Oi, gente! 

Como estão?

Hoje trouxe pra vocês a resenha de um livro que eu já tinha muito ouvido falar, mas nunca tinha sentido tanta vontade de ler. Isso me fez abrir o livro (ou e-book) sem expectativa nenhuma, o que fez a leitura valer muito mais a pena. Eu adoraria ler todos os livros assim, com as expectativas lá embaixo. Realmente aumenta nosso prazer ao ler.
Enfim, vamos a resenha de hoje?!

Tudo e Todas as Coisas (Everything Everything)


Sinopse: Minha doença é tão rara quanto famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode desencadear uma série de alergias. Não saio de casa. Nunca saí em toda minha vida. As únicas pessoas que já vi foram minha mãe e minha enfermeira, Carla. Eu estava acostumada com minha vida até o dia que ele chegou. Olho pela minha janela para o caminhão de mudança, e então o vejo. Ele é alto, magro e está vestindo preto da cabeça aos pés. Seus olhos são de um azul como o oceano. Ele me pega olhando-o e me encara. Olho de volta. Descubro que seu nome é Olly. Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre.
Ficha técnica:
Título Original: Everything, Everything || Páginas: 304 || Editora: Novo Conceito || Ano: 2015 || Autora: Nicola Yoon
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Madeline nunca saiu de casa. A jovem de dezoito anos convive com uma doença grave e rara, IDCG, que a torna alérgica a tudo e todas as coisas. Resumidamente, Madeline é alérgica ao mundo.

O livro começa no aniversário de dezoito anos de Madeline e nos mostra sua relação com a mãe e com a enfermeira, Carla, que é além de enfermeira, sua amiga. Logo depois vemos o acontecimento que muda a vida de Maddeline: uma nova família se muda para a casa ao lado.

Maddeline nunca esteve apaixonada, mas sabe, instantaneamente, no momento que ela o vê, algo nela está mudando. Maddeline observa Olly pela janela, seus movimentos suaves pela rua, o jeito que fala, a relação com os pais e a irmã, e o sorriso dele ao olhar para ela. O coração de Maddeline se derrete inteiramente só com o pensamento de estar perto de Olly.

Os dois logo começam uma amizade virtual, evoluindo para um sentimento mútuo, bonito e misterioso. Maddy – como Olly a chama – e o garoto conseguem se ver, dentro da casa-bolha de Maddeline, com a aprovação da enfermeira, e depois dessa primeira vez, tudo muda. Maddy passa a pensar em Olly vinte e quatro horas por dia, e a necessidade de vê-lo só aumenta, assim como as borboletas em seu estômago e as batidas descontroladas do coração.

Com o desenrolar do livro vemos a amizade de Maddy e Olly evoluir para algo mais intenso, e perigoso. Lemos esperando o pior, e sempre o pior, até que o plot twist nos pega de surpresa. São capítulos pequenos e envolventes que nos guiam até um final imprevisível e adorável – além de esperançoso.

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Eu praticamente nunca tinha tido vontade de ler esse livro. Sim, eu o via por aí, eu lia resenhas positivas e ouvia comentários sobre, mas eu nunca tive vontade de ler. Eu meio que me deixei esquecer a existência do livro, abaixar as expectativas, para depois ler. Nessa onda de e-books, encontrei Tudo e Todas as Coisas no meu caminho. E que bom que isso aconteceu.

Primeiro, preciso dizer que o livro não é NADA do que eu imaginava. Eu sabia que envolvia uma doença, e só isso, então eu logo pensei nessa onda de livros com personagens doentes onde as lágrimas rolam soltas no final. Eu já comecei a ler com meu lencinho no ombro. Vai que eu precisasse? Eu estava certa de que ensoparia o coitado. Porém, se você está como eu estava e espera daqui uma história chorosa, pode ir mudando esse pensamento. Eu encontrei em Everything, Everything uma narrativa simples, capítulos curtos, personagens inocentes, adoráveis, e uma trama adolescente quase água com açúcar. Se não fosse a doença da Maddy, que começa a narrativa do livro falando da condição de sua saúde, eu teria levado o livro como um romance adolescente comum. Mas a doença faz toda diferença aqui, e torna o livro o que ele é. 

A doença não está lá para nos fazer chorar, mas para ser o (como uma amiga apontou) TCHAN do livro. Tudo caminha de acordo com a doença, tudo gira em torno dela. Só precisamos descobrir o que acontecerá com a Maddy após se apaixonar perdidamente por Olly e colocar toda sua vida em risco. É gostoso acompanhar a evolução da relação do casalzinho principal. 

Tudo e Todas as Coisas foi uma surpresa do tipo mais UAU que eu tive nesse último mês de abril. Não esperava nada do que li, mas gostei de tudo o que vi ali. O livro é curtinho, com capítulos curtos, páginas quase em branco e uma linguagem que nos permite avançar muito rapidamente, fazendo assim a leitura ser bastante agradável e daquelas que a gente se prende por uma tarde inteira e quando vê, pff, acabou. 

Recomendo Tudo e Todas as Coisas para quem quer desapegar daquela ressaca terrível, ler livros rápidos e sem muito aprofundamento. É uma ótima pedida para dias chuvosos e com as pernas para o ar. E prepare-se para se apaixonar pelo Olly, também. ♥



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