há, a não ser que me tenha passado totalmente batido, um capítulo ou sequer parágrafo de questionamento sobre a sexualidade. Naquele mundo, há liberdade. Nenhum personagem – de principail à secundário – trata Elio diferente por demostrar interesse em Oliver. Eu adorei isso. Adorei ver como seriam as coisas se todas as pessoas só deixassem as outras viver suas vidas. 

       Me Chame Pelo Seu Nome é um livro delicado, e por vezes sensual  veja, sensual, e não hot. É poético, bonito e necessário. É uma história de amor real demais para ser encarada por qualquer leitor(a) que está acostumado(a) com romances água-com-açúcar e cheios de fantasia. Eu gosto e escrevo água-com-açúcar, mas às vezes um balde de água fria é tudo que preciso. E esse livro foi perfeito para isso. 

       Entrou no TOP 3 favoritos de todos os tempos, para a lista dos livros que irei reler um dia, para a lista de livros que vou indicar para todo mundo. E o filme entrou para a lista daqueles que não conseguirei ver sem fungar um pouquinho - e sentir amor demais. 

        Será que já deu para perceber minha avaliação? Se não:



O filme está em cartaz nos cinemas e indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator (Thimothée Chalamet) e Melhor Roteiro Adaptado. Vale super a pena.

É isso, gente. Espero que tenham gostado <3

Olá, Pessoas! 
 

O ano mal começou e já temos várias estreias nas telinhas dos nossos cinemas. Após um Globo de Ouro de protestos, a lista dos indicados ao Oscar 2018 foi divulgada, mas enquanto Março ainda não chega, vemos alguns indicados serem lançados no cinema e outros que preferiríamos que não tivessem nem sido feitos. Contudo, comentarei aqui com vocês sobre os três filmes que vi no cinema em Janeiro. 

1) Jumanji 2: Bem-vindo à Selva;


Jumanji 2 é um reboot do filme de 1995. Dirigido por Jake Kasdah, o filme conta a história de quatro adolescentes que durante o castigo, encontram um vídeo-game antigo que os leva, literalmente, para dentro do jogo. Encontrando-se no interior de uma floresta, eles terão que enfrentar vários desafios para chegarem ao final com vida e voltarem ao mundo real

Jumanji é um clássico das crianças da sessão da tarde da década de 90 e início dos anos 2000. Quem não quis brincar com seus amigos com aquele jogo doido que trazia as coisas para a realidade? Eu queria. E mesmo não sendo um dos melhores filmes da carreira do Robin Willians, o filme marcou a geração que aguardava sua continuação (eu fazia parte da comunidade do Orkut ' kk). Vinte e três anos depois, lança a tão esperada continuação e aquelas pequenas crianças retornaram ao cinema, porém desconfiadas, já que as imagens e trailers liberados não eram aquilo que tanto aguardavam, mas a esperança é a última que morre e morreu. O filme está mais para uma sátira com pequenas referências ao filme anterior. Os efeitos visuais não convencem, assim como o roteiro com aquela ideia clichê "amor próprio é tudo", "vencer os próprios medos" e 'ficar com a garota que ama em segredo". Visto bastante em comédias juvenis com nerds.

Ponto negativo para impressão de que os produtores nunca jogaram um vídeo-game na vida, devido algumas gafes relacionados a temática proposta.
Ponto positivo para o personagem de Jake Black que conseguiu passar bem a ideia de uma patricinha na pele de um velho gordo.




Nota: 7/10



2) Viva - A Vida é uma Festa;



A nova animação da Pixar, de Lee Unkrich, conta a história de Miguel e seu grande sonho de ser tornar um músico. Na tentativa de mostrar seu talento, o pequeno garoto precisará lidar com a desaprovação de sua família - viva e morta - que durante gerações evitou o contato com qualquer coisa ligada a música. Contudo, o que o pequeno garoto não esperava, é que essa sua busca de tentar  realizar seu sonho, desencadearia segredos do passado de sua família. 

