Oi, gente! Como estão?
A resenha do livro #2 da Libby Lomax finalmente chegou! Vamos lá para um encontro com Marilyn Monroe?
Título Original: A Night In With Marilyn Monroe || Ano: 2015 || Editora: HarperCollins || Autora: Lucy Holliday || Série: Libby Lomax || Sinopse: Os últimos meses passaram como um furacão pela vida de Libby Lomax. Depois das confusões em que a atriz não tão bem sucedida se meteu com a ajuda da diva Audrey Hepburn, agora Libby não só está namorando o cara mais gato do planeta mas também parece ter encontrado uma alternativa profissional melhor que a anterior. É incrível como a vida pode melhorar! Mas seu otimismo tem vida curta. Logo ela percebe que Dillon O’Hara não é, nem de longe, o namorado perfeito que esperava, e seu melhor amigo, Ollie, parece ter esquecido de Libby em meio a tanta confusão. Ainda bem que Libby tem outra convidada mais que especial para lhe aconselhar... Agora é torcer para que desta vez Marilyn seja a chave para finalmente colocar a vida nos eixos!
Quando seu cupido é melhor amigo do azar, é de se estranhar que você encontre alguém tão maravilhoso, sensível, dedicado, bonito e, enfim, o pacote completo né? Mas Libby parece ter encontrado esse alguém especial e está andando nas nuvens com o fofo do Adam.
Depois de ter passado por maus bocados com seu ex-namorado, o galã complicado Dillon O'Hara - embora o final do livro #1 sugira um final feliz... - descobrimos como está a vida de Libby agora. A moça desistiu da carreira de atriz - amém - abriu um negócio próprio de confecção de joias inspiradas nas divas de Hollywood e anda com tudo nos eixos.
Uma pena que aquele tal cupido melhor amigo do azar tenha voltado e jogado tudo pelos ares! O bondoso Adam mostra sua verdade (fazendo a gente quase chorar de rir do momento vergonha alheia que a Libby protagoniza depois disso), sua irmã, Cass, é internada numa clínica de reabilitação, o problemático Dillon O'Hara (como é bom falar esse nome!) volta dos mortos, sua mãe continua preferindo a irmã mais nova, seu pai a convida para seu próximo casamento com uma mulher mais nova e com uma filha a qual o pai adora mais do que parece adorar Libby, e o Olly, o melhor amigo da nossa heroína, a chama para ajudar com os preparativos para a inauguração do seu novíssimo restaurante. UFFA, NÉ? Quase perdi o ar aqui.
É nesse mar de desastres que Libby se encontra, e é isso que faz a mágica acontecer. Depois de um péssimo dia e de estar se sentindo como o último biscoito esfarelado e esquecido no pacotinho, Libby volta ao seu apartamento e se deparad com a sedutora Marilyn Monroe no auge dos seus vinte e poucos anos, sentada em seu Chesterfield velho, exalando o cheiro do Channel nº5.
Marilyn tem muito o que ensinar a Libby, e muito o que conversar, também. Sobre família, amigos, pais ausentes, homens canalhas e estilo. É assim que começa a relação de Libby com Marilyn, e mais uma sessão magia Hollywoodiana para encher nossos corações e nos fazer gargalhar.
Libby está de volta!
Mais azarada, desastrada, louca e cheia de referências do que nunca.
Nesse segundo livro eu tive a certeza que queria ler até a lista de compras de supermercado da Lucy Holliday. Fiquei bem triste em não encontrar muito sobre ela na internet, porque queria perguntar se a autora queria se tornar minha melhor amiga. Vai que, né?! A escrita da Lucy me encantou demais em Uma Noite com Audrey Hepburn, e nesse livro se provou ser o tipo de escrita que eu amo e poderia passar a vida inteira lendo. Sério!
O clima mágico do primeiro livro também voltou aqui - e eu diria que até mais forte. Marilyn se mostra carente de amigos, e fica felicíssima por estar dividindo o apartamento com a Libby, pois agora vai poder ter uma melhor amiga só sua para poder dividir segredos, conversas pela madrugada, experiências e risadas.
As situações envolvendo a Marilyn se tornam cada vez mais reais e, ao vermos a estrela de Hollywood insegura com seus talentos, beleza e praticamente todos os aspectos da vida, é impossível não simpatizar com a "personagem" e querer tê-la por perto - se apenas fosse possível!
Apenas um aspecto do livro me deixou roendo as unhas e querendo chamar a Libby num cantinho e gritar com ela gentilmente: Olly! "Meu Deus, Libby, será que você poderia ir até seu amigo e ajudá-lo? Está claro que ele te ama e você não enxerga, sua tonta! Corre até ele, esquece os boy lixo que você se encanta debilmente e vai até o doce e querido Olly, de uma vez por todas!", mas todo livro tem seu casal Ross & Rachel, né? Aquele que tem toda a química para ficar junto, mas só eles não vêem assim! E eu gosto disso. Me deixa nervosa e mais ansiosa para a conclusão dessa história de anos (envolvendo queijos misteriosos), que, tenho certeza, está esperando para ser digna de Hollywood!
O final do livro deixa um gancho enorme para o terceiro, como eu esperava, e a ansiedade me comeu viva enquanto eu não pude pegar o livro final da trilogia e encarar as aventuras com a Grace Kelly até a última página! E eu quero muito saber: o que diabos tem naquele Chesterfield, gente? Porque eu quero um!
Mais uma vez a Lucy me fez rir, (gargalhar, chorar de rir), suspirar, me apaixonar, querer socar a Libby com a cabeça na parede, prender sua irmã e mãe num quartinho por duas semanas, adorar o adorável Bogdan, torcer pelo final feliz da Libby com o homem certo (que todos nós sabemos quem é!) e querer uma estrela de Hollywood na minha companhia.
Considerei a sequência à altura do anterior, e o livro é muito recomendado, sim! Se você ama Sophie Kinsella, gargalhadas altas, livro que te faz grudar as mãos na capa e não querer mais largar, Hollywood e um bom e velho clichê, pode abrir os olhos para essa série! Lucy promete muito com a história da Libby, e eu adoraria tê-la por muito mais tempo. ♡