Alex Turner é vocalista da banda britânica Arctic Monkeys, formada em 2005, quando Alex ainda tinha 19 anos. Com músicas que serviam pra animar o publico e apenas isso, o que sempre foi destaque no AM foram as letras, que eram e ainda são escritas pelo vocalista, sempre esbanjando talento nessa área.
O primeiro disco, Whatever People Say I Am, That's What I Am Not, lançado em 2005, chamou atenção dos críticos, músicos e principalmente do público, que ficou intrigado com a autenticidade de quatro garotos espinhentos que falavam com sotaque estranho e tocavam suas guitarras o mais rápido possível, acompanhadas pela voz desgrenhada do Alex que cantava versos impressionantes, levando em conta que foram escritos por um garoto de 19 anos que meses atrás era totalmente desconhecido. O segundo album, sem ser surpresa pra ninguém, fez tanto sucesso quanto o primeiro. Favourite Wrost Nightmare, mais bem elaborado, com músicas mais bem trabalhadas, o disco ficou completo. Alex se superava mais uma vez, levando a banda ao conhecimento mundial, principalmente com o lançamento do single Fluorescent Adolescent. Levemente diferente do primeiro album, FWN mereceu todo o conhecimento e a banda mereceu todo o sucesso que o disco lhe proporcionou.
Humbug, 2009. A banda já tinha o posto de queridinhos do Reino Unido quando foi lançado em meados de 2009, seu terceiro disco. Bruscamente diferente dos anteriores, Humbug foi o disco que trouxe para o Arctic Monkeys o título de banda Indie. As musicas do Humbug não soam tão cruas quanto as dos discos anteriores, tem um quê mais maduro, mais bem elaborado. Em uma entrevista, quando perguntado o que iria mudar no novo album, Alex respondeu: novos cortes de cabelo. De fato, ao passar dos anos e em cada lançamento de album, os cortes de cabelo estavam diferente; mas não só isso. O próximo album da banda, Suck It And See, lançado em 2011, além do corte de cabelo radical do Alex alá Danny Zuko, o som da banda evoluiu quase que cem porcento. Várias inovações inundaram o disco, letras mais enigmáticas, mais participações dos outros membros da banda -nesse caso, o Matt Helders, baterista, que ganhou uma faixa quase inteira pra si-, e uma drástica evolução no estilo do Alex, o que influenciou tudo que diz respeito ao AM.
Preocupados cada vez mais com a imagem, tanto pessoal quanto musical, com o lançamento do album também veio os videoclipes, que em uma sequencia de Suck It And See, Black Treacle e Evil Twin (B-side), pode-se ver o Matt atuando em algo que pode ser considerado um curta com uma história de amor e ódio, drogas, bebedeira e pancadaria, mais uma vez transmitindo a evolução da banda de "aquela com o clipe dos palhacinhos", pra algo mais badass.
Agora em 2014, mais um album foi lançado. Ainda mais inovador que todos os outros. Buscando sons diferenciados, explorando outros sons e estilos, o Arctic Monkeys parece estar provando que não é só mais uma banda que pode ser qualificada como Indie. Cada disco pode agradar um publico, e como um conjunto, pode agradar a todos. Basta ter bom gosto e ouvidos aptos à mudanças, e o AM não decepciona.
Uauu onde eu estava? nao conhecia o musico hahaha mas fiquei feliz em adquirir mais conhecimento aqui <3
ResponderExcluirBeijos Joi Cardoso
Estante Diagonal