Título Original: The Duke and I 
Autora: Julia Quinn
Ano: 2000 || Brasil: 2013
Editora: Arqueiro
Páginas: 288
Nota: 5/5

Sinopse: Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.

A sinopse do livro não faz jus à obra (como na maioria das vezes). Aqui somos apresentados à Daphne Bridgerton, a quarta filha dos Bridgertons, e toda sua birra. Sendo a primeira das filhas à "debutar", ou seja, estar disponível para o casamento, Daphne é totalmente protegida pelos irmãos - já que o pai falecera anos antes - principalmente o mais velho, Anthony.

O primogênito da família agora é o responsável por conceder à algum outro cavalheiro a mão de sua irmã em casamento, sendo ela Daphne ou alguma outra das garotas. 
Anthony é conhecido por ser um libertino e sempre seduzir as moças, mas sempre fugindo do matrimônio. No seu tempo em Oxford, Anthony se tornou muito amigo do duque de Hastings, Simon. 

A história do Simon é a mais tocante e aquela que move o livro, sendo essencial em cada detalhe. 



Simon fora rejeitado pelo pai quando criança, pois, devido à sua dificuldade na fala - muito controlada agora - o pai de Simon, o respeitado duque de Hastings, julgava o filho como idiota, afirmando por muitos anos que o garoto havia morrido (tamanho era seu desgosto). Ele queria esquecer de uma vez por todas que tivera um herdeiro...
O pequeno Simon, que vivia para agradar o pai e reconquistar seu afeto, tornou-se muito mais perseverante, não deixando nunca a força de vontade de lado. Dedicou sua vida à ser melhor em tudo o que fazia e a ser o contrário do que o pai achava/queria que ele fosse. 

Como tudo que o antigo duque mais presava era o ducado e a certeza de que seu título não fosse esquecido, Simon, movido à raiva, ficou determinado à levar uma vida sem casamento e sendo assim, sem filhos. 

Já para Daphne, que crescera numa família cheia de amor e filhos - tendo ela sete irmãos - não imaginava um casamento diferente daquele de seus pais, cheios de filhos e amor. 



É muito difícil escrever sobre um livro que gostei tanto! Foi realmente uma surpresa para mim, começar a ler um romance de época e me ver tanto nas personagens - bem, NA personagem, por que na verdade ó, Daphne e eu somos praticamente a mesma pessoa HAHAHA - e apreciar tanto a linguagem do livro. 

Conheci a Julia Quinn há pouco tempo, e nunca tinha lido nada da autora. Se eu soubesse que iria viciar na leitura a ponto de não dormir para terminar o livro, teria lido seus textos muito tempo atrás. 

Quem olha a capa do livro não imagina como a história é rica. Personagens espirituosos, engraçados (...) Linguagem fácil e fluida, com uma pitada hot e cenas pra lá de inesquecíveis, Julia Quinn tem a receita para um romance bem escrito e personagens bem construídos guardada à sete chaves (só pode!).
Comecei a ler o segundo volume dos Bridgertons e me vi apegada aos personagens tanto quanto em O Duque e Eu.

É leitura obrigatória para quem gosta daqueles romances surpreendentes. Não achei clichê, na-na-não. Nem um pouco previsível. Claro que o final feliz é esperado, mas há muitos acontecimentos no livro que o torna muito mais do que apenas um romancezinho.

Entretanto, fazia tempo que eu não sentia o amor transbordar de um livro como senti com O Duque e Eu. Fez meu coração se aquecer e sentir exatamente o que os personagens estavam sentindo. 

Leitura mais do que recomendada! 

Um Comentário

  1. Renata meu bem, amei a resenha e confesso que apesar de já ter visto muitas fotos deste livro no instagram, ainda não o conhecia. Parabéns pelas fotos, ficaram uma graça.

    Beijos querida e uma ótima semana.
    http://cabinedeleitura1.blogspot.com.br/

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