Oi, gente!
O post de hoje é só uma atualizaçãozinha boba que eu quis fazer, para mostrar para vocês quais são meus livros favoritos, e o porquê. É uma coisa bem "aleatória" mas eu senti que queria falar um pouco sobre esses livros, e lembrar como foi lê-los. Alguns eu li há bastante tempo então me perdoem se eu não lembrar 100% do enredo. O que importa, nesse caso aqui, é o que o livro me fez e faz sentir até hoje. O que eu lembro quando penso no livro e o que eu gostei neles, independente se lembro aquela primeira frase da página 127 ou não. Enfim, vamos?! vamos. ♥
A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak

Esse livro foi o primeiro que eu li e pensei: AI, MEU DEUS. Eu li sem parar. Foi uma obsessão tão grande, que, para vocês terem ideia, eu não fazia mais nada além de ler, ir para a escola (ler na escola, inclusive no intervalo que supostamente eu deveria estar conversando com meus amigos), assistia os jogos da copa do mundo, dormia e lia mais. Essa foi minha rotina por cinco dias em que eu li esse livro. Eu lembro disso porque eu me senti muito dentro do livro. Eu senti, na época, e essa é uma das coisas que fica, como se aqueles personagens fossem reais, e eu estivesse lendo suas histórias de vida, contadas para mim por uma personagem incomum - que, se você não sabe, é a morte. Eu tinha 14 anos quando li o livro, em 2010, e eu me apaixonei por cada palavra escrita ali. Eu li e li e li, e me emocionei com cada passagem do livro. Até hoje, cinco anos depois, eu pego o livro, releio algumas passagens, aprendo coisas novas e me sinto novamente como se eu estivesse no meio da copa do mundo de 2010, entre a segunda guerra mundial e um jogo da Alemanha.
O sentimento se mantém até hoje. É uma coisa que eu nunca, nunca vou perder. Esse livro foi o primeiro a qual eu dei o posto de "meu livro favorito".
Casório?! - Marian Keyes
Muitos dizem que esse é um dos piores livros da Marian Keyes, mas, é claro, eu discordo.
Esse foi o primeiro livro que li da Marian, e isso pode influenciar para minha decisão, sim, mas, como eu falei em A Menina que Roubava Livros: o que vale é o que senti enquanto lia, e eu me senti mais fisgada pela estória ainda. Também faz um pouco de tempo... talvez uns cinco anos, também. Eu li o livro emprestado de uma amiga da minha mãe, que não tinha lido ainda e me emprestou para que eu a dissesse o que achei do livro. Eu comecei a ler, e sendo um livro grande (+/- 700 páginas) eu demorei um pouco para finalizar, mas, o negócio é EU NÃO QUERIA FINALIZAR. E essa foi uma coisa que senti com mais livros da Marian Keyes. Como se isso fosse uma coisa que ela fizesse comigo. Eu nunca quero finalizar seus livros. As estórias são grandes, mas são grudentas. Elas pedem para serem lidas. O cotidiano dos personagens são tão bem descritos e correm de maneira tão corriqueira, que, como um bom livro sempre faz, a gente se sente amiga da personagem principal.
Tudo o que eu queria enquanto estava lendo esse livro, era agarrar minhas cobertas, encher uma xícara de café e passar o dia inteiro de inverno lendo sobre a vida de Lucy Sullivan.