Obs: Ganhador de vários prémios, entre eles Globo de Ouro 2018 na categoria "melhor animação" e indicado ao Oscar 2018 na categoria "melhor animação", "canção original"

Não é de hoje que a Pixar consegue nos mostrar seu incrível talento de como contar uma bela história. Eles têm essa mania de fazer animações direcionadas às crianças, mas que tocam profundamente os adultos. Com uma mensagem linda, VIVA foi mais um desses filmes que me deixou com olhos inchados e me fez lembrar daquelas pessoas que perdi. Como não lembrar? Remember Me ♪ é aquela música que fica marcada em nossos corações. Com duas mensagens claras, o filme não apenas fala sobre a lembrança de pessoas que já se foram, mas sobre quem é a nossa base para alcançar um sonho, que é sem duvida alguma: a nossa família. Eles são a peça fundamental e, nada se compara a sonhar junto com eles. Como lá se diz, do que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a família?

Ponto negativo (pensando)
Ponto positivo para a história do Hector que me pegou de tal forma que não resisti. 




Nota: 10/10


3) Sobrenatural: A Última Chave


Quarto filme da franquia, dirigido por Adam Robitel, conta mais um caso a ser solucionado pela sensitiva Elise e sua equipe, entretanto o local é aonde ela passou sua terrível infância ao lado de seu pai, seu irmão e onde sua mãe morreu.

Ao pesquisar sobre o filme foi que descobri que era o quarto da franquia (isso mesmo, eu não vi os outros! Me julguem' rs). Eu simplesmente fui com uma amiga e lá decidimos ver, porque era único que era exibido no nosso horário (que atire o chocolate quem nunca fez isso). Contudo, consegui entender sem precisar ter visto os outros, pois a história tem referências, mas nada que deixe o publico desorientado. A história conta um caso da sensitiva Elise, porém vemos que é mais intimo porque foi na casa que ela cresceu sendo açoitada pelo pai, que não aceitava o seu dom. A Jovem Elise viu a mãe morrer devido um demônio da casa e afim de acabar de uma vez com o mal habitado ali, ela resolve ir ajudar o novo morador da residência. A trama tem flashes, presente e passado, mas que explica muitas coisas da história, além do suspense clichê, sem mortes e jorradas exageradas de sangue, mas sustos óbvios. A mensagem que consegui tirar do filme é interesse, pois ele relata muito o mundo espiritual que particularmente acredito e mesmo quem não acredita, sabe o quanto o medo e o ódio ocasionado por traumas passados restringe a vida cotidiana. No filme, o demônio se alimenta disso e a mensagem a ser passada é sobre enfrentar, ser superior, parando de dar importância a ele. Sempre haverá uma luz em meio as trevas disposto a te ajudar a enfrentar esse obstáculo, mas dependerá de você pedir essa ajuda. Pense bem, você não está sozinho!

Ponto negativo para mais do mesmo: De noite, lugar escuro, um vulto, aquele som de suspense, ir atrás do fantasma.
Ponto positivo para o irmão de Elise (Ele é muito eu na vida)


Nota: 7/10


E vocês, viram esses filmes? O que acharam? Se não, quais os filmes que viram esse mês no cinema? Ou até mesmo aquele que não foi pro cinema, mas que atraiu sua atenção neste mês de Janeiro... 
Comente seu top 3 ai embaixo, vamos amar saber ♥

Espero que tenham gostado e até a próxima!


Oi, gente!

Oi, Rafa!

Como estão?

Hoje vim trazer a resenha do primeiro livro de uma série da Julia Quinn, mesmo autora da elogiada série Os Bridgertons! O Quarteto Smythe-Smith, aliás, é mencionado várias vezes na série da família Bridgerton, e a gente já sabe o que esperar dos concertos anuais das garotas Smythe-Smith, né? Ainda bem que no quesito romance, elas não são desafinadas como na música.

