Oi, gente! 

Como estão vocês?

Voltando com a resenha. ♥ Que saudade eu estava de contar para vocês o que achei de um livro. 

Vamos lá para a resenha de hoje, que já começa maravilhosa: 



Mosquitolândia



“Meu nome é Mary Iris Malone, e eu não estou nada bem.” Após o inesperado divórcio dos pais, Mim Malone é arrastada de sua casa em Ohio para o árido Missis - sippi, onde passa a morar com o pai e a madrasta e a ser medicada contra a própria vontade. Porém, antes mesmo de a poeira da mudança baixar, ela descobre que a mãe está doente. Mim foge de sua nova vida e embarca em um ônibus com destino a seu verdadeiro lugar, o lar de sua mãe, e acaba encontrando alguns companheiros de viagem muito interessantes pelo caminho. Quando a jornada de mais de mil quilômetros toma rumos inesperados, ela precisa confrontar os próprios demô- nios e redefinir seus conceitos de amor, lealdade e sanidade. Com uma narrativa caleidoscópica e inesquecível, Mosquitolândia é uma odisseia contemporânea, uma história sobre as dificuldades do dia a dia e o que fazemos para enfrentá-las.




Meu nome é Mary Iris Malone, e eu não estou nada bem.


Mary Iris Malone, ou melhor, Mim, é uma adolescente de dezesseis anos que está passando por um momento depressivo na vida. Tudo está confuso, tudo parece estar de cabeça para baixo. Depois de ser chamada na sala da diretoria da escola, ela ouve uma conversa que não lhe agrada, e, esgotada, decide fugir. Pega todo o dinheiro que acha em casa e sai numa viagem solitária, mas que se mostrará cheia de imprevistos e aventuras. 


O livro começa já no olho do furacão. Não temos tempo de pensar sobre o que poderá acontecer. Tudo simplesmente acontece. Mim, a adolescente problema do livro, nossa narradora, também nos mostra a história de um ponto de vista sempre interessante nos livros: as cartas. Escrevendo para sua tia - um destinatário um tanto curioso - ela joga todas as suas dúvidas, suas mágoas, algumas explicações e fatos do passado, de uma forma mais íntima do que na narração real. As cartas nos dão uma visão panorâmica de todos os problemas de Mim e fazem com que o livro ganhe um ar muito mais... pessoal. Informal. E eu adorei isso. 
Não há nada, em todo o livro, que tenha me feito querer parar. Aliás, o li em menos de um dia, numa sala de espera em um hospital (não, o ambiente não era bom, mas tive o livro para tirar minha cabeça de coisas angustiantes), em poucas horas foram embora mais de 150 páginas. Qualquer livro que me prenda dessa forma merece + 5 estrelas, com absoluta certeza. 


Sou Mary Iris Malone e estou vazia, sem droga nenhuma dentro de mim. Tudo o que restou é uma vontade louca de fugir.”

Mas agora vamos falar de Mim. Cavar essa personagem tão cheia de vida, embora seja um pouco difícil acreditar que Mary Iris Malone tenha uma vida para ser chamada de sua. Com objetivos fortes, um gênio mais ainda, determinação na veia e um propósito, a personagem nos encanta com tanta personalidade. É dela, está lá o tempo todo e deve ser reconhecida. Mary Iris Malone é um exemplo a ser seguido. Alguém que arrisca, mesmo com medo, se coloca no mundo, se joga e está disposta a fazer os outros se jogarem também. Com companhias bem inusitadas durante toda sua viagem, ela pega de cada personagem coadjuvante uma característica; aprende com eles uma lição e deixa neles uma marca que nunca será esquecida. 

“No filme da minha vida, tenho cenas e falas, em vez de experiências e discussões. Em vez de amigos, um elenco; em vez de lugares, cenários.”

Assim como ela deixa sua marca em quem lê. Seja pela pintura de batom ou por seu jeito incrível de narrar uma história tão cheia de potencial, depois que a leitura de Mosquitolândia é finalizada, você nunca mais será o mesmo.



Bem, gente, é isso. 
Recomendo altamente que leiam Mosquitolândia. É realmente uma experiência e tanto. 
Agarrem seus batons, preparem a maquiagem de guerra e partam para a leitura!

Até o próximo post do BEDA. 
xoxo

5 Comentários

  1. oi, oi.

    eu adorei a sua resenha, principalmente o mistério que envolve na história. até anotei o nome do livro aqui pra procurar na livraria, pq tenho certeza que vou amar. gosto de histórias assim com muito drama e que envolva cartas no meio.

    bjs!
    Não me venha com desculpas

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  2. Oi Renata, tudo bem?
    Adorei sua resenha!
    Eu tenho vontade de ler esse livro a um bom tempo, mas nunca criei coragem para continuar o desejo.
    Eu consigo me ver lendo esse livro e tenho certeza que ele seria de muito agrado.
    Mim parece uma personagem super cativante, mesmo parecendo ter uma personalidade um pouco difícil.
    Abração,

    Vinicius
    omeninoeolivro.blogspot.com.br

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  3. Oi, Renata!
    Nossa, a sua foi a primeira resenha positiva que li sobre esse livro. Você se encontra naquele 1% das pessoas que gostaram.
    Beijos
    Balaio de Babados

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  4. Oi, Renata! Esse livro está na minha lista de desejados, mas assim como a Luiza aqui em cima, eu só li resenhas não muito positivas a respeito dele. Tinha desanimado... Que bom chegar aqui e encontrar uma opinião tão positiva! Pelos seus comentários, acredito que vou gostar muito também.

    Beijos, Entre Aspas

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  5. Eu nunca li resenhas sobre esse livro, e a sua sendo a primeira já me deixou com vontade de conferir a história, acho essa capa sensacional, muito bem construída e espero sentir o mesmo pelo conteúdo!

    Beijos e parabéns pela resenha!
    Dani Cruz
    blog-emcomum.blogspot.com.br

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