SINOPSE: Honoria Smythe-Smith sabe que, para ser uma violinista ruim, ainda precisa melhorar muito…
Mesmo assim, nunca deixaria de se apresentar no concerto anual das Smythe-Smiths. Ela adora ensaiar com as três primas para manter essa tradição que já dura quase duas décadas entre as jovens solteiras da família. Além disso, de nada adiantaria se lamentar, então Honoria coloca um sorriso no rosto e se exibe no recital mais desafinado da Inglaterra, na esperança de que algum belo cavalheiro na plateia esteja em busca de uma esposa, não de uma musicista.
Marcus Holroyd foi encarregado de uma missão…
Porém não se sente tão confortável com a tarefa. Ao deixar o país, seu melhor amigo, Daniel, o fez prometer que vigiaria sua irmã Honoria, impedindo que a moça se casasse com pretendentes inadequados. O problema é que ninguém lhe parece bom o bastante para ela. Aos olhos de Marcus, um marido para Honoria precisaria conhecê-la bem (de preferência, desde a infância, como ele), saber do que ela gosta (doces de todo tipo) e o que a aflige (como a tristeza pelo exílio de Daniel, que ele também sente). Será que o homem ideal para Honoria é justamente o que sempre esteve ao seu lado afastando todo e qualquer pretendente?

Hoje está um dia chuvoso aqui em Recife, e não há clima melhor para ler um livro da Julia Quinn, ou resenhar um HAHA Lembro, por coincidência, que no dia que estava lendo o livro também estava caindo o mundo aqui na cidade, e tudo isso me ajudou na experiência de "vivenciar" o século XVI. Especialmente neste livro, onde há uma cena importante no meio da chuva. Enfim vamos ao livro:

Honoria e Marcus são "amigos" desde que conseguem se lembrar. Amigos entre aspas pois Marcus é mais amigo do irmão de Honoria do que da própria, já que ela é a mais nova e desinteressante irmã de Daniel, pelos olhos do jovem Marcus. O livro começa com uma cena adorável onde Honoria ainda é criança demais para interesses romanticos, e Marcus e Daniel aparecem numa aventura sozinhos, quando são importunados pela garotinha. O tempo passa e a diferença de idade não mais importa para os dois, que se veem livres para desejar o que for. Embora... crescendo como "o melhor amigo do meu irmão/a irmã mais nova do meu melhor amigo", eles não conseguem enxergar amor ali. Até que os rumos mudam...

O livro é narrado em terceira pessoa, como é típico de Julia Quinn, e acompanhamos um pouco do lado Marcus e um pouco do lado Honoria, vendo assim os dois lados da história desenvolver igualmente. Dessa maneira, é possível enxergar a mudança nos sentimentos, pensamentos e comportamento dos personagens ao longo lo livro de forma magestosa e sutil. 

O humor, a leveza na escrita e o romance estão presentes aqui, como não podia faltar, e é o que faz do livro maravilhoso. Chego a conclusão de que não há nada que a Julia Quinn escreva que possa ser classificado como ruim, mesmo que a trama não seja das melhores - não é o caso aqui, mas poderia vir a acontecer. O romance de Marcus e Honoria acontece de forma tão natural que nos vemos pendurando um sorriso involuntário no rosto a cada nova percepção de um personagem sobre o que está acontecendo. 

Sou um pouco suspeita para falar, pois amo o plot friends to lovers, mas isso não quer dizer que o livro não seja ótimo em seu gênero. Envolvendo um gancho que faz os personagens permanecerem juntos e, mesmo não exatamente do jeito que esperamos, desenvolverem o romance. As cenas incluindo as garotas do Quarteto Smythe-Smith ficam a cabo de trazer as risadas altas ao leitor, e não decepcionam. É tudo aquilo que já lemos sobre as mesmas nos livros dos Bridgertons, e só podemos imaginar que sua música é tão exata quanto (por mais que seja classificada como péssima, acho que eu gostaria de comparecer a um concerto HAHAHA). 

O livro ainda deixa uma pontinha de mistério sobre o plot do próximo livro, Uma Noite Como Esta, protagonizado por Daniel, irmão de Honoria. 

Ah! E a menção a alguns membros da família Bridgerton é sempre emocionante de ler, e aqui não falta hahaha <3

Recomendado para quem ama romances de época, risadas e Julia Quinn. <3


FICHA TÉCNICA
Título: Simplesmente o Paraíso
Série: Quarteto Smythe-Smith
Editora: Arqueiro
Autor(a): Julia Quinn

Ano de Lançamento no Brasil: 2017




Olá, Pessoas!

Sabe aquele livro que você não esperava nada, mas te surpreende completamente e te dá vontade de guardá-lo em um potinho? Então, conheça agora o queridinho da minha estante. Com vocês, a resenha de Namorado de Aluguel.

Autora: Kasie West 
Páginas: 252
Editora: Verus Editora  
Sinopse: Quando Bradley, o namorado de Gia Montgomery, termina com ela no estacionamento do baile de formatura, ela precisa pensar rápido. Afinal, ela vem falando dele para suas amigas há meses. Esta era para ser a noite em que ela provaria que ele não é uma invenção de sua cabeça. Então, quando vê um garoto esperando pela irmã no estacionamento do baile, Gia o recruta para ajudá-la. A tarefa é simples: passar por namorado dela — apenas duas horas, nenhum compromisso, algumas mentirinhas. Depois disso, ela pode tentar reconquistar o verdadeiro Bradley. O problema é que, alguns dias depois do baile, não é em Bradley que Gia está pensando, mas no substituto. Aquele cujo nome ela nem sabe. Mas localizá-lo não significa que o relacionamento de mentira deles acabou. Gia deve um favor a esse cara, e a irmã dele tem a solução perfeita: a festa de formatura da ex-namorada dele — apenas três horas, nenhum compromisso, algumas mentirinhas. 
E, justamente quando Gia começa a se perguntar se pode transformar seu namorado falso em real, Bradley reaparece, expondo sua farsa e ameaçando destruir suas amizades e seu novo relacionamento. 

Há um tempo estava na internet a procura de livro novos para ler, pois tenho o defeito de achar livros modinhas, modinhas demais para ler no momento que está em alta. Sendo assim, estou sempre buscando livros desconhecidos e acabei caindo de paraquedas em "Namorado de Aluguel". Não conhecia a autora, mas gostei da capa a princípio, o baixei e li. Vou defini-lo em cinco sílabas: MA RA VI LHO SO.

Ele é simplesmente tudo o que você deseja encontrar em um livro Juvenil. Comédia, romance, drama e uma mensagem clara para o seu público alvo. Desculpe o desabafo, mas estou cansada de ver livros  do gênero adulto direcionados para a galera do Juvenil - me poupe, por favor. Mas voltando ao livro, narrado em terceira pessoa e com uma escrita leve, a autora consegue desenvolver todos estes pontos fantasticamente, não abandonando o clichê, mas sabendo trabalhar estes elementos de forma que não mostre mais do mesmo simplesmente, contudo nos faz pensar desde o primeiro capítulo em cima do que a protagonista pensa ser importante - e do quão iguais somos a ela?

Gia é a nossa protagonista, aquela garota popular do colégio, "famosinha" das redes sociais com vários likes em seus posts do Twitter e em suas fotos no Instagram. Gia baseia o quanto algo é importante através destes dados. Esse jogo de utilizar a modernidade, foi uma excelente sacada da autora, pois qualquer garota adolescente - e até mesmo mais velha, ops velha não, jovem - que lê o livro consegue se ver em Gia, pois é o que acontece atualmente. Somos marcados pela quantidade de curtidas que ganhamos em nossas redes sociais e baseamos as vidas das pessoas em postagens de Facebook. Fotos não são mais lembranças boas, virou o cotidiano e essa é uma critica que o livro traz. Como uma das falas do irmão da protagonista que diz:

"E, muitas vezes, as pessoas de quem esperamos aprovação são totalmente desconhecidas. Não importa quem está dizendo que gosta de alguma coisa. O que importa é a quantidade de gente que diz isso. Se eu tiver cem curtidas por isto mais tarde no Instagram, saberei que é especial. — Ele segurou a placa. — Se eu tiver só duas, é porque não tem valor nenhum."

Tal fama faz com que a garota tenha uma reputação a zelar, sendo assim, ao levar um pé na bunda no estacionamento do baile de formatura, a jovem garota se desespera e pra não se passar por mentirosa, pede a um desconhecido pra ser seu namorado durante duas horas. O que ela não esperava era que esse garoto - X - não saiu de seu pensamento após o evento, sendo assim ela vai em busca de reecontrá-lo e ao achá-lo, segue a ideia de Bec - irmã de X e totalmente invisível posteriormente aos olhos de Gia - para retribuir o favor se passando como acompanhante do garoto em uma festa, apenas para causar ciúmes na ex namorada dele. O enredo se desenvolve dentro desse jogo namoro de mentirinha de ambos personagens.

Um ponto a ser destacado é fato de o mocinho da história não possuir o estereotipo popular visto em livros do gênero - perfeição, aqui sqn - X possui os dentes tortos, não é forte e nada popular em seu colégio. Porém na trama, a medida que vão se conhecendo e se tornando amigos, Gia começa a desconstruir tudo aquilo que tanto prezava e juntamente com Bec, a garota vai mudando continuamente. 

A vilã da história é aquele clichê de "amiga" invejosa que tenta a todo custo encontrar algo pra diminuir a pp, mas confesso que ela cumpre seu papel. Você consegue achá-la um saco, porém se irrita mais pelo grau de importância que a pp dá a ela. Contudo a maior surpresa vai para o trabalho de faculdade do irmão da protagonista que tirou de mim os maiores, "WTF?"

O diferencial do romance visto no livro é o fato da autora construir o amor do casal por meio de falas e ações, visto em clássicos como Orgulho e Preconceito, onde não é necessário beijos ou amassos para provar o sentimento que eles sentem um pelo outro - beijinho na mão, a moda príncipe encantado. Fazendo o leitor torcer a todo custo para o beijo de verdade e quando acontece fogos de artificio explodem, deixando o leitor que nem um bobo relendo aquele momento. Mas como toda mentira, uma hora a farsa cai e as consequências vem a tona abalando esse relacionamento. Contudo, o final não decepciona e nos faz querer ir atrás de mais obras da autora.

Aprovado pela maioria dos seus leitores, segundo o Skoob, Namorado de Aluguel é recomendado aos que gostam de romances fofinhos, divertidos e espertos.




E você, já leu? O que achou? Comente ai embaixo sua opinião :3

Espero que tenham gostado e até a próxima.



Oi, gente!
oi, Rafa!

Como estão?

Vocês conhecem o Skoob, não conhecem? A Rede Social dos leitores. Já fiz um post aqui no blog falando sobre, e falando também do Clube Skoob. Não sabe o que é? Então vem aqui no post e se liga.

Vim aqui hoje mostrar as caixinhas que chegaram para mim no mês de janeiro. A caixa de Novembro, com tema Dia das Bruxas, chegou atrasada por conta de um delay nos correios – correria de fim de ano, etc. – mas isso não tirou a minha surpresa ao recebe-la <3 A caixa de Dezembro, com tema Presentes, chegou no prazo e já está entre nós. Quer saber o que recebi? Então segue a leitura:

CAIXINHA #6 DIA DAS BRUXAS:
A caixinha do mês de novembro foi com o tema Dia das Bruxas, e eu não sabia o que esperar, juro. Estava pensando em algum livro de terror, até mesmo algo do Stephen King… mas aí, HAHAHA quando abri a caixa bati a mão na testa e gritei “CLARO!”. Tinha que ser isso HAHAH Uma caixa repleta de… Harry Potter! O bruxo mais famoso de Hogwarts, da Inglaterra e do mundo.  
Eu via MUITA gente falando que essa era a melhor caixa de todas, que a gente não esperava por ver… e claro que falavam isso. Harry Potter é amado quase por unanimidade. Embora eu nunca tenha lido e não seja fã dos livros, já que vi só os filmes, e há muito tempo, eu adorei a caixa e os brindes. Agora tenho a oportunidade de ler HP, né? E, vou dizer, tô bem animada pra isso.

O livro que veio foi o #1 da saga, Harry Potter e a Pedra Filosofal. Os brindes incluem: um boneco quebra-cabeça do Harry; marcadores de todos os livros da franquia; cards também para todos os livros; um copo para beber cerveja amanteigada; um aviso de Estou Lendo para pendurar na porta; bottons do HP e so Skoob; um livro extra: Harry e Seus Fãs, além da carta da escola brasileira de magia! (amei isso hahaha)


CAIXINHA #7 – PRESENTES
A caixinha PRESENTES, do mês de dezembro me pegou de surpresa. Eu nunca tenho ideia do que vai vir, né, mas às vezes eu tenho um palpite. Com essa, nada. Eu pensei no livro O Presente, da Cecelia Ahern, mas achei pouco provável. O livro que veio me surpreendeu positivamente. Eu não o conhecia, mas logo de cara amei a premissa. 


E aí, o que você achou das caixinhas do Clube?

Lembrando que: SE VOCÊ QUISER ASSINAR O CLUBE SKOOB, CLIQUE AQUI! <3 



É isso, gente! Espero que gostem. 
<3


         Olá, pessoas!

         Eu sou Karina, nova colaboradora aqui do "Who's that girl?" e uma amante voraz de livros cordinhas, sabe? Aqueles que nos prendem do início ao fim e dá vontade de ler cada vez mais. Lembrou de algum do tipo? Então, esse mesmo. Sendo assim, nada melhor do que começar trazendo a resenha de um #OrgulhoNacional cordinha que foge totalmente dos padrões já lidos por mim. Da autora Ariane Fonseca, com vocês "Infinito Enquanto Dure".




Sinopse: Alice é uma menina sonhadora e focada, que acredita no príncipe encantado, até viver uma sucessão de decepções amorosas. Quando decide jogar tudo para o alto, um misterioso e envolvente homem entrará em seu caminho. Com um passado conturbado e um presente sem perspectiva, Murilo colocará à prova as verdades dela e as suas próprias. Ele vai ensiná-la que a vida é para ser vivida intensamente, não milimetricamente calculada. Ela vai mostrar-lhe que não é preciso carregar o mundo nas costas sozinho. Qual amor vale mais: O idealizado e perfeito ou aquele nasce das dificuldades do dia a dia e é imperfeito?





O livro conta a história da jovem Alice, totalmente perdida no seu mundo nada maravilhoso - peguem a referência -, mas acreditando fielmente naquela velha história do príncipe encantado. Porém você pode pensar "mais do mesmo, Karina!" e não te julgo por pensar assim, porque eu também pensei. Nos primeiros capítulos não via a hora do saradão chegar e acabar com tudo ou de realmente ela encontrar o seu tão esperado "encantado", mas é ai que a autora quebra nosso pensamento de leitoras fantásticas e nos surpreende de forma encantadora, nos fazendo rir e refletir ao mesmo tempo - o que no meu caso é raro.

        Com capítulos mesclados nas narrativas de Alice e Murilo, IED contém uma escrita fluida e leve, além da autora trabalhar na medida certa seus diálogos informais, nos levando a entrar na história e vivenciar junto com os personagens seus dramas e desafios enfrentados - parece até aquela sua amiga contando o babados que rolou nas férias, ao qual você fica morrendo de inveja por não ter presenciado a cena. O enredo é fechado e contém os três atos, finalizando com uma parada cardíaca e alguns pontos nada clichês, nos deixando um gostinho de quero mais. 

        Além da escrita, a autora ainda conseguiu desenvolver perfeitamente seus personagens, com destaque para Claudinha e o Murilo - Murilindo para os íntimos - saindo daquela ideia fajuta de mocinhos rasos. Cada personagem tem sua história e preciso citar um deles e confessar que falei muito mal da Olivia, até descobri quem ela era - pra você descobrir vai ter que ler, então isso nem conta como spoiler, rum - e fiquei tão mal, porque não sei se foi proposital, mas dentre as várias lições que o livro passa, uma delas que tirei lendo ele é sobre o quanto nós seres humanos temos esse defeito de julgar o que não conhecemos. Talvez por sempre esperarmos o pior das pessoas, esquecemos que cada uma também vive nessa terra e o nosso olhar é muito restrito ao que vemos exteriormente apenas. Alice toma um tabefe na cara ao descobrir isso e junto com ela, o leitor.

           Depois de ler até aqui você pode pensar "esse livro poca no drama", mas iê, iê pra você porque NÃO! Essa é apenas minha interpretação do livro, pois seu gênero original é Romance Hot. E sim, pode acreditar! Em meio a todo esse enredo o romance rola solto de forma cativante e shippante quando nossa linda protagonista toma um choque de realidade e encontra nos braços de um garoto de programa seu Infinito Enquanto Dure.

           E você achou que tinha acabado? Muahahaha, sqn.

           Ariane não descansa em serviço, a mulher ainda criou uma música oficial para o livro. Escrita e cantada na trama pelo Murilo, a música denominada com o próprio titulo do livro, foi escrita pela autora e tem até vídeo no YouTube como pode ver abaixo.






      Leitura recomendada pra quem gosta daquele romance apimentado, música boa e amigas loucas - eu quero livro da Claudinha. Brincadeiras à parte, fico imensamente feliz por ter acompanhado esse livro no Wattpad e conhecer uma autora iniciante que tem o talento incrível de saber contar uma história de amor. Atualmente seu livro se encontra na Amazon e você pode adquiri-lo clicando aqui.




Espero que tenham gostado. Um grande abraço e fui!

Oi, gente!

Oi, Rafa!

Tudo pom?
Sejam bem-vindos ao primeiro post do blog no ano de 2018 <3 Para começar com uma postagem cheia de orgulho da literatura nacional, vamos com mais um #OrgulhoNacional? Dessa vez falando do livro "Para Sempre Noiva", de C. Caraciolo.


SINOPSE: Robby já foi noiva dezenas de vezes... como atriz! Mas a jovem artista jamais cogitou a possibilidade de um compromisso sério.
A não ser com Erick, claro.
Se ele não tivesse arruinado o namoro dos dois, três anos antes, claro.
Mas agora que os dois deverão se encontrar no altar, no casamento de amigos em comum, sentimentos antigos e não resolvidos surgirão com intensidade, e a paixão arrebatadora de sempre fará a atriz se perguntar sobre suas decisões do passado.
Isso se Robby não cumprir uma de suas ameaças e passar com o carro por cima de seu ex-namorado.
Para Sempre Noiva é o primeiro romance de banca de C. Caraciolo, assim como o primeiro da série “Para Sempre”, composta de três romances independentes entre si. “Para Sempre Madrinha”, escrito por Carol Moura, e “Para Sempre... Garçonete?”, escrito por Aretha V. Guedes, estarão disponíveis na Amazon em breve.

 É chick-lit que você quer? Então é chick-lit que vai ter.

Eu não estava esperando um livro tão gostoso de ler, e tão engraçado, quando peguei Para Sempre Noiva para ler. Isso porque eu não li a sinopse — não leio sinopses de quase nenhum livro que pego para ler – e também porque eu não sabia o que esperar, porque foi o primeiro contato genuíno que tive com a escrita da autora. Eu já tinha lido uns capítulos de outro livro seu, Amor nas Alturas, no wattpad, mas logo quando foi lançado e não muitos. Foi uma surpresa maravilhosa ver toda essa atmosfera leve e gostosa no livro da Robby. Mas agora vamos à história…

Robby é uma atriz consagrada e já conseguiu se vestir e atuar como noiva várias vezes em novelas e filmes por esse Brasilzão, só que nunca foi de fato a noiva na vida real, pra valer, nada de Câmeras e Ação. Nah-ah. Ela é sempre a noiva de mentirinha. E agora, na vida real, estará participando de um casamento, mas não é o seu. O casamento é de sua melhor amiga, e ela será a madrinha. Além de toda a felicidade que cerca esse evento, há um porém: Erick. O ex-namorado de Robby que, aparentemente, merece ser atropelado por ela e toda a nação de mulheres do mundo. Nós só não sabemos, no início, o porquê. Mas apoiamos você, Robby. HAHAHAH

Ao desenrolar da história descobrimos segredos do passado, desvendamos mal-entendidos, amamos e odiamos personagens, queremos socar outros na fuça, abraçar alguns, e ter uma vovó fitness. HAHA

O livro é uma ótima leitura para um dia em que você só quer descansar a cabeça e sair daquela ressaca que te pega já há semanas. Os personagens bem construídos e a narrativa rápida e eficiente de Robby incrementa a leitura, fazendo-a mais prazerosa.
Romântico, engraçado, clichê, sim, mas não ignorável. Recomendado!

FICHA TÉCNICA
Título: Para Sempre Noiva
Série: #ParaSempre
Edição: 1
Editora: Independente/amazona
Autor(a): C. Caraciolo
Ano: 2017

 

É isso, gente. Espero que tenham gostado